Quatro prefeitos da região dizem que candidatura única é resultado do diálogo
Entre os 28 municípios que compõem a Amunpar (Associação dos Municípios do Noroeste do Paraná), quatro têm candidatos únicos a prefeito – Paraíso do Norte, Jardim Olinda, Nova Aliança do Ivaí e São Pedro do Paraná.
Em entrevista ao DN, os candidatos foram unânimes em responder que o diálogo com os partidos e o bom-senso, pesaram para as candidaturas únicas.
“Ser candidato único, não significa que não tenhamos oposição política na cidade,” declarou Beto Vizzotto (PT), prefeito de Paraíso do Norte e candidato único pela segunda vez consecutiva na cidade.
Dos quatro candidatos, dois estão pleiteando a reeleição – os de Paraíso do Norte, Beto Vizzotto (PT) e Juraci Paes (PTB), na cidade de Jardim Olinda.
Em Tamboara, o candidato João Tormena (PT) busca voltar à prefeitura após oito anos. Tormena foi prefeito nas gestões 1996/2000 e 2000/2004. Já o candidato de São Pedro do Paraná, Ivanildo Passareli (PSDB) é candidato pela segunda vez a prefeito.
Em entrevista ao DN, os candidatos foram unânimes em responder que o diálogo com os partidos e o bom-senso, pesaram para as candidaturas únicas.
“Ser candidato único, não significa que não tenhamos oposição política na cidade,” declarou Beto Vizzotto (PT), prefeito de Paraíso do Norte e candidato único pela segunda vez consecutiva na cidade.
Dos quatro candidatos, dois estão pleiteando a reeleição – os de Paraíso do Norte, Beto Vizzotto (PT) e Juraci Paes (PTB), na cidade de Jardim Olinda.
Em Tamboara, o candidato João Tormena (PT) busca voltar à prefeitura após oito anos. Tormena foi prefeito nas gestões 1996/2000 e 2000/2004. Já o candidato de São Pedro do Paraná, Ivanildo Passareli (PSDB) é candidato pela segunda vez a prefeito.
Para Beto Vizzotto (PT), a receita para candidatura única à reeleição tem sido a boa gestão durante os últimos anos. “Nossos três anos em meio de mandato foram positivos, com investimentos dos governos federal, estadual e do município, com obras e programas que beneficiam diretamente toda nossa comunidade”, avaliou Vizzotto (PT).
Já o candidato de Nova Aliança do Ivaí, João Tormena (PT) credita a candidatura única ao diálogo com todos os partidos políticos. “Chegamos ao consenso que a candidatura única irá unir as lideranças em prol do desenvolvimento da nossa cidade”, declarou Tormena (PT).
Em São Pedro do Paraná, o candidato Ivanildo Passareli (PSDB), disse que a composição para candidatura única foi resultado do diálogo com todos os partidos e setores da comunidade.
O candidato tucano conseguiu ainda convencer o diretório municipal do PT a compor a candidatura, indicando o vice-prefeito, contrariando as orientações do PSDB e PT nacional, que não querem as coligações entre os partidos politicamente adversários no cenário nacional.
“O PT não tem uma história em São Pedro, estamos abrindo essa oportunidade para que o partido cresça e contribua para o desenvolvimento da nossa cidade”.
Juraci Paes (PTB), candidato à reeleição em Jardim Olinda declarou que a indicação para candidatura única foi algo natural, fruto do trabalho realizado durante o pouco tempo à frente do executivo. Juraci assumiu a cadeira de prefeito após a renúncia do titular em maio de 2011.
“Presumo que o volume de trabalho e investimentos na cidade durante o último ano foram decisivos para a candidatura única”, disse Juraci que compôs a chapa com um vice do mesmo partido.
Questionados se não temeriam perder as eleições para eles mesmos, a resposta foi unânime. “Não tememos que isso ocorra”. De acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), 106 cidades brasileiras terão candidato único nas eleições de outubro.
No Paraná são 18 candidaturas únicas. Nesses casos, além do nome de um candidato, restará ao eleitor apenas a opção de votar em branco ou anular o voto.
Segundo a legislação eleitoral, para ser eleito prefeito, o candidato deve obter 50% de todos os votos válidos mais um voto. Nulos e brancos não são válidos.
De acordo com o artigo 244 do Código Eleitoral, “se a nulidade atingir mais da metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município, nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 a 40 dias".
Apesar disso, o TSE entende que a “nulidade” descrita no código é apenas considerada no caso da anulação de votos dados a candidatos, pela constatação de fraudes ou outros problemas. Logo, os votos nulos espontâneos não entram nessa conta.
Já o candidato de Nova Aliança do Ivaí, João Tormena (PT) credita a candidatura única ao diálogo com todos os partidos políticos. “Chegamos ao consenso que a candidatura única irá unir as lideranças em prol do desenvolvimento da nossa cidade”, declarou Tormena (PT).
Em São Pedro do Paraná, o candidato Ivanildo Passareli (PSDB), disse que a composição para candidatura única foi resultado do diálogo com todos os partidos e setores da comunidade.
O candidato tucano conseguiu ainda convencer o diretório municipal do PT a compor a candidatura, indicando o vice-prefeito, contrariando as orientações do PSDB e PT nacional, que não querem as coligações entre os partidos politicamente adversários no cenário nacional.
“O PT não tem uma história em São Pedro, estamos abrindo essa oportunidade para que o partido cresça e contribua para o desenvolvimento da nossa cidade”.
Juraci Paes (PTB), candidato à reeleição em Jardim Olinda declarou que a indicação para candidatura única foi algo natural, fruto do trabalho realizado durante o pouco tempo à frente do executivo. Juraci assumiu a cadeira de prefeito após a renúncia do titular em maio de 2011.
“Presumo que o volume de trabalho e investimentos na cidade durante o último ano foram decisivos para a candidatura única”, disse Juraci que compôs a chapa com um vice do mesmo partido.
Questionados se não temeriam perder as eleições para eles mesmos, a resposta foi unânime. “Não tememos que isso ocorra”. De acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), 106 cidades brasileiras terão candidato único nas eleições de outubro.
No Paraná são 18 candidaturas únicas. Nesses casos, além do nome de um candidato, restará ao eleitor apenas a opção de votar em branco ou anular o voto.
Segundo a legislação eleitoral, para ser eleito prefeito, o candidato deve obter 50% de todos os votos válidos mais um voto. Nulos e brancos não são válidos.
De acordo com o artigo 244 do Código Eleitoral, “se a nulidade atingir mais da metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município, nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 a 40 dias".
Apesar disso, o TSE entende que a “nulidade” descrita no código é apenas considerada no caso da anulação de votos dados a candidatos, pela constatação de fraudes ou outros problemas. Logo, os votos nulos espontâneos não entram nessa conta.