Redescobrindo Praças Públicas, Bosques, Parques e Memoriais de Paranavaí

Com esta reportagem encerramos a série.
35) Projetos de novas praças
Nesta série de reportagens, focalizamos as praças públicas, parques e memoriais existentes em Paranavaí. No entanto existem outros próprios públicos identificados atualmente como áreas institucionais, que devem ser transformadas em áreas verdes.
De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Moacir Ferreira Maciel, essas áreas institucionais estão em fase de regulamentação. Todo loteamento ou área residencial deve ter reserva de 15% para fins institucionais, como construção de praças ou escolas/creches. Pelo menos 7% dessa área deverá ser destinada a área verde, ou seja, praça pública.
Atualmente estão em construção em Paranavaí diversos conjuntos residenciais. Em sete deles as áreas já estão sendo oficializadas e em duas delas já existe licitação para a construção da praça.
O secretário Moacir Ferreira Maciel cita: Conjunto Residencial Flávio Ettore Giovine, Conjunto Residencial Veneza, Conjunto Residencial Vila Operária II (em fase de licitação), Conjunto Residencial Geraldo Felippe (em fase de licitação), Conjunto Residencial Francisco Luiz de Assis, Conjunto Residencial Luíz Lorenzetti e Conjunto Residencial Araucária.
Em breve serão sete novas praças em Paranavaí.
FIM

Redescobrindo Praças Públicas, Bosques, Parques e Memoriais de Paranavaí

34) Praça Moradias Santos Dumont
Inaugurada em junho de 2010 pelo prefeito Rogério José Lorenzetti com a presença do governador Orlando Pessuti, segundo registra a placa afixada no local. Classificada como área de permanência, encontra-se localizada em uma zona residencial periférica, no Conjunto Moradias Santos Dumont, localizado atrás dos Armazéns do IBC, com acesso pela Av. Heitor Cavalcanti de Alencar Furtado.
As árvores, porém, são recentes e por isso mesmo não possui área sombreada, o que torna seu ambiente em dias quentes desconfortável, mas que deve mudar com o desenvolvimento das que foram plantadas. Os mobiliários que nela existem, como bancos, lixeiras, parque infantil e ATI são todos feitos de ferro. Existe anexa uma quadra de futebol suíço gramada, cuja única entrada está voltada para o interior da praça, uma vez que as demais laterais encontram-se cercadas por edificações, exceto a frente, para a Rua Ricieri Volpato, e um lado para a Rua Moises Roque.
Quando a praça foi construída, a entrada para o campinho foi obstruída por ATI e barreiras baixas de concreto. Assim, para ter acesso à quadra o usuário tem que desviar-se desses obstáculos e ainda descer uma parte inclinada do terreno. O fundo da quadra, onde está localizada a área do gol, não possui tela de proteção e encontra-se voltado justamente para o espaço da ATI.
Outro problema observado diz respeito ao parque infantil. Situa-se em seu centro, na área de transição de um brinquedo a outro, um poste tipo republicano, cujos parafusos para fixação possuem a parte superior exposta, e a base de concreto encontra-se acima do nível do solo, o que coloca os usuários constantemente expostos a acidentes.
Área com 431 m².
(Na próxima edição, domingo (15/06), última reportagem desta série, Projetos de novas Praças)

