Público diversificado prestigiou peça do grupo Xama Teatro, em Paranavaí
Eles estão percorrendo diferentes regiões do Brasil. Já passaram por grandes cidades e pequenos povoados. Chegaram a locais onde os moradores nunca tinham assistido a uma peça de teatro. Desde 2008, os integrantes do grupo Xama Teatro, com sede no Estado do Maranhão, promovem e incentivam o desenvolvimento da pesquisa e a criação artística. Além disso, produzem espetáculos teatrais e eventos de caráter cultural.
Nesta semana, os atores contadores estiveram em Paranavaí e participaram do Palco Giratório, um dos maiores projetos de circulação artística do país, organizado pelo Sesc.
A apresentação foi na praça do Teatro Municipal Dr. Altino Afonso Costa: “A Carroça é Nossa”. Conta a história de quatro personagens que se encontram e saem em busca dos próprios sonhos. “Eles conhecem lugares diferentes e acabam se descobrindo”, disse Luande Aires.
Com a sanfona nas mãos, o ator contador e as companheiras de espetáculo arrancaram sorrisos da plateia formada por crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. Eram estudantes, professores, aposentados e pessoas que passavam pelo local e foram atraídas pela movimentação diferente. A encenação foi ali mesmo, ao ar livre, de graça, acessível para toda a comunidade.
Apresentar-se dessa maneira é bastante arriscado, mas a proximidade com o público torna o trabalho mais interessante. Foi o que disse a atriz contadora Renata Figueiredo. A experiência da rua oferece oportunidade para que muitas pessoas assistam e se divirtam. “A proposta é ficar mais perto, quebrar a relação frontal com a plateia”, disse.
A avaliação de Gisele Vasconcelos também foi positiva. “Independentemente da quantidade de pessoas, o público silencia por uma hora e dez minutos, mostra interesse, ri, é receptivo”. Tudo isso torna o trabalho mais prazeroso, porque a plateia consegue vivenciar o “universo que estamos propondo”. Para a atriz contadora, é uma excelente relação de troca.
Na opinião de Cris Campos, o projeto Palco Giratório se aproxima da proposta do grupo Xama Teatro, que é levar arte para o povo. “A companhia busca adentrar povoados, quilombos, locais em que o teatro nunca chegou”. Quando encontram esse tipo de público, disse a atriz contadora, a sensação de alcançar os objetivos é gratificante e realizadora.
PALCO GIRATÓRIO – Gerente executivo do Sesc de Paranavaí, Ubiratan Fernandes disse que os objetivos do Palco Giratório vão além da apresentação de espetáculos. “Há quase duas décadas nos preocupamos com a formação de plateia”. De acordo com ele, as apresentações acessíveis ao público sensibilizam e estimulam o gosto pela arte.
Mas não é somente isso. São realizadas oficinas e conversas com os diferentes grupos de artistas que participam do projeto. Assim, explicou Fernandes, a comunidade local absorve novos conhecimentos. “É um estímulo para os artistas aprenderem técnicas. Muitas coisas ficam dessas visitas. E Paranavaí sai ganhando”.
Nesta semana, os atores contadores estiveram em Paranavaí e participaram do Palco Giratório, um dos maiores projetos de circulação artística do país, organizado pelo Sesc.
A apresentação foi na praça do Teatro Municipal Dr. Altino Afonso Costa: “A Carroça é Nossa”. Conta a história de quatro personagens que se encontram e saem em busca dos próprios sonhos. “Eles conhecem lugares diferentes e acabam se descobrindo”, disse Luande Aires.
Com a sanfona nas mãos, o ator contador e as companheiras de espetáculo arrancaram sorrisos da plateia formada por crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. Eram estudantes, professores, aposentados e pessoas que passavam pelo local e foram atraídas pela movimentação diferente. A encenação foi ali mesmo, ao ar livre, de graça, acessível para toda a comunidade.
Apresentar-se dessa maneira é bastante arriscado, mas a proximidade com o público torna o trabalho mais interessante. Foi o que disse a atriz contadora Renata Figueiredo. A experiência da rua oferece oportunidade para que muitas pessoas assistam e se divirtam. “A proposta é ficar mais perto, quebrar a relação frontal com a plateia”, disse.
A avaliação de Gisele Vasconcelos também foi positiva. “Independentemente da quantidade de pessoas, o público silencia por uma hora e dez minutos, mostra interesse, ri, é receptivo”. Tudo isso torna o trabalho mais prazeroso, porque a plateia consegue vivenciar o “universo que estamos propondo”. Para a atriz contadora, é uma excelente relação de troca.
Na opinião de Cris Campos, o projeto Palco Giratório se aproxima da proposta do grupo Xama Teatro, que é levar arte para o povo. “A companhia busca adentrar povoados, quilombos, locais em que o teatro nunca chegou”. Quando encontram esse tipo de público, disse a atriz contadora, a sensação de alcançar os objetivos é gratificante e realizadora.
PALCO GIRATÓRIO – Gerente executivo do Sesc de Paranavaí, Ubiratan Fernandes disse que os objetivos do Palco Giratório vão além da apresentação de espetáculos. “Há quase duas décadas nos preocupamos com a formação de plateia”. De acordo com ele, as apresentações acessíveis ao público sensibilizam e estimulam o gosto pela arte.
Mas não é somente isso. São realizadas oficinas e conversas com os diferentes grupos de artistas que participam do projeto. Assim, explicou Fernandes, a comunidade local absorve novos conhecimentos. “É um estímulo para os artistas aprenderem técnicas. Muitas coisas ficam dessas visitas. E Paranavaí sai ganhando”.