Protesto contra fechamento das Apaes reúne centenas de pessoas em Paranavaí
No cartaz levado por uma professora durante a passeata de ontem, em Paranavaí, a frase “O MEC quer acabar com as escolas especiais”. As palavras resumem o motivo do protesto: a intenção do Ministério da Educação é que até 2018 todas as crianças atendidas pelas Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) sejam integradas às escolas regulares.
Contrários à proposta que será votada pelo Senado Federal no dia 14 deste mês, pais, professores e alunos das Apaes em todo o país foram às ruas. Em Paranavaí, a manifestação reuniu aproximadamente 500 pessoas, segundo informações da Polícia Militar. Elas percorreram a Rua Getúlio Vargas, desde a Praça dos Pioneiros até a prefeitura.
O depoimento de Vanessa Silva da Costa de Oliveira, mãe de uma aluna da Apae, revelou a importância da instituição. “Crianças especiais necessitam de atendimento especial. Nas escolas regulares elas não terão isso”. Ela contou que graças aos trabalhos realizados pelas professoras da Apae a filha conseguiu andar e já está sendo preparada para a alfabetização.
Para a professora Janete Cristina Sanches, a sociedade não pode permitir que o MEC acabe com as Apaes. “É deixar as crianças sem amparo”. A professora Eliana Cristina Juliani complementou: “Nossa vontade é que as crianças permaneçam onde recebem toda a atenção de que precisam”.
APOIO – Depois de percorrerem o trecho estabelecido para a passeata, os manifestantes pararam em frente à Prefeitura de Paranavaí. Ali, o prefeito Rogério Lorenzetti conversou com eles e disse que reforçará o apelo da população pela manutenção das Apaes junto ao Congresso Nacional. “Queremos, junto a vocês, lutar para dar o melhor para os alunos”.
A diretora da Apae de Paranavaí, Rosana Barbosa Navarro Ferrari, explicou que o protesto não é contra prefeitos e governadores, mas contra a mudança na Meta 4 do Plano Nacional de Educação (PNE), que agora propõe: “Universalizar, para a população de quatro a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino”.
O texto também afirma que “haverá o congelamento em 2016 do cômputo das matrículas nas escolas especializadas sem fins lucrativos”, o que a comunidade considera uma forma de minar a capacidade financeira das Apaes, o que levaria ao fechamento de grande parte delas por falta de financiamento.
Contrários à proposta que será votada pelo Senado Federal no dia 14 deste mês, pais, professores e alunos das Apaes em todo o país foram às ruas. Em Paranavaí, a manifestação reuniu aproximadamente 500 pessoas, segundo informações da Polícia Militar. Elas percorreram a Rua Getúlio Vargas, desde a Praça dos Pioneiros até a prefeitura.
O depoimento de Vanessa Silva da Costa de Oliveira, mãe de uma aluna da Apae, revelou a importância da instituição. “Crianças especiais necessitam de atendimento especial. Nas escolas regulares elas não terão isso”. Ela contou que graças aos trabalhos realizados pelas professoras da Apae a filha conseguiu andar e já está sendo preparada para a alfabetização.
Para a professora Janete Cristina Sanches, a sociedade não pode permitir que o MEC acabe com as Apaes. “É deixar as crianças sem amparo”. A professora Eliana Cristina Juliani complementou: “Nossa vontade é que as crianças permaneçam onde recebem toda a atenção de que precisam”.
APOIO – Depois de percorrerem o trecho estabelecido para a passeata, os manifestantes pararam em frente à Prefeitura de Paranavaí. Ali, o prefeito Rogério Lorenzetti conversou com eles e disse que reforçará o apelo da população pela manutenção das Apaes junto ao Congresso Nacional. “Queremos, junto a vocês, lutar para dar o melhor para os alunos”.
A diretora da Apae de Paranavaí, Rosana Barbosa Navarro Ferrari, explicou que o protesto não é contra prefeitos e governadores, mas contra a mudança na Meta 4 do Plano Nacional de Educação (PNE), que agora propõe: “Universalizar, para a população de quatro a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino”.
O texto também afirma que “haverá o congelamento em 2016 do cômputo das matrículas nas escolas especializadas sem fins lucrativos”, o que a comunidade considera uma forma de minar a capacidade financeira das Apaes, o que levaria ao fechamento de grande parte delas por falta de financiamento.