Produtores defendem política de preço para o setor da mandioca
Mais de 200 produtores rurais da Região Macronoroeste do Paraná se reuniram sexta-feira à noite no Salão Paroquial do Distrito de Graciosa, em Paranavaí. Na pauta, a crise da mandiocultura e os próximos passos do setor para superar o momento difícil com relação aos preços abaixo dos custos de produção. Por conta disso, a Associação dos Produtores de Mandioca – Aproman – defendeu uma política de preço para o setor.
Para o presidente da reativada Aproman, Francisco Abrunhoza Androvicis, 41anos, é preciso trabalhar com estabilidade, a partir de uma política de preço mínimo e máximo, reduzindo as incertezas vividas nos últimos anos, a partir de oscilações.
Em dezembro de 2013, por exemplo, a tonelada da raiz chegou a ser comercializada a R$ 600,00. Em contrapartida, no último mês de dezembro não passou de 170,00, atingindo o preço mais baixo em janeiro de 2015. Há registros de até R$ 140,00 na região contra o custo de produção perto dos R$ 200,00. Hoje está em R$ 150,00.
Visando atingir os objetivos, o presidente, morador em Maria Helena, região de Umuarama, prega organização e união entre os produtores. Ele não descarta protestos, inclusive com bloqueios e fechamento de rodovias caso as reivindicações não sejam atendidas.
REUNIÃO COM A INDÚSTRIA – Como ação imediata, informa que na quarta-feira a associação vai se reunir com representantes da indústria de fécula para tentar um entendimento quanto ao preço mínimo, pelo menos equilibrando as contas do produtor. Caso contrário, não está descartada a interrupção da colheita. Uma data de referência para eventual paralisação é 15 de março.
Já neste encontro de quarta-feira ele quer definir outros temas, tais como contratos de entrega. Avalia o presidente que o agricultor deva entregar o produto na fecularia mais perto da sua roça, reduzindo custos com transporte. Hoje há uma concorrência sem lógica, que impede o formato. Para tal, analisa, a coordenação passaria a ser da associação, a partir da disposição geográfica.
Ainda como fruto da organização, Androvicis fala da possibilidade de compras coletivas e contratação de serviços, o que resulta em grande economia. Convênios também são vantagens adicionais para o associado. Sobe a força da mandiocultura paranaense, lembra que atualmente 60% da fécula brasileira são produzidos no Estado.
AÇÃO POLÍTICA – Em outra frente, a Aproman vai trabalhar politicamente para a melhoria do setor. Androvicis defende a alternativa de novos mercados, tal como a adição da fécula na farinha de trigo, projeto que tramitou no Congresso Nacional, mas que foi vetado pelo Executivo. Ele disse ainda que vem tentando uma audiência com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, para expor a gravidade da crise no setor.
A Aproman nasceu no início dos anos 2000 com caráter regional. Estava desativada e retorna agora, mais ampla e com alcance estadual/nacional. Ex-diretor da Aproman, Mateus Hobold lembra que eram poucos sócios, não mais do que 30 produtores.
Na etapa iniciada agora, a associação tem caráter amplo e já conta com mais de 500 associados. Apenas na reunião de anteontem foram 196 adesões.
Ainda no evento, o presidente do Sindicato Rural de Paranavaí, Ivo Pierin Júnior, falou da importância de organizar o setor com visão de longo prazo. Ele colocou a estrutura sindical à disposição para ajudar nesta fase, cedendo, inclusive, as instalações para ser sede também da Aproman. Ele antecipou algumas ideias para trabalhar também na frente política.
Para o presidente da reativada Aproman, Francisco Abrunhoza Androvicis, 41anos, é preciso trabalhar com estabilidade, a partir de uma política de preço mínimo e máximo, reduzindo as incertezas vividas nos últimos anos, a partir de oscilações.
Em dezembro de 2013, por exemplo, a tonelada da raiz chegou a ser comercializada a R$ 600,00. Em contrapartida, no último mês de dezembro não passou de 170,00, atingindo o preço mais baixo em janeiro de 2015. Há registros de até R$ 140,00 na região contra o custo de produção perto dos R$ 200,00. Hoje está em R$ 150,00.
Visando atingir os objetivos, o presidente, morador em Maria Helena, região de Umuarama, prega organização e união entre os produtores. Ele não descarta protestos, inclusive com bloqueios e fechamento de rodovias caso as reivindicações não sejam atendidas.
REUNIÃO COM A INDÚSTRIA – Como ação imediata, informa que na quarta-feira a associação vai se reunir com representantes da indústria de fécula para tentar um entendimento quanto ao preço mínimo, pelo menos equilibrando as contas do produtor. Caso contrário, não está descartada a interrupção da colheita. Uma data de referência para eventual paralisação é 15 de março.
Já neste encontro de quarta-feira ele quer definir outros temas, tais como contratos de entrega. Avalia o presidente que o agricultor deva entregar o produto na fecularia mais perto da sua roça, reduzindo custos com transporte. Hoje há uma concorrência sem lógica, que impede o formato. Para tal, analisa, a coordenação passaria a ser da associação, a partir da disposição geográfica.
Ainda como fruto da organização, Androvicis fala da possibilidade de compras coletivas e contratação de serviços, o que resulta em grande economia. Convênios também são vantagens adicionais para o associado. Sobe a força da mandiocultura paranaense, lembra que atualmente 60% da fécula brasileira são produzidos no Estado.
AÇÃO POLÍTICA – Em outra frente, a Aproman vai trabalhar politicamente para a melhoria do setor. Androvicis defende a alternativa de novos mercados, tal como a adição da fécula na farinha de trigo, projeto que tramitou no Congresso Nacional, mas que foi vetado pelo Executivo. Ele disse ainda que vem tentando uma audiência com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, para expor a gravidade da crise no setor.
A Aproman nasceu no início dos anos 2000 com caráter regional. Estava desativada e retorna agora, mais ampla e com alcance estadual/nacional. Ex-diretor da Aproman, Mateus Hobold lembra que eram poucos sócios, não mais do que 30 produtores.
Na etapa iniciada agora, a associação tem caráter amplo e já conta com mais de 500 associados. Apenas na reunião de anteontem foram 196 adesões.
Ainda no evento, o presidente do Sindicato Rural de Paranavaí, Ivo Pierin Júnior, falou da importância de organizar o setor com visão de longo prazo. Ele colocou a estrutura sindical à disposição para ajudar nesta fase, cedendo, inclusive, as instalações para ser sede também da Aproman. Ele antecipou algumas ideias para trabalhar também na frente política.