Quase 27% das pacientes que agendaram ultrassonografia entre julho e agosto faltaram ao exame
A falta de pacientes em exames por meio do SUS (Sistema Único de Saúde) continua preocupando as autoridades da Secretaria Municipal de Saúde de Paranavaí. De acordo com um levantamento realizado pela pasta, aproximadamente 27% das pacientes que agendaram ultrassonografia (dos tipos transvaginal, morfológica ou obstétrica) entre julho e agosto deste ano na Unidade Saúde da Família (antiga Clínica da Mulher, na Vila Operária) não compareceram ao exame.
Em julho, dos 169 exames agendados na UBS, 44 deixaram de ser realizados. Em agosto, foram 162 agendamentos e 44 faltas.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Agamenon Arruda de Souza, a falta de pacientes em exames causa preocupação por três principais motivos: “primeiro porque o diagnóstico precoce facilita o tratamento de qualquer doença e evita complicações na gravidez; segundo porque faz aumentar a fila de espera, prejudicando quem realmente precisa; e, finalmente, porque a Prefeitura paga por todos os exames agendados, gerando um prejuízo aos cofres municipais”, aponta o secretário.
Ele estima ainda que, em toda a rede básica de saúde, cerca de 600 ultrassons são agendados por mês e, destes, aproximadamente 200 deixam de ser realizados pelo não comparecimento dos pacientes. Mesmo assim, todos os exames são pagos pelo município ao Consórcio [Intermunicipal de Saúde], gerando um prejuízo de, pelo menos, R$ 9 mil por mês (cada exame custa R$ 45,00).
Algumas medidas para minimizar o problema já foram tomadas, como o contato telefônico feito por uma funcionária da Secretaria lembrando o paciente sobre a data e hora dos exames agendados e o recadastramento dos exames agendados antes de junho. “Mesmo assim muitos pacientes continuam faltando no dia do exame. É preciso que os usuários se conscientizem porque a falta acaba tirando a vaga de outro paciente que realmente precisa do exame”, salienta o secretário.
LAUDOS – Outro número que também preocupa as autoridades é o de pacientes que não comparecem para buscar os laudos dos exames. Até agosto deste ano, 85 pessoas haviam deixado de buscar os resultados, contra 43 pessoas em 2013.
“Percebemos que muitas pacientes agendam o ultrassom apenas para saber o sexo do bebê. Depois que o médico passa essa informação durante o exame, muitas nem voltam para buscar o laudo”, revela a enfermeira Bruna Teixeira, coordenadora da Unidade Básica de Saúde da Família.
Em julho, dos 169 exames agendados na UBS, 44 deixaram de ser realizados. Em agosto, foram 162 agendamentos e 44 faltas.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Agamenon Arruda de Souza, a falta de pacientes em exames causa preocupação por três principais motivos: “primeiro porque o diagnóstico precoce facilita o tratamento de qualquer doença e evita complicações na gravidez; segundo porque faz aumentar a fila de espera, prejudicando quem realmente precisa; e, finalmente, porque a Prefeitura paga por todos os exames agendados, gerando um prejuízo aos cofres municipais”, aponta o secretário.
Ele estima ainda que, em toda a rede básica de saúde, cerca de 600 ultrassons são agendados por mês e, destes, aproximadamente 200 deixam de ser realizados pelo não comparecimento dos pacientes. Mesmo assim, todos os exames são pagos pelo município ao Consórcio [Intermunicipal de Saúde], gerando um prejuízo de, pelo menos, R$ 9 mil por mês (cada exame custa R$ 45,00).
Algumas medidas para minimizar o problema já foram tomadas, como o contato telefônico feito por uma funcionária da Secretaria lembrando o paciente sobre a data e hora dos exames agendados e o recadastramento dos exames agendados antes de junho. “Mesmo assim muitos pacientes continuam faltando no dia do exame. É preciso que os usuários se conscientizem porque a falta acaba tirando a vaga de outro paciente que realmente precisa do exame”, salienta o secretário.
LAUDOS – Outro número que também preocupa as autoridades é o de pacientes que não comparecem para buscar os laudos dos exames. Até agosto deste ano, 85 pessoas haviam deixado de buscar os resultados, contra 43 pessoas em 2013.
“Percebemos que muitas pacientes agendam o ultrassom apenas para saber o sexo do bebê. Depois que o médico passa essa informação durante o exame, muitas nem voltam para buscar o laudo”, revela a enfermeira Bruna Teixeira, coordenadora da Unidade Básica de Saúde da Família.