Redescobrindo Praças Públicas, Bosques, Parques e Memoriais de Paranavaí

33) Memorial de Portugal
Lei nº 3.292/2008, sancionada pelo prefeito Maurício Yamakawa em 12 de novembro de 2008, denomina de Memorial Portugal a rotatória localizada nas confluências das Avenidas Paraná e Deputado Heitor Alencar Furtado. O Projeto nº 205/2008 foi de autoria do vereador Joaquim Aurélio (Shiroff) da Conceição, em 22 de setembro de 2008.   
O vereador justifica que tal mensagem tem como objetivo prestar homenagem aos imigrantes portugueses que, desde o descobrimento e depois em meados do século XIX, imigravam para o Brasil (aproximadamente 150 anos) contribuindo para o desenvolvimento do nosso País.
Como não poderia deixar de ser – diz o autor – Paranavaí conta com uma colônia portuguesa numerosa, que também contribuiu para o desenvolvimento do nosso município.
No início dos anos 60 estes foram alguns comércios de proprietários imigrantes portugueses em Paranavaí: Casa Brasil (de Adriano Trindade Ganhão), Casa Rosa (de Américo Manso), Casa Lisboa (de Anselmo Antunes), Casa Silva (de João Silva Rézio), Empório Chave de Ouro (de Álvaro Bouças Martins Pene), Casa da Lavoura (de João de Matos Silva), Casa Jodimar (de João Dias Madeiras), Casa Eldorado (de Américo Manso), Mercearia Popular (de Manuel Madeiras e dona Adélia), Casa Dias (de João Bruno Dias), Casa Santa Rosa (de Júlio Rosa, Júlio Dias e irmãos), Empresa Atacadista J. Mendes Comércio e Importação Ltda, J. Alves Veríssimo S/A Empresa Atacadista, Casas Lusitana, Dias Mateus S/A – Empresa Atacadista, Sociedade Comercial Mendes Ltda.
A iniciativa da construção do Monumento foi da Associação da Colônia Portuguesa de Paranavaí, fundada em 2009, sob a Presidência de Frederico Casimiro Nogueira Mendes (natural de Figueira da Foz, Portugal, no ano de 1929, e há mais de 50 anos morando nas regiões Norte e Noroeste do Paraná, faleceu no último dia 4 de abril de 2014 em Paranavaí).
A construção teve investimentos viabilizados através de doações e promoções da Colônia. A Prefeitura também foi parceria desta ideia, que nasceu em 2008 e teve na constituição da associação um dos passos importantes.
A entidade foi fundada em 22 de agosto de 2008. Tem como sede as antigas instalações da Associação de Moradores do Jardim São Vicente. Ele avaliava na época que cerca de 500 pessoas formam a Colônia Portuguesa na região.
O Monumento apresenta arcos no entorno da praça, que simbolizam aspectos do Palácio de Lisboa, capital de Portugal, que, no século XV, ficou parcialmente destruído por conta de um terremoto. Portanto, os arcos são uma réplica do que se vê em Lisboa.
Um totem ao centro com as bandeiras do Brasil e de Portugal, a Cruz de Malta e o busto do escritor Luis Vaz de Camões, completam a homenagem aos portugueses e descendentes. O busto de Camões em duas faces fixadas (uma para cada lado do totem), pesando cerca de 400 quilos e 1m30 de altura. Camões foi o mais ilustre dos poetas portugueses.
A Colônia orgulha-se do pioneirismo da iniciativa. Isto porque existe apenas uma praça no mundo com esse formato: fica em Coimbra, Portugal. A segunda é em Paranavaí.
(Na próxima edição, quinta-feira (12/06) Praça Moradias Santos Dumont)

