Putin afirma que Crimeia “sempre foi e será parte da Rússia”
PAULO (Folhapress) – O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou ontem que a "Crimeia sempre foi e seguirá sendo" parte de seu país, em um discurso feito diante dos parlamentares russos reunidos no Kremlin para anunciar sua decisão sobre a integração da região autônoma da Ucrânia.
Ele disse que não poderia deixar sem resposta o pedido de incorporação da Crimeia pois isto "teria sido uma traição".
"Não podíamos deixar sem resposta o pedido da Crimeia e de seu povo. Não ajudar a Crimeia teria sido uma traição", afirmou Putin.
Putin foi recebido com grandes aplausos pelos deputados e senadores na Sala São Jorge, onde também se encontram os líderes da república da Crimeia, que aprovou no domingo em um referendo sua incorporação à Rússia.
Putin disse que não procura confronto com o Ocidente, mas irá defender os interesses russos. Ele agradeceu o apoio da China e disse que a Rússia não precisa de mais divisões na Ucrânia.
"A Rússia não busca dividir a Ucrânia. Não temos necessidade disso", afirmou Putin em referência às regiões do leste da Ucrânia, que tem maioria de população russa, que segundo o presidente será defendida por "meios políticos e diplomáticos".
"A relação com a Ucrânia e com o povo irmão ucraniano sempre foi, e será, a mais importante e crucial para nos, sem nenhum exagero", disse Putin.
EUA – Putin acusou a política externa dos EUA de ser guiada pela "lei do mais forte". Para o presidente russo os ocidentais "ultrapassaram os seus limites" e se comportaram de maneira "grosseira, irresponsável e pouco profissional".
"Nossos parceiros ocidentais, liderados pelos EUA preferiram não se guiar pela lei internacional em suas políticas, mas pela lei do mais forte", disse Putin aos parlamentares. "Eles passaram a acreditar na sua excepcionalidade e na crença de que são os escolhidos. Eles não podem decidir os destinos do mundo, que apenas eles estão certos”.
Parte da Rússia
A Crimeia é parte integrante da Rússia desde a assinatura ontem de um acordo entre Putin, e os líderes da península do sul da Ucrânia, anunciou o Kremlin em um comunicado.
"A República da Crimeia se considera parte da Federação Russa a partir da assinatura do acordo", afirmou o Kremlin.
O presidente Vladimir Putin havia assinado pouco antes este acordo no Kremlin com os líderes pró-russos da Crimeia diante de representantes das duas câmaras do Parlamento, dos governadores e dos membros do governo russo.
Ele disse que não poderia deixar sem resposta o pedido de incorporação da Crimeia pois isto "teria sido uma traição".
"Não podíamos deixar sem resposta o pedido da Crimeia e de seu povo. Não ajudar a Crimeia teria sido uma traição", afirmou Putin.
Putin foi recebido com grandes aplausos pelos deputados e senadores na Sala São Jorge, onde também se encontram os líderes da república da Crimeia, que aprovou no domingo em um referendo sua incorporação à Rússia.
Putin disse que não procura confronto com o Ocidente, mas irá defender os interesses russos. Ele agradeceu o apoio da China e disse que a Rússia não precisa de mais divisões na Ucrânia.
"A Rússia não busca dividir a Ucrânia. Não temos necessidade disso", afirmou Putin em referência às regiões do leste da Ucrânia, que tem maioria de população russa, que segundo o presidente será defendida por "meios políticos e diplomáticos".
"A relação com a Ucrânia e com o povo irmão ucraniano sempre foi, e será, a mais importante e crucial para nos, sem nenhum exagero", disse Putin.
EUA – Putin acusou a política externa dos EUA de ser guiada pela "lei do mais forte". Para o presidente russo os ocidentais "ultrapassaram os seus limites" e se comportaram de maneira "grosseira, irresponsável e pouco profissional".
"Nossos parceiros ocidentais, liderados pelos EUA preferiram não se guiar pela lei internacional em suas políticas, mas pela lei do mais forte", disse Putin aos parlamentares. "Eles passaram a acreditar na sua excepcionalidade e na crença de que são os escolhidos. Eles não podem decidir os destinos do mundo, que apenas eles estão certos”.
Parte da Rússia
A Crimeia é parte integrante da Rússia desde a assinatura ontem de um acordo entre Putin, e os líderes da península do sul da Ucrânia, anunciou o Kremlin em um comunicado.
"A República da Crimeia se considera parte da Federação Russa a partir da assinatura do acordo", afirmou o Kremlin.
O presidente Vladimir Putin havia assinado pouco antes este acordo no Kremlin com os líderes pró-russos da Crimeia diante de representantes das duas câmaras do Parlamento, dos governadores e dos membros do governo russo.