PT diz que Supremo deixou espetáculo e voltou a ser técnico
BRASÍLIA – A decisão da maioria do STF (Supremo Tribunal Federal) que derrubou o crime de formação de quadrilha para os condenados do julgamento do mensalão foi comemorada por líderes do PT e recebida com cautela pela oposição que alfinetou a nova composição do tribunal.
A medida beneficia oito réus, entre eles o chamado núcleo político do mensalão, que além do ex-ministro José Dirceu e do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, conta com o ex-presidente do PT José Genoino, cumprirão pena somente pelo crime de corrupção ativa.
Para os petistas, que acusaram o Supremo de ter feito um julgamento político, a reformulação do crime de quadrilha mostra um novo alinhamento da Corte. O PT sempre defendeu que houve crime eleitoral, caixa dois de campanha eleitoral, a maioria dos ministros do Supremo, porem, confirmou a tese do Ministério Público de que houve desvio de recursos públicos para abastecer a compra de apoio político no início do governo Lula.
"Enfim, estamos voltando a ter um Supremo equilibrado, sóbrio, técnico. Os juízes devem falar mais nos autos do que para as câmeras de televisão. Há uma luz próxima do fim do túnel", disse o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PR).
Irmão de Genoino, o ex-líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), reforçou o discurso. "O Supremo saiu do espetáculo e foi fazer justiça É um alívio para a democracia saber que o Supremo não está mais aberto a um julgamento político".
Para o deputado, a imprensa e a oposição precisam defender o Supremo agora, assim como fizeram quando houve a condenação. "A decisão do Supremo não pode valer apenas quando interessa. O Supremo fez justiça a uma tese que não tinha sustentação política porque o PT nunca formou quadrilha", completou.
O líder do PT na Câmara, Vicentinho (SP), disse que o Supremo confirmou o que sempre o PT defendeu. "Todo mundo já sabia que eles não era quadrilheiros. Eles não são bandidos. Não são quadrilheiros", afirmou.
A oposição evitou ataques ao Supremo, mas sem citar nomes alfinetou os novos ministros Luís Roberto Barroso e Teori Zavascki. "Decisão judicial se respeita, apesar de discordar profundamente neste caso. Foi uma decisão de encomenda", disparou o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP). "Agora, o que precisa ficar claro é que eles não foram absolvidos. Eles estão condenados por práticas criminosas. Isso não muda", completou.
A medida beneficia oito réus, entre eles o chamado núcleo político do mensalão, que além do ex-ministro José Dirceu e do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, conta com o ex-presidente do PT José Genoino, cumprirão pena somente pelo crime de corrupção ativa.
Para os petistas, que acusaram o Supremo de ter feito um julgamento político, a reformulação do crime de quadrilha mostra um novo alinhamento da Corte. O PT sempre defendeu que houve crime eleitoral, caixa dois de campanha eleitoral, a maioria dos ministros do Supremo, porem, confirmou a tese do Ministério Público de que houve desvio de recursos públicos para abastecer a compra de apoio político no início do governo Lula.
"Enfim, estamos voltando a ter um Supremo equilibrado, sóbrio, técnico. Os juízes devem falar mais nos autos do que para as câmeras de televisão. Há uma luz próxima do fim do túnel", disse o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PR).
Irmão de Genoino, o ex-líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), reforçou o discurso. "O Supremo saiu do espetáculo e foi fazer justiça É um alívio para a democracia saber que o Supremo não está mais aberto a um julgamento político".
Para o deputado, a imprensa e a oposição precisam defender o Supremo agora, assim como fizeram quando houve a condenação. "A decisão do Supremo não pode valer apenas quando interessa. O Supremo fez justiça a uma tese que não tinha sustentação política porque o PT nunca formou quadrilha", completou.
O líder do PT na Câmara, Vicentinho (SP), disse que o Supremo confirmou o que sempre o PT defendeu. "Todo mundo já sabia que eles não era quadrilheiros. Eles não são bandidos. Não são quadrilheiros", afirmou.
A oposição evitou ataques ao Supremo, mas sem citar nomes alfinetou os novos ministros Luís Roberto Barroso e Teori Zavascki. "Decisão judicial se respeita, apesar de discordar profundamente neste caso. Foi uma decisão de encomenda", disparou o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP). "Agora, o que precisa ficar claro é que eles não foram absolvidos. Eles estão condenados por práticas criminosas. Isso não muda", completou.