Preso por linchamento diz estar arrependido e aponta suspeito
GUARUJÁ – O segundo suspeito de participar do linchamento da dona de casa Fabiane de Jesus, 33, em Guarujá, foi preso na madrugada de ontem e disse estar arrependido do crime.
O ajudante geral de 19 anos admitiu ter passado com a bicicleta na cabeça de Fabiane por duas vezes quando ela estava "machucada e desmaiada". A agressão aparece no vídeo filmado por testemunhas no último sábado.
Ele foi detido na casa de uma tia e não ofereceu resistência.
Em depoimento, ele disse que está muito arrependido do crime e que foi influenciado pelos boatos divulgados nas redes sociais e pelas pessoas que estavam no local.
Também disse ter reconhecido um homem com quem jogava futebol, chamado Alex, que agrediu "muito" a dona de casa enquanto dizia: "É ela mesma, tem que matar".
O ajudante geral disse que estava em casa, no bairro Morrinhos 3, quando ouviu barulhos vindos da rua e saiu de bicicleta para ver o que era.
Encontrou pessoas segurando fotos nas mãos e gritando: "É ela, é essa a mulher!". Centenas de pessoas, segundo ele, xingavam Fabiane e pegavam pedaços de madeira para agredi-la.
"A acusação era que ela arrancava o coração e os olhos de crianças para rituais", disse no depoimento. Logo em seguida, continua, ouviu gritos para parar, porque a vítima não seria a mulher procurada.
Quando uma das pessoas lhe mostrou uma foto e disse que não era a suspeita de sequestrar crianças, Lopes desceu da bicicleta e levantou a cabeça de Fabiane para comparar com o retrato.
Em dúvida, disse que decidiu parar de agredi-la.
De acordo com op ajudante geral, o boato de que uma mulher sequestrava crianças para rituais de magia negra corria pela comunidade havia cerca de uma semana.
O preso tem passagem de seis meses na Fundação Casa por tráfico de drogas.
O ajudante geral de 19 anos admitiu ter passado com a bicicleta na cabeça de Fabiane por duas vezes quando ela estava "machucada e desmaiada". A agressão aparece no vídeo filmado por testemunhas no último sábado.
Ele foi detido na casa de uma tia e não ofereceu resistência.
Em depoimento, ele disse que está muito arrependido do crime e que foi influenciado pelos boatos divulgados nas redes sociais e pelas pessoas que estavam no local.
Também disse ter reconhecido um homem com quem jogava futebol, chamado Alex, que agrediu "muito" a dona de casa enquanto dizia: "É ela mesma, tem que matar".
O ajudante geral disse que estava em casa, no bairro Morrinhos 3, quando ouviu barulhos vindos da rua e saiu de bicicleta para ver o que era.
Encontrou pessoas segurando fotos nas mãos e gritando: "É ela, é essa a mulher!". Centenas de pessoas, segundo ele, xingavam Fabiane e pegavam pedaços de madeira para agredi-la.
"A acusação era que ela arrancava o coração e os olhos de crianças para rituais", disse no depoimento. Logo em seguida, continua, ouviu gritos para parar, porque a vítima não seria a mulher procurada.
Quando uma das pessoas lhe mostrou uma foto e disse que não era a suspeita de sequestrar crianças, Lopes desceu da bicicleta e levantou a cabeça de Fabiane para comparar com o retrato.
Em dúvida, disse que decidiu parar de agredi-la.
De acordo com op ajudante geral, o boato de que uma mulher sequestrava crianças para rituais de magia negra corria pela comunidade havia cerca de uma semana.
O preso tem passagem de seis meses na Fundação Casa por tráfico de drogas.