Professores de Planaltina do Paraná fazem um dia de paralisação
Os mais de 500 alunos do ensino infantil e fundamental de Planaltina do Paraná tiveram uma desagradável surpresa ao irem à aula ontem – os portões das escolas fechados.
Os 47 professores da rede municipal fizeram um dia de paralisação, reivindicando o reajuste da categoria para o piso nacional de R$ 2.034,00 para 40 horas/aula.
“No final do ano passado a administração municipal se comprometeu que assim que o índice com a folha caísse para 51,30% iriam encaminhar o projeto de reajuste para a Câmara e isso não aconteceu”, disse a contadora da APP, Eliane da Costa Silva, que esteve intermediando as negociações durante a tarde de ontem.
No final do ano letivo de 2015 os professores municipais de Planaltina do Paraná já haviam decretado greve, que durou cerca de 20 dias. As demandas dos professores eram de pagamento das parcelas atrasadas referente a 2014 e o pagamento do piso nacional de 2015.
“Nenhum dos itens do acordo foram honrados, o índice caiu para 51,19% abaixo do índice proposto e mesmo assim não reajustaram os salários dos professores”, disse a contadora da APP.
Eliane disse que a administração municipal alega que em ano eleitoral é vedado reajustar os salários dos servidores. “O piso salarial assim como a data base pode ser dada a qualquer momento, mesmo em ano eleitoral”, disse a sindicalista.
A prefeita Marisa Basso Madeiras alega que mesmo com o índice abaixo de 51,30% a administração municipal não poderia realizar o reajuste dos salários para o piso nacional. “Só conseguimos o índice nos últimos dias de março, não houve tempo para encaminhar o projeto de reajuste para a Câmara, e a partir de abril a lei eleitoral proíbe reajuste dos servidores”, argumentou a gestora.
Marisa disse ainda que para alcançar o índice houve corte de gastos e na folha de pagamento com exoneração de comissionados. “Fizemos cortes, só pra ter uma ideia estou com três secretários, o da Educação, Saúde e Ação Social, e a nossa arrecadação e os valores de repasses caindo”, disse.
A prefeita relatou ainda que está orientando os professores a entrarem na justiça para que o reajuste seja realizado. “Se eu fizer por conta respondo por improbidade administrativa, já com o respaldo de uma determinação judicial ficamos amparados”.
Estava prevista para ontem uma reunião entre professores e administração municipal, para uma nova rodada de negociações, onde as propostas seriam repassadas aos professores em Assembleia, que até o fechamento da matéria ainda não havia começado. “Caso não cumpram o que o termo assinado em 2015 prevê a possibilidade de greve é grande”, disse a sindicalista. Além do atrasado de 2015 o município terá que pagar aos professores os meses de atraso referentes a 2016, caso o reajuste seja aprovado.
Os 47 professores da rede municipal fizeram um dia de paralisação, reivindicando o reajuste da categoria para o piso nacional de R$ 2.034,00 para 40 horas/aula.
“No final do ano passado a administração municipal se comprometeu que assim que o índice com a folha caísse para 51,30% iriam encaminhar o projeto de reajuste para a Câmara e isso não aconteceu”, disse a contadora da APP, Eliane da Costa Silva, que esteve intermediando as negociações durante a tarde de ontem.
No final do ano letivo de 2015 os professores municipais de Planaltina do Paraná já haviam decretado greve, que durou cerca de 20 dias. As demandas dos professores eram de pagamento das parcelas atrasadas referente a 2014 e o pagamento do piso nacional de 2015.
“Nenhum dos itens do acordo foram honrados, o índice caiu para 51,19% abaixo do índice proposto e mesmo assim não reajustaram os salários dos professores”, disse a contadora da APP.
Eliane disse que a administração municipal alega que em ano eleitoral é vedado reajustar os salários dos servidores. “O piso salarial assim como a data base pode ser dada a qualquer momento, mesmo em ano eleitoral”, disse a sindicalista.
A prefeita Marisa Basso Madeiras alega que mesmo com o índice abaixo de 51,30% a administração municipal não poderia realizar o reajuste dos salários para o piso nacional. “Só conseguimos o índice nos últimos dias de março, não houve tempo para encaminhar o projeto de reajuste para a Câmara, e a partir de abril a lei eleitoral proíbe reajuste dos servidores”, argumentou a gestora.
Marisa disse ainda que para alcançar o índice houve corte de gastos e na folha de pagamento com exoneração de comissionados. “Fizemos cortes, só pra ter uma ideia estou com três secretários, o da Educação, Saúde e Ação Social, e a nossa arrecadação e os valores de repasses caindo”, disse.
A prefeita relatou ainda que está orientando os professores a entrarem na justiça para que o reajuste seja realizado. “Se eu fizer por conta respondo por improbidade administrativa, já com o respaldo de uma determinação judicial ficamos amparados”.
Estava prevista para ontem uma reunião entre professores e administração municipal, para uma nova rodada de negociações, onde as propostas seriam repassadas aos professores em Assembleia, que até o fechamento da matéria ainda não havia começado. “Caso não cumpram o que o termo assinado em 2015 prevê a possibilidade de greve é grande”, disse a sindicalista. Além do atrasado de 2015 o município terá que pagar aos professores os meses de atraso referentes a 2016, caso o reajuste seja aprovado.