Presidente do Palmeiras alega fim de ciclo e diz que não pagará caro por técnico

Segundo o presidente Paulo Nobre, a saída do técnico Gilson Kleina não tem um motivo específico.
Na visão do dirigente do Palmeiras, tratava-se apenas de um momento oportuno para a troca.
"Entendemos que o futebol é feito de ciclos e que o dele no Palmeiras chegou ao fim", afirmou o presidente Paulo Nobre, na tarde de ontem.
Na partida contra o Goiás, sábado, no Pacaembu, o técnico do Palmeiras será o auxiliar Alberto Valentim, que está no clube desde o começo do ano
"A saída do Kleina era o melhor para o Palmeiras, e até mesmo para o próprio treinador", afirma Nobre.
"Nosso relacionamento com o Kleina foi muito bom e sou muito grato a ele", afirmou o dirigente.
Nobre afirma que já traçou o perfil do próximo comandante do Palmeiras. Mas negou-se a revelar detalhes, segundo ele, para não gerar especulação.
"Eu não tenho preconceito com nenhum técnico e vamos contratar com calma. Eu sei que há uma ansiedade do torcedor, mas a pressa não pode ser nossa inimiga", diz.
"Não quero dizer nada para não gerar muita especulação", afirma. "Do próximo técnico, espero a mesma seriedade da comissão técnica anterior. E que saiba entender a grandeza do Palmeiras", diz.
Independentemente do nome que virá, Nobre deixou claro que o próximo técnico do clube, a exemplo de Kleina, não terá um alto salário para os padrões do futebol – Kleina recebia R$ 200 mil fixos.
E que, também como o antigo treinador, terá parte de sua remuneração estipulada por metas conquistadas.
"Não só com o técnico, mas qualquer contrato no Palmeiras vai sempre levar em conta a responsabilidade com as finanças do clube".