Promotor de Justiça fala em ativação efetiva da APA do Ribeirão Arara
Otimista com os resultados do seminário realizado nesta semana em Paranavaí, o promotor de Justiça Robertson Fonseca de Azevedo disse que a Área de Proteção Ambiental (APA) do Ribeirão Arara deverá ser efetivamente ativada. Isso será possível com a formalização do Conselho Gestor.
Durante três manhãs, representantes de entidades ambientais e do setor público e produtores rurais com propriedades na APA do Ribeirão Arara conversaram sobre ocupação, uso, conservação do solo, curvas de nível e uso de agrotóxicos. Foi uma oportunidade para identificarem problemas e buscarem soluções.
Quem mediou o evento foi a professora Cristhiane Okawa, do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Ela pesquisa o auxílio na resolução de conflitos em áreas de manancial e aplica uma metodologia que favorece a tomada de decisões.
Na avaliação do promotor de Justiça, a utilização adequada dos recursos naturais na área de proteção ambiental é essencial para manter a qualidade do manancial que abastece Paranavaí. Sendo assim, considerou positivos os resultados do seminário realizado nesta semana.
Uma das primeiras medidas práticas definidas durante o evento será a criação da associação de produtores, elemento necessário para a ativação do Conselho Gestor. Outra ação será a solicitação, junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, de informações sobre a composição da APA do Ribeirão Arara.
Fonseca também disse que é preciso investir de maneira prática na conservação dos recursos naturais. Citou as curvas de nível, onde podem ser plantadas árvores que fortalecem as proteções contra erosões. Além disso, mais árvores atraem mais animais e garantem maior índice de sequestro de gás carbono, melhorando a qualidade do ar.