Reajuste do gás de cozinha já começa a refletir em Paranavaí

A Petrobras confirmou nesta semana o reajuste no preço do gás de cozinha, botijão de 13 quilos. A majoração chega a 12,9%, conforme matéria publicada na edição de ontem do Diário do Noroeste.
O preço novo já chegou em parte das revendas de Paranavaí, conforme constatado pela reportagem. Em consulta a empresas, o menor preço encontrado foi de R$ 69,00, enquanto o maior valor chegou a R$ 75,00, já com aumento e para entregar no endereço solicitado.
Algumas empresas preferem praticar o preço antigo pelo menos enquanto durar o estoque. Isso significa que o consumidor deve pesquisar e negociar sempre que houver margem.
Um empresário de Paranavaí lembrou que foram quatro aumentos nos últimos 40 dias e lamentou as decisões da Petrobras. Recordou-se com saudade do tempo em que o gás subia de preço uma vez por ano.
Outro se mostrou pessimista, inclusive com a possibilidade de queda no consumo. Também entra nesta complicada conta a concorrência com o mercado clandestino, cujos custos fixos são menores.
O aumento foi anunciado na última terça-feira pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços da Petrobras para vigorar a partir de ontem. Prevê majoração de 12,9% para o gás liquefeito de Petróleo de uso residencial, em botijões de até 13 quilos (GLP P-13), conhecido como gás de cozinha.
A Petrobras informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o aumento, calculado de acordo com a política de preços divulgada em junho deste ano, reflete “principalmente, a variação das cotações do produto no mercado internacional”.
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) calcula que, uma vez aplicado o reajuste, ficará entre 7,8% e 15,4%, de acordo com a região. A Petrobras estima que o aumento chegue a R$ 3,09 por botijão.