Presidente do Sivapar diz acreditar que acordo seja firmado até o fim de julho

As negociações entre os presidentes sindicais que representam comerciantes e comerciários deverão ter início em 10 dias. A previsão foi feita por Edivaldo Cavalcante, do Sindicato do Comércio Varejista de Paranavaí e Região (Sivapar).
Os encontros entre os representantes das duas categorias serão para definir o reajuste salarial dos empregados, o calendário comercial e outras questões ligadas à relação de trabalho nas lojas do centro e dos bairros, nos mercados e no shopping.
De acordo com Cavalcante, a expectativa é que as reuniões se estendam por, no máximo, 30 dias. Assim, até o final de julho já seria possível assinar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que terá validade até 31 de maio de 2018.
Até que o acordo entre os líderes das duas categorias seja firmado oficialmente, não há alterações no funcionamento do comércio de rua de Paranavaí. Por isso, o expediente neste sábado e no final de semana que vem será das 9 às 17 horas, como é costume nas duas primeiras semanas do mês.
Segundo Cavalcante, a jornada de trabalho estendida será remunerada retroativamente assim que a nova CCT entrar em vigor, considerando os índices fechados pelos representantes sindicais.
REAJUSTE – O presidente do Sivapar disse que considera inviável a proposta de garantir 10% de reajuste salarial aos comerciários, considerando os pouco mais de 3% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A projeção dele é que ficará entre 4% e 5%.
CALENDÁRIO – Os dias e horários de abertura do comércio também serão discutidos, mas a proposta deve partir da classe patronal, conforme explicou Cavalcante. As sugestões já foram elaboradas e incluem queimas de estoque, promoções especiais, abertura do comércio em datas comemorativas e nas semanas que antecedem o Natal.
LEGITIMIDADE – De acordo com o líder dos patrões, o acordo firmado entre as duas categorias terá validade, independentemente das decisões judiciais que serão tomadas daqui para frente. Ele se referiu ao questionamento do resultado da eleição que deu a presidência do Sindicato dos Empregados no Comércio de Paranavaí (Sindoscom) a Leila Vanda Aguiar. A acusação é que houve fraude nos resultados, mas o caso ainda não foi decidido pela Justiça do Trabalho.