Quadrilha explode muro de penitenciária e resgata presos em Cuiabá
CUIABÁ – Uma quadrilha armada com fuzis e metralhadoras usou dinamite para abrir um buraco de um metro quadrado no muro da Penitenciária do Pascoal Ramos, em Cuiabá, e resgatou 39 presos na madrugada de ontem. A explosão causou danos em casas e pontos comerciais da vizinhança.
Com cerca de 2 mil detentos, a penitenciária é a maior unidade penal de Mato Grosso e abriga criminosos de alta periculosidade, envolvidos com assaltos a banco (na modalidade conhecida como "novo cangaço") e explosões de caixas eletrônicos. Até a conclusão deste texto, 13 fugitivos haviam sido recapturados.
Todos os presos que fugiram ficavam em uma mesma cela da ala 3 da unidade. Segundo o coronel Clarindo Alves de Castro, secretário-adjunto do Sistema Prisional, as grades de uma janela haviam sido previamente serradas no fim de semana – na sexta, segundo ele, a estrutura passou por uma verificação de rotina.
A ação começou por volta das duas da manhã, com o apoio de oito veículos (seis carros e duas motos). O acesso ao ponto exato do muro foi feito por meio de uma rua que passa rente à penitenciária. A explosão estremeceu o bairro Jardim Industriário, vizinho da unidade, e abriu um buraco no muro.
A polícia atirou na direção da quadrilha, que respondeu com disparos de fuzil e rajadas de metralhadora. A troca de tiros durou 20 minutos. Na fuga, o grupo responsável pela explosão lançou correntes com cravos de metal para estourar pneus dos carros da polícia. No caminho, abandonaram dois carros e duas motos.
Susto – A força da explosão danificou as casas vizinhas à penitenciária. A empresária Adriana Lazarotto, 32, dormia com o marido e a filha de quatro anos quando o forro da casa desabou. O impacto ainda destruiu a porta de madeira e o portão. Com medo, os três ficaram escondidos embaixo da cama até às quatro da manhã, sem saber o que havia ocorrido. "Minha filha não chorava, só tremia", disse ela.
Em uma oficina mecânica, dois caminhões e três camionetes tiveram todos os vidros estilhaçados. Os vidros das janelas do banheiro e de um escritório também foram danificados. Telhas de amianto ficaram reduzidas a escombros.
A Polícia Civil designou um delegado para apurar o episódio.
Com cerca de 2 mil detentos, a penitenciária é a maior unidade penal de Mato Grosso e abriga criminosos de alta periculosidade, envolvidos com assaltos a banco (na modalidade conhecida como "novo cangaço") e explosões de caixas eletrônicos. Até a conclusão deste texto, 13 fugitivos haviam sido recapturados.
Todos os presos que fugiram ficavam em uma mesma cela da ala 3 da unidade. Segundo o coronel Clarindo Alves de Castro, secretário-adjunto do Sistema Prisional, as grades de uma janela haviam sido previamente serradas no fim de semana – na sexta, segundo ele, a estrutura passou por uma verificação de rotina.
A ação começou por volta das duas da manhã, com o apoio de oito veículos (seis carros e duas motos). O acesso ao ponto exato do muro foi feito por meio de uma rua que passa rente à penitenciária. A explosão estremeceu o bairro Jardim Industriário, vizinho da unidade, e abriu um buraco no muro.
A polícia atirou na direção da quadrilha, que respondeu com disparos de fuzil e rajadas de metralhadora. A troca de tiros durou 20 minutos. Na fuga, o grupo responsável pela explosão lançou correntes com cravos de metal para estourar pneus dos carros da polícia. No caminho, abandonaram dois carros e duas motos.
Susto – A força da explosão danificou as casas vizinhas à penitenciária. A empresária Adriana Lazarotto, 32, dormia com o marido e a filha de quatro anos quando o forro da casa desabou. O impacto ainda destruiu a porta de madeira e o portão. Com medo, os três ficaram escondidos embaixo da cama até às quatro da manhã, sem saber o que havia ocorrido. "Minha filha não chorava, só tremia", disse ela.
Em uma oficina mecânica, dois caminhões e três camionetes tiveram todos os vidros estilhaçados. Os vidros das janelas do banheiro e de um escritório também foram danificados. Telhas de amianto ficaram reduzidas a escombros.
A Polícia Civil designou um delegado para apurar o episódio.