Produtores de mandioca vão debater a crise no setor
Um grupo de lideranças paranavaienses está convidando produtores de mandioca de toda a Macrorregião Noroeste para uma reunião em Graciosa para debater a crise no setor com preços que não cobrem os custos de produção.
Entre outros temas, vão decidir eventuais manifestações e fortalecimento da categoria com a reativação da Associação de produtores. A reunião será às 18h, no Salão Paroquial de Graciosa.
O agricultor Dionísio Heiddemann informou ontem que o preço médio está em R$ 150,00 a tonelada da raiz. O preço não faz frente aos custos, que ultrapassam os R$ 240,00, reclama. Com isso, poucos produtores estão colhendo. Só colhem mandioca aqueles que precisam devolver terra arrendada ou para honrar compromissos financeiros.
Ele antecipa que, a partir da decisão, todos deverão parar suas colheitas. Heiddemann informa também que a política de preço mínimo do Governo Federal é outro assunto que deverá estar em pauta.
NÚMEROS – A tonelada chegou a ser comercializada por R$ 140,00 no mês de janeiro, muito aquém das cotações médias oficiais de R$ 178,00 a tonelada. Esse preço também está abaixo do mínimo garantido pelo Governo Federal através da Conab – Companhia Nacional de Abastecimento – atualmente R$ 170,00 a tonelada para a região Centro Sul.
O problema em relação a tais valores é que o custo de produção ultrapassa R$ 240,00, sem contar duas recentes elevações de insumos. O custo médio apurado no Estado é um pouco inferior – R$ 196,43 a tonelada para mandioca de um ciclo (um ano). No caso da mandioca de dois ciclos (dois anos) o custo se eleva para R$ 205,55.
O Paraná deve colher nesta safra (2014/2015) cerca de 04 milhões de toneladas, o que representaria crescimento de apenas 5% em relação à safra anterior. Cerca de 52% do total plantado se concentram na Macrorregião Noroeste.
Portanto, a produção deve ser algo em torno de 20,8 milhões de toneladas na região. A área total com plantio no Paraná é de 165.352 hectares, dos quais, 85.983 no Noroeste.
INSTABILIDADE – O preço da mandioca tem variado muito ao longo dos anos. Em dezembro de 2013 a cotação oficial indicava R$ 550,00 a tonelada. Porém, um ano depois, em dezembro último, a mesma tonelada foi vendida a R$ 219,00 – redução de 60,18%.
Entre outros temas, vão decidir eventuais manifestações e fortalecimento da categoria com a reativação da Associação de produtores. A reunião será às 18h, no Salão Paroquial de Graciosa.
O agricultor Dionísio Heiddemann informou ontem que o preço médio está em R$ 150,00 a tonelada da raiz. O preço não faz frente aos custos, que ultrapassam os R$ 240,00, reclama. Com isso, poucos produtores estão colhendo. Só colhem mandioca aqueles que precisam devolver terra arrendada ou para honrar compromissos financeiros.
Ele antecipa que, a partir da decisão, todos deverão parar suas colheitas. Heiddemann informa também que a política de preço mínimo do Governo Federal é outro assunto que deverá estar em pauta.
NÚMEROS – A tonelada chegou a ser comercializada por R$ 140,00 no mês de janeiro, muito aquém das cotações médias oficiais de R$ 178,00 a tonelada. Esse preço também está abaixo do mínimo garantido pelo Governo Federal através da Conab – Companhia Nacional de Abastecimento – atualmente R$ 170,00 a tonelada para a região Centro Sul.
O problema em relação a tais valores é que o custo de produção ultrapassa R$ 240,00, sem contar duas recentes elevações de insumos. O custo médio apurado no Estado é um pouco inferior – R$ 196,43 a tonelada para mandioca de um ciclo (um ano). No caso da mandioca de dois ciclos (dois anos) o custo se eleva para R$ 205,55.
O Paraná deve colher nesta safra (2014/2015) cerca de 04 milhões de toneladas, o que representaria crescimento de apenas 5% em relação à safra anterior. Cerca de 52% do total plantado se concentram na Macrorregião Noroeste.
Portanto, a produção deve ser algo em torno de 20,8 milhões de toneladas na região. A área total com plantio no Paraná é de 165.352 hectares, dos quais, 85.983 no Noroeste.
INSTABILIDADE – O preço da mandioca tem variado muito ao longo dos anos. Em dezembro de 2013 a cotação oficial indicava R$ 550,00 a tonelada. Porém, um ano depois, em dezembro último, a mesma tonelada foi vendida a R$ 219,00 – redução de 60,18%.