Promessas, rimas e chavões. Vale tudo na disputa pelo voto de vereador
Quem acompanha o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV em Paranavaí tem em mente pelo menos uma expressão engraçada ou diferente envolvendo os mais de 120 candidatos a vereador. São frases feitas, algumas promessas descabidas e rimas que visam ser populares.
Os candidatos com final “100” não tiveram dúvida e emendaram a rima “vote bem, vote…”.
Rima com o nome e trocadilhos são igualmente comuns. Outros preferem ser relacionados ao ofício ou à empresa onde prestam serviços, uma forma de facilitar a identificação por parte do eleitor.
Do NIS, do PA, da saúde, do lanche, da ótica, polidor, professor e por aí vai. Há os que capricham nos gestos para chamar a atenção. Vale dancinha, risada e tirar o chapéu.
O horário eleitoral também é pródigo em feitos extraordinários e promessas ainda mais mirabolantes, extrapolando, e muito, o papel do vereador.
Um candidato se revela “pai” da verba gorda para o asfalto no seu bairro, enquanto outro postulante jura que levou asfalto a fundo perdido para a sua área da cidade.
Profissional de saúde ou não, o tema é preocupação geral. Praticamente todos falam em mais saúde, educação e cidadania.
Com tanta promessa, é inevitável o exagero e até alguns equívocos. Um candidato garante que vai transformar (ou rebaixar o conceito) o Pronto Atendimento (PA) em Unidade Básica de Saúde. Unidade Básica é o posto de saúde convencional com nomenclatura atualizada, serviço diferente de PA que é para urgência e emergência.
Centro oncológico está na ordem do dia de boa parte dos candidatos a vereador. É também a bandeira regional mais relevante, que tem esbarrado em burocracia e falta de verba, mesmo com a atuação de muitas autoridades e lideranças. Portanto, relacioná-la como compromisso de campanha de vereador é, no mínimo, temerário. Se tanto, deve ser apresentado como uma possibilidade.
Mesmo com as observações, é notória a curiosidade do expectador pelos programas de candidato a vereador. Uma das razões é que não tem a rigidez e o ambiente de disputa acirrada que acontece na chapa majoritária (prefeito e vice).
Por outro lado, todo mundo tem um amigo, vizinho ou colega de trabalho que está no páreo por uma das dez cadeiras da Câmara para o próximo mandato. Vê-lo na TV faz parte da curiosidade ou mesmo do apoio.
Os candidatos com final “100” não tiveram dúvida e emendaram a rima “vote bem, vote…”.
Rima com o nome e trocadilhos são igualmente comuns. Outros preferem ser relacionados ao ofício ou à empresa onde prestam serviços, uma forma de facilitar a identificação por parte do eleitor.
Do NIS, do PA, da saúde, do lanche, da ótica, polidor, professor e por aí vai. Há os que capricham nos gestos para chamar a atenção. Vale dancinha, risada e tirar o chapéu.
O horário eleitoral também é pródigo em feitos extraordinários e promessas ainda mais mirabolantes, extrapolando, e muito, o papel do vereador.
Um candidato se revela “pai” da verba gorda para o asfalto no seu bairro, enquanto outro postulante jura que levou asfalto a fundo perdido para a sua área da cidade.
Profissional de saúde ou não, o tema é preocupação geral. Praticamente todos falam em mais saúde, educação e cidadania.
Com tanta promessa, é inevitável o exagero e até alguns equívocos. Um candidato garante que vai transformar (ou rebaixar o conceito) o Pronto Atendimento (PA) em Unidade Básica de Saúde. Unidade Básica é o posto de saúde convencional com nomenclatura atualizada, serviço diferente de PA que é para urgência e emergência.
Centro oncológico está na ordem do dia de boa parte dos candidatos a vereador. É também a bandeira regional mais relevante, que tem esbarrado em burocracia e falta de verba, mesmo com a atuação de muitas autoridades e lideranças. Portanto, relacioná-la como compromisso de campanha de vereador é, no mínimo, temerário. Se tanto, deve ser apresentado como uma possibilidade.
Mesmo com as observações, é notória a curiosidade do expectador pelos programas de candidato a vereador. Uma das razões é que não tem a rigidez e o ambiente de disputa acirrada que acontece na chapa majoritária (prefeito e vice).
Por outro lado, todo mundo tem um amigo, vizinho ou colega de trabalho que está no páreo por uma das dez cadeiras da Câmara para o próximo mandato. Vê-lo na TV faz parte da curiosidade ou mesmo do apoio.