Protesto causa tumulto na entrada do Congresso, a poucos metros do Brics
BRASÍLIA – Um protesto de guardas municipais provocou tumulto ontem na entrada principal do Congresso, a poucos metros de onde é realizado o encontro dos Brics, em Brasília. Cerca de 200 guardas municipais favoráveis à aprovação de projeto que garante poder de polícia à categoria trocaram agressões e ofensas entre si.
O tumulto começou depois que os guardas foram informados que a votação do projeto não deveria ocorrer ontem. Como o Congresso vai entrar em "recesso branco" e só deve retomar as votações depois das eleições de outubro, os guardas começaram a se desentender.
Não houve consenso sobre a escolha dos guardas que seriam recebidos pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para negociar a aprovação do projeto, o que provocou a confusão. Alguns guardas trocaram socos e agressões físicas, enquanto eram observados de longe pela Polícia do Senado.
A chapelaria do Congresso, principal entrada do Legislativo, ficou interditada por quase uma hora, sem a passagem de carros. Os policiais do Senado também fecharam as portas da Casa para evitar uma invasão. O tumulto acabou depois que um dos guardas conseguiu convencer o grupo de que somente de forma pacífica eles seriam recebidos por congressistas.
"Os ânimos ficaram exaltados porque gerou-se a expectativa de votação do projeto. Nos organizamos do Brasil todo para vir e, ao chegarmos aqui, tivemos essa notícia de que não haverá votação", disse o presidente do Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos de São Paulo, Carlos Augusto Silva.
O protesto ocorreu na entrada do Congresso localizada abaixo das cúpulas da Câmara e do Senado. O local fica em frente ao Palácio do Itamaraty, separados apenas pela rua principal da Esplanada -que está interditada para carros em razão do encontro de cúpula dos Brics. Não houve, porém, ameaça dos guardas migrarem para o local onde ocorre o encontro dos Brics.
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal adotou um esquema especial para garantir a segurança dos chefes de Estado que participam do encontro.
IMPASSE – O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), prometeu votar o projeto que garante poder de polícia aos guardas municipais em agosto – quando o Senado promete realizar mais uma semana de votações antes das eleições. Não há certeza, porém, de que haverá quorum para que as sessões sejam realizadas nos dias 5 e 6 de agosto.
"Havia um esforço da Mesa Diretora do Senado para que nós pudéssemos decidir sobre essa matéria, que é importantíssima para o Brasil e diz respeito a uma grande quantidade de guardas municipais em todo o país. No entanto, em função de não haver um acordo no colégio de líderes, vamos deixar essa proposta para 5 e 6 de agosto", disse Renan.
O projeto regulamenta dispositivo da Constituição que prevê a criação de guardas municipais para a proteção de bens, serviços e instalações das cidades. A senadora Gleisi é relatora da matéria e defende a sua aprovação rapidamente.
"Não houve um acordo entre os líderes quanto à questão das atribuições [dos guardas]. Há uma discussão sobre isso com a própria polícia, que já tinha sido superada na Câmara dos Deputados", afirmou.
O tumulto começou depois que os guardas foram informados que a votação do projeto não deveria ocorrer ontem. Como o Congresso vai entrar em "recesso branco" e só deve retomar as votações depois das eleições de outubro, os guardas começaram a se desentender.
Não houve consenso sobre a escolha dos guardas que seriam recebidos pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para negociar a aprovação do projeto, o que provocou a confusão. Alguns guardas trocaram socos e agressões físicas, enquanto eram observados de longe pela Polícia do Senado.
A chapelaria do Congresso, principal entrada do Legislativo, ficou interditada por quase uma hora, sem a passagem de carros. Os policiais do Senado também fecharam as portas da Casa para evitar uma invasão. O tumulto acabou depois que um dos guardas conseguiu convencer o grupo de que somente de forma pacífica eles seriam recebidos por congressistas.
"Os ânimos ficaram exaltados porque gerou-se a expectativa de votação do projeto. Nos organizamos do Brasil todo para vir e, ao chegarmos aqui, tivemos essa notícia de que não haverá votação", disse o presidente do Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos de São Paulo, Carlos Augusto Silva.
O protesto ocorreu na entrada do Congresso localizada abaixo das cúpulas da Câmara e do Senado. O local fica em frente ao Palácio do Itamaraty, separados apenas pela rua principal da Esplanada -que está interditada para carros em razão do encontro de cúpula dos Brics. Não houve, porém, ameaça dos guardas migrarem para o local onde ocorre o encontro dos Brics.
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal adotou um esquema especial para garantir a segurança dos chefes de Estado que participam do encontro.
IMPASSE – O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), prometeu votar o projeto que garante poder de polícia aos guardas municipais em agosto – quando o Senado promete realizar mais uma semana de votações antes das eleições. Não há certeza, porém, de que haverá quorum para que as sessões sejam realizadas nos dias 5 e 6 de agosto.
"Havia um esforço da Mesa Diretora do Senado para que nós pudéssemos decidir sobre essa matéria, que é importantíssima para o Brasil e diz respeito a uma grande quantidade de guardas municipais em todo o país. No entanto, em função de não haver um acordo no colégio de líderes, vamos deixar essa proposta para 5 e 6 de agosto", disse Renan.
O projeto regulamenta dispositivo da Constituição que prevê a criação de guardas municipais para a proteção de bens, serviços e instalações das cidades. A senadora Gleisi é relatora da matéria e defende a sua aprovação rapidamente.
"Não houve um acordo entre os líderes quanto à questão das atribuições [dos guardas]. Há uma discussão sobre isso com a própria polícia, que já tinha sido superada na Câmara dos Deputados", afirmou.