Professores da rede estadual decidem manter a greve
Professores e demais profissionais da educação da região Noroeste devem começar a semana em greve. Eles decidiram manter a paralisação ontem à tarde, em assembleia na sede do Sindicato dos Bancários em Paranavaí. Os grevistas consideraram que a proposta do Governo do Estado representou poucos avanços para a categoria.
Com isso, a coordenação local participa hoje da avaliação estadual e levará a posição dos profissionais do Noroeste pela rejeição das propostas e manutenção da greve.
Presidente da APP-Sindicato, José Manoel de Souza diz que o movimento se manteve com alto índice de adesão. De acordo com ele, 95% dos profissionais estão parados em Paranavaí. Na região são cerca de 90%, diz. No primeiro dia da paralisação, o Núcleo Regional de Educação confirmou que cerca de 86% da categoria aderiram.
José Manoel de Souza pede apoio da comunidade. Com isso, recomenda, os pais não devem mandar seus filhos para a escola. A recomendação do Núcleo de Educação é de que as crianças devem continuar indo à escola normalmente. Para professores que não aderiram, a orientação é para que ministrem as aulas, independente do número de estudantes em sala.
O Núcleo também distribuiu uma nota do Governo do Estado, com o seguinte teor:
O Governo do Estado reafirmou o compromisso com o magistério estadual de ampliar a hora-atividade, incluir na lei da data-base um artigo estabelecendo que nenhum servidor público receberá salário abaixo do piso mínimo regional, revogar o desconto do auxílio transporte em casos de tratamento de saúde e estabeleceu um cronograma de pagamento de progressões e promoções de professores e funcionários. Mesmo assim o sindicato não ficou satisfeito, porém é importante que Profissionais da Educação e sociedade tenham conhecimento dos avanços propostos pelo governo.
HORA-ATIVIDADE – Hoje os professores têm 30% de hora-atividade. A demanda restante, 3,33%, será em forma de compensação financeira, o que representa uma fração de cerca de meia aula, de outubro até o fim do ano e o compromisso da implantação pedagógica definitiva no início do próximo ano letivo.
SALÁRIO DE FUNCIONÁRIOS DAS ESCOLAS – é incluir na lei da data-base um artigo estabelecendo que nenhum servidor público receberá salário abaixo do piso mínimo regional, que varia de R$ 948,20 a R$ 1.905,60. A medida anunciada na reunião do governo com o sindicato dos professores beneficiará diretamente funcionários das escolas estaduais, como merendeiras.
AUXÍLIO-TRANSPORTE – O governo encaminhou à PGE pedido de revogação do desconto do auxílio transporte em casos de tratamento de saúde. O governo também igualará os valores do benefício dos funcionários de 40 horas ao auxílio transporte dos professores que cumprem 20 horas. A diferença é de R$ 88,00.
PISO SALARIAL – O Governo do Estado manteve a proposta de aumento salarial de 6,5% para os professores, mesmo índice que será aplicado às demais categorias de servidores do estado na data-base. Mesmo abaixo dos 8,32% pedidos pelo sindicato, o piso salarial nacional do magistério continuará sendo cumprido no Paraná.
PROGRESSÕES E PROMOÇÕES – Para ter fluxo financeiro para cumprir a hora-atividade, o governo fará o pagamento dos débitos anteriores em parcelas mensais de maio a fevereiro de 2015. Se houver condições financeiras, as parcelas serão quitadas em dezembro.
Com isso, a coordenação local participa hoje da avaliação estadual e levará a posição dos profissionais do Noroeste pela rejeição das propostas e manutenção da greve.
Presidente da APP-Sindicato, José Manoel de Souza diz que o movimento se manteve com alto índice de adesão. De acordo com ele, 95% dos profissionais estão parados em Paranavaí. Na região são cerca de 90%, diz. No primeiro dia da paralisação, o Núcleo Regional de Educação confirmou que cerca de 86% da categoria aderiram.
José Manoel de Souza pede apoio da comunidade. Com isso, recomenda, os pais não devem mandar seus filhos para a escola. A recomendação do Núcleo de Educação é de que as crianças devem continuar indo à escola normalmente. Para professores que não aderiram, a orientação é para que ministrem as aulas, independente do número de estudantes em sala.
O Núcleo também distribuiu uma nota do Governo do Estado, com o seguinte teor:
O Governo do Estado reafirmou o compromisso com o magistério estadual de ampliar a hora-atividade, incluir na lei da data-base um artigo estabelecendo que nenhum servidor público receberá salário abaixo do piso mínimo regional, revogar o desconto do auxílio transporte em casos de tratamento de saúde e estabeleceu um cronograma de pagamento de progressões e promoções de professores e funcionários. Mesmo assim o sindicato não ficou satisfeito, porém é importante que Profissionais da Educação e sociedade tenham conhecimento dos avanços propostos pelo governo.
HORA-ATIVIDADE – Hoje os professores têm 30% de hora-atividade. A demanda restante, 3,33%, será em forma de compensação financeira, o que representa uma fração de cerca de meia aula, de outubro até o fim do ano e o compromisso da implantação pedagógica definitiva no início do próximo ano letivo.
SALÁRIO DE FUNCIONÁRIOS DAS ESCOLAS – é incluir na lei da data-base um artigo estabelecendo que nenhum servidor público receberá salário abaixo do piso mínimo regional, que varia de R$ 948,20 a R$ 1.905,60. A medida anunciada na reunião do governo com o sindicato dos professores beneficiará diretamente funcionários das escolas estaduais, como merendeiras.
AUXÍLIO-TRANSPORTE – O governo encaminhou à PGE pedido de revogação do desconto do auxílio transporte em casos de tratamento de saúde. O governo também igualará os valores do benefício dos funcionários de 40 horas ao auxílio transporte dos professores que cumprem 20 horas. A diferença é de R$ 88,00.
PISO SALARIAL – O Governo do Estado manteve a proposta de aumento salarial de 6,5% para os professores, mesmo índice que será aplicado às demais categorias de servidores do estado na data-base. Mesmo abaixo dos 8,32% pedidos pelo sindicato, o piso salarial nacional do magistério continuará sendo cumprido no Paraná.
PROGRESSÕES E PROMOÇÕES – Para ter fluxo financeiro para cumprir a hora-atividade, o governo fará o pagamento dos débitos anteriores em parcelas mensais de maio a fevereiro de 2015. Se houver condições financeiras, as parcelas serão quitadas em dezembro.