Presidente minimiza saída de Lorenzetti
“O Rogério nunca se identificou com o PMDB. Vai buscar a sua identidade, viabilizar a candidatura (pré-candidatura a deputado federal) como achar melhor”.
Assim o presidente da Comissão Provisória do PMDB, Valdir Tetilla, classifica a decisão de Rogério Lorenzetti de deixar o partido. A saída foi comunicada a ele anteontem, dia 18, através da carta em que o ex-prefeito elenca as razões.
Por outro lado, Valdir Tetilla avalia que o seu desafio é reorganizar o partido, já com vistas ao próximo pleito e a eleição de prefeito, em 2020. Hoje, analisa, o PMDB tem candidatos a deputado. São citados nesta lista o empresário Valdemar Delatorre para federal e o próprio presidente Tetilla para estadual.
Ele discorda de que a citada corrupção seja motivo para deixar o PMDB. Entende que a corrupção é das pessoas e que “gente mal intencionada tem em todos os partidos”. Tanto que acha que é preciso estimular as pessoas de bem para participar.
Ele faz um chamamento ao “PMDB velho de guerra” e lamenta que integrantes usem o partido para projetos políticos apenas. Adverte que tal ponderação não se refere a Lorenzetti.
No desafio da reconstrução, a meta de transformar a Comissão Provisória em Diretório Municipal, o que confere mais autonomia. O PMDB tem relacionados cerca de 700 filiados, dos quais, aproximadamente 500 são classificados como “em atividade”.