Redescobrindo Praças Públicas, Bosques, Parques e Memoriais de Paranavaí

Esta é a terceira desta série das três praças localizadas no interior do Conjunto Habitacional Tânia Mara Vieira, na Vila Operária.
32) Praça Antonio Cabral de Souza
Lei nº 3.268/2008, sancionada pelo prefeito Maurício Yamakawa em 18 de setembro de 2008, denomina de Praça Antonio Cabral de Souza a praça localizada entre as Ruas Dr. Edilson Homem Neto, Günter Wolfgang Koehler, Job Jacob de Freitas e Washington Picorelli, no Conjunto Habitacional Tânia Mara Vieira, na Vila Operária. O Projeto 191/2008 foi de autoria do vereador Claudio (Batata) Porfírio de Deus. Trata-se de uma das três praças localizadas nesse Conjunto Habitacional e distante poucas dezenas de metros uma da outra, como já aludimos em reportagens anteriores, quando focalizamos as Praças Thaísa Romero Dias Lima (nº 27) e Rosa de Siqueira Botelho (nº 29). Sua localização privilegia moradores do entorno, em pleno Conjunto Habitacional, mas não parece ser valorizada nem pelos próprios moradores. Isto porque, embora tenha árvores já adultas, não dispõe de urbanização e serve mais como estacionamento de veículos de moradores locais que lugar de lazer. Algumas pessoas que desfrutavam das sombras das árvores no momento de nossa visita, não souberam dizer o nome da praça ou alguma referência a ela.  
O cidadão que dá nome à Praça Antonio Cabral de Souza nasceu em 21 de abril de 1925 em Caparó-Minas Gerais, filho de Raimundo de Souza e Palmira de Souza, casado com Margarida de Souza Andrade, faleceu em 27 de maio de 2005, deixando seis filhas (Araci de Souza Andrade, Aldaci de Souza Andrade Oliveira, Areli de Souza Andrade Ferreira, Alreci de Souza Andrade, Alexandrina Maria de Souza Andrade e Alaci de Souza Andrade), 13 netos e seis bisnetos. Chegou em Paranavaí em 1963 vindo do Estado do Espírito Santo e foi morar na Vila Operária. Trabalhou na Prefeitura Municipal de Paranavaí, exercendo a atividade de serviços gerais por mais de 30 anos, quando se aposentou. Foi fundador da Igreja Batista da Vila Operária, sempre ativo colaborador nessa comunidade evangélica, sendo muito querido por todos, acentuou o autor da proposta.
Área: 885m².
(Na próxima edição, terça (10/06) o Memorial de Portugal)

Redescobrindo Praças Públicas, Bosques, Parques e Memoriais de Paranavaí

O Memorial foi construído na gestão do prefeito Maurício Yamakawa em homenagem aos 100 anos de imigração japonesa.
30) Memorial 100 anos de Imigração Japonesa
Não foi localizada Lei de criação desse memorial em homenagem aos 100 anos de imigração japonesa para o Brasil. O memorial é localizado na Av. Deputado Heitor Cavalcanti de Alencar Furtado, e marca o final da Rua Souza Naves e o início da Avenida Martin Luther King, que demanda à Vila Operária. Existem no local duas placas que registram o fato: uma delas, com data de 10 de agosto de 2007, registra a visita ao local do embaixador do Império do Japão no Brasil, Ken Shimanauchi, e do cônsul-geral do Japão, Soichi Sato, acompanhado da consulesa Hiroko Sato. Outra placa, a da inauguração do monumento, contém os dizeres: “Dois povos e um só ideal: o desenvolvimento humano”. Foi colocada em 16 de maio de 2008.
(Na próxima edição, quinta-feira (05/06) o Bosque Municipal Professor Jossei Toda)

