Pretos golearam Brancos em jogo de confraternização

Após dois anos sem ser disputada, foi reeditada na segunda-feira, 13, na Chácara do Silas, em Paranavaí, a Confraternização entre Pretos e Brancos (37ª edição), em homenagem à lei (assinada em 13/05/1888) que aboliu a escravidão no Brasil.
A equipe dos atletas Pretos goleou a equipe dos atletas Brancos por 4 a 0. Equipes e gols: Pretos – Caldeira, Silvinho, Amaral, Dada, Silvinho Jr, Dejair (1), Edson Neguinho, Etienne (2), Argeu e Léo Mata Grama (1).
Brancos: Rodrigo, Carlinhos Mazzin, Zé Miguel, Frances, Kaká, Junior, Cláudio Luiz, Vinicius e João Vitor. O árbitro foi o Índio (João Pedro de Souza).
Foram agraciados com medalhas doadas pelo deputado Teruo Kato, o preto mais velho Léo Mata Grama (58 anos), o atleta mais preto Amaral, o artilheiro do jogo Etienne (com dois gols), o melhor goleiro Caldeira, o atleta Amaral destaque dos Pretos e Carlinhos Mazzin pelos Brancos.
Marcaram presença na Chácara do Silas, secretários municipais (Nivaldo Mazzin e Márcio Leiteiro), vereadores, o ex-prefeito José Augusto, diretor da Semel (Paulo Franzini), comerciantes, atletas e familiares e convidados do anfitrião Silas. O som esteve a cargo do Grupo Sem Opção (Amaporã).
O evento que surgiu graças à mobilização do ex-técnico do Atlético Paranavaí, Biga (in memoriam), no Estádio Natal Francisco (Praça dos Pioneiros), teve ainda jogos nos campos do Clube Campestre, Associação dos Vereadores, Waldemiro Wagner, Banestado, Caixa Econômica e por último na Chácara do Silas, sempre com ajuda do ex-vereador Pedro Erédia. Anteriormente eram disputados dois jogos (novos e velhos) este ano apenas atletas velhos participaram.
A coordenação agradece a ajuda do prefeito Rogério Lorenzetti, José Augusto Felipe, José Galvão, Rádio Paranavaí, vereador Barini, Elmo (Peg Calce), Márcio Leiteiro, Alcides (Marin Esportes), Rubens Felippe, Marina (Fênix), Casinha, LS Carnes, João Lopa e Jair Dalólio. Segundo o ex-atleta e técnico Silas Sanches a intenção é dar continuidade à confraternização que virou tradição em Paranavaí em 2014, mas ele espera contar com o apoio e ajuda dos amigos.