Redescobrindo Praças Públicas, Bosques, Parques e Memoriais de Paranavaí

Esta é a segunda das três praças localizadas no interior do Conjunto Habitacional Tânia Mara Vieira, na Vila Operária.
29) Praça Rosa de Siqueira Botelho
Lei 3.109/2008, sancionada pelo prefeito Maurício Yamakawa em 19 de março de 2008, denomina de Praça Rosa de Siqueira Botelho a praça localizada entre as Ruas Job Jacob de Freitas, Washington Picorelli, Aparecida Mendonça Gonçalves e Nascimino Ribeiro, no Conjunto Habitacional Tânia Mara, na Vila Operária. O Projeto nº 014/2008 foi de autoria do vereador Claudio Porfírio de Deus, em 18 de fevereiro de 2008.
Rosa de Siqueira Botelho nasceu no dia 08 de maio de 1913, na região onde hoje se localiza a cidade de Cândido Mota-SP. Casou-se com Hermeto Botelho com quem teve dois filhos: o médico Ivan Teotônio Botelho e o advogado Hermeto Botelho Júnior. O casal chegou a Paranavaí logo no início da colonização, em fins do ano de 1946, quando para cá trouxe, como tantos outros, muita coragem e esperança de sucesso, enfrentando dificuldades de toda ordem, destaca o autor em
sua justificativa. Ligado ao setor de saúde, o casal prestou seu serviço em favor da população necessitada. Rosa faleceu no ano de 2006, com 93 anos de idade. Salienta ainda que muito lutou para tornar realidade o seu sonho, a luz era de vela e de lamparina, a água era de poço, campeava a violência, então; mas nada disso impediu  sua vontade de vencer.
Hoje, quando não mais enfrentamos obstáculos de tal porte, não devemos olvidar o passado, bem como aqueles que tornaram seus sonhos em realidade. Realidade possível a custo de muito suor e dedicação. Paranavaí não pode esquecer que sua grandeza atual é fruto do povo empreendedor que aqui chegou e se fixou, escolhendo essa terra para viver e aqui morrer, porém não sem antes deixar cravado seu passado digno e honrado”.
Localizada no mesmo conjunto habitacional de outras duas praças (nº 27 e 32 desta série), é também utilizada predominantemente pela população local, uma vez que o acesso visível a estas praças pertence somente ao seu entorno imediato, pois as quadras que as cercam impedem a visualização de outros ângulos. Dispõe de bancos, caminhos calçados e um superposte localizado em sua área central. Há também o plantio de vegetação pela população do entorno em seu recinto, mas sem critério.
Área original: 732m².
(Na próxima edição, terça-feira (03/06), Memorial 100 anos de Imigração Japonesa)

Redescobrindo Praças Públicas, Bosques, Parques e Memoriais de Paranavaí

Situada no Jardim Morumbi.
28) Praça Pioneiro Antonio Galindo    
Lei nº 3.014/2007, sancionada pelo prefeito Maurício Yamakawa em 20 de novembro de 2007, denomina de Praça Pioneiro Antonio Galindo a praça localizada entre as Avenidas Mauá e Domingos Sanches, no Jardim Morumbi.   
Antônio Galindo foi um pioneiro paranavaiense descendente de imigrantes espanhóis. Nasceu em abril de 1902 na cidade de Brotas, São Paulo. Casou-se em Lucianópolis-SP em 1927, com Tereza Brunatti, filha de imigrantes italianos, com a qual teve cinco filhos. Em 1947, vendeu sua propriedade em São Paulo, reuniu sua família e veio para Paranavaí-Paraná. Chegando ao local desenvolveu atividades como plantio de café, de arroz, milho e feijão, além da pecuária. Posteriormente, dedicou-se apenas à criação de gado e ao comércio de leite, devido a decadência na cafeicultura após uma forte geada. Auxiliou no progresso de Paranavaí e na criação do que hoje é o Jardim Morumbi. No ano de 1960 começou a ter indícios de problemas cardíacos, vindo a falecer no dia 23 de dezembro de 1960, aos 58 anos.
O topônimo da praça em tela é uma homenagem àquele que ajudou na criação do que hoje é o Jardim Morumbi, um dos bairros mais antigos de Paranavaí, situado em uma área adjacente da malha urbana da cidade e onde a praça em questão encontra-se localizada.
Semelhante à “Praça Flávio Ferreira Giovine” no Jardim Ipê (nº 12 desta série de reportagens), tem seu espaço seccionado em quatro partes pelas duas vias principais do bairro, que a descaracterizam como praça pública, além de ter em sua parte posterior edificações cujas saídas são voltadas para a praça, tornando indispensável, para ter acesso a estas edificações, a passagem pelo centro do logradouro. Apresenta em uma das partes ATI. Em outra secção tem-se a identificação do logradouro, danificada pelo vandalismo e um ponto de ônibus em precárias condições. Há também na praça uma área bem sombreada onde se instalaram mesas circulares com bancos de concreto utilizados pelos moradores para jogar baralho. Em todas as partes da praça existem bancos circulares feitos em concreto que se encaixam ao redor das árvores, iluminação baixa e caminhos confeccionados com paralelepípedos. Apenas duas secções apresentam rampas de acesso.
Área original: 1.656m².

Redescobrindo Praças Públicas, Bosques, Parques e Memoriais de Paranavaí

Numa pequena área, esta é a principal de três praças diferentes localizadas no Conjunto Habitacional Tânia Mara Vieira, na Vila Operária.
27) Praça Thaísa Romero Dias Lima
Lei 3.012/2007, sancionada pelo prefeito Maurício Yamakawa em 9 de novembro de 2007, atribui a denominação de Praça Thaísa Romero Dias Lima à praça sem denominação localizada no Conjunto Habitacional Tânia Mara Vieira, entre as Ruas Washington Picorelli, Job Jacob de Freitas e Ruas B e C, na Vila Operária. Embora estes dados constem da documentação oficial de criação da praça, ela foi inaugurada 16 anos antes. Consta uma placa com data de 20 de dezembro de 1991, quando ocorreu o ato inaugural feito pelo prefeito Rubens Felippe, com a presença do governador Roberto Requião e referência a 12.018 m² de asfalto. Posteriormente o prefeito Maurício Yamakawa implantou ali uma Academia da Terceira Idade, cuja placa registra a data de 27 de junho de 2008. Também foi construída e inaugurada pelo prefeito Rogério Lorenzetti, no interior da Praça, uma Biblioteca Pública Cidadã, que recebeu o nome do pioneiro Boulivar Penha.
Thaisa Romero Dias Lima nasceu em 20 de outubro de 1979 em Paranavaí. Formou-se em Arquitetura pela Universidade Estadual de Londrina. Artista com grande potencial que elevou a cultura de Paranavaí. A homenageada expôs seus trabalhos em vários lugares do Brasil e do mundo como Exposição Individual de
Artesã Plástica em dezembro de 2001, no salão de eventos do CREA – Paranavaí-PR; Mostra Individual de Artes Plásticas, em março de 2001; Mostra Individual de Artes Plásticas em conjunto com o SESC da cidade de Paranavaí em abril de 2001; Exposição coletiva no FEMUP no ano de 2001; Exposição Individual em conjunto com o SESC, em 2002; Participação no Salão Jovem Arte Matogrossense na cidade de Cuiabá; Exposição Coletiva na cidade de Londrina, em 2002; Idealizadora e autora do Evento Comemorativo aos 80 anos da Semana de Arte Moderna de 1922 no mês de agosto de 2002; Participação do VII Circuito Internacional de Arte Brasileira, juntamente com outros 45 artistas brasileiros, em outubro de 2002 na França; Menção Honrosa Internacional no Museu Nacional de Belas Artes, em 26 de outubro de 2002 no Rio de Janeiro. Thaisa chegou a representar Paranavaí e o Brasil no VII Circuito Internacional de Arte Brasileira, realizado em Viena e Paris, juntamente com outros artistas brasileiros selecionados entre quinhentos inscritos. Em outubro de 2002 a artista paranavaiense recebia Menção Honrosa Internacional no Museu Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro. Toda esta brilhante trajetória foi brutalmente interrompida com seu falecimento ocorrido em um acidente automobilístico em 11 de março de 2006 na Rua Parigot de Souza.
Trata-se de uma das três praças localizadas na área do Conjunto Habitacional Tânia Mara Vieira da Vila Operária. Aliás, são três praças estranhamente bem próximas, uma vez que conjuntos ou loteamentos bem maiores não receberam no planejamento áreas nem para praças, nem reservas de terrenos para construção de escolas ou creches. A praça em questão é de pequeno porte e separada de outras duas apenas por algumas quadras. Interessante é que nem os moradores do entorno das outras duas praças sabem o nome delas, como constatamos quando de nossa visita.
A Praça Thaísa Romero Dias Lima possui em seu espaço ATI e a Biblioteca Pública Municipal Cidadã Boulivar Penha e é utilizada, maiormente, pelos moradores locais, que acabam apropriando-se do espaço para o plantio de espécies vegetais sem qualquer orientação. Apesar das orientações fornecidas pela equipe técnica responsável pela arborização da cidade, a população insiste neste hábito em todas as praças.
Área original: 1.427m².
(Na edição de quinta (29/05) a Praça Pioneiro Antonio Galindo)

Redescobrindo Praças Públicas, Bosques, Parques e Memoriais de Paranavaí

Parque homenageia pioneiro.
26) Parque Adão Roth
Lei 2.564/2004, sancionado em 31 de dezembro de 2004 pelo prefeito Deusdete Ferreira de Cerqueira, denomina de Parque Adão Roth o logradouro público Parque Ouro Branco, localizado entre as Ruas Santa Catarina, Antonio Fachin, Percy Guimarães Cléves e Irati, no Jardim Ouro Branco. O Projeto nº 098/2004 foi dos vereadores Romeu Luiz Bogoni e Everaldo Tatinha Avelar, apresentado em 29 de novembro de 2004.
Justificam os vereadores que Adão Roth, filho de imigrantes alemães, nasceu em 1895 em Prudentópolis-PR, estudou em Guarapuava e posteriormente diplomou-se em Farmácia no ano de 1919 com a primeira turma formada pela Universidade Federal do Paraná. Nesse mesmo ano casou-se com Leocádia de Macedo Xavier Roth, com a qual teve cinco filhos: Alcyone, Rita, Lurdes, Léo e Ilian.
Na década de 40 veio para Paranavaí, adquiriu uma serraria na área onde é atualmente o Jardim Ouro Branco. Vendo o progresso da cidade trouxe sua filha Rita, juntamente com o esposo, Antonio Lacerda, bem como seu filho dr. Alcyone Jorge Roth, que fora na época o primeiro médico da cidade (aposentou-se em 1993 aos 70 anos de idade como docente na disciplina de Cirurgia Plástica pela Universidade Federal-PR).
No ano de 1950 sonhou com o loteamento Ouro Branco, principalmente a parte nova, antes uma grande voçoroca, com minas d´água que brotavam a poucos metros do chão, um intenso matagal, onde poucos teriam a coragem e desprendimento de tornar aquele local um dos mais bonitos de Paranavaí, conhecido como o mais nobre, de intensa valorização.
O sonho do empreendedor Adão Roth não se resumia somente nisso. “Desde quando projetou o novel Ouro Branco, sempre teve em mente a preservação da natureza, quando muitos nem se preocupavam com esse aspecto, tanto é que idealizou naquela época o Parque Ouro Branco com lago, pistas para caminhada e amplo espaço verde”, diziam os autores do projeto.   
Anteriormente denominado Parque Ouro Branco, o logradouro em questão recebeu o topônimo Adão Roth, contudo, continua sendo referenciado popularmente pela antiga denominação. Nele encontra-se a casa construída e onde residiu Ulisses Faria Bandeira, segundo prefeito de Paranavaí (1956-1959), que serve como Escritório Regional do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA). Na verdade, a casa originariamente se localizava na Avenida Paraná, quase esquina com Rua Guaporé, mas foi considerada patrimônio histórico e transferida para o Parque Adão Roth para ser preservada como memória.
As primeiras obras começaram a ser executadas no ano de 1998, com a construção de quiosques, sanitários, canchas de bocha, canchas de futebol, vôlei de areia e alguns brinquedos em eucalipto tratado. Estas obras foram realizadas pelo Governo do Estado em parceria com a Prefeitura de Paranavaí. Em 2003, construiu-se uma pista de caminhada, reformou-se os sanitários, a iluminação foi inserida, plantaram-se árvores no entorno da pista e grama, fez-se o isolamento da mata ciliar e curvas de níveis no interior do parque (Secretaria Municipal de Meio Ambiente, 2011). Em 2004 foi realizada a execução de galerias de águas pluviais e o parque passou por um processo de revitalização. Atualmente encontra-se em um estado que carece atenção. Devido à falta de segurança e a constante prática de atividades ilícitas em seu
recinto, tornou-se mais uma das áreas de repulsão social da cidade, não cumprindo, efetivamente, sua função social, num contraste com as residências de alto luxo construídas em suas proximidades.
Área original: 1.656m².
(Na edição de terça (27/05) a Praça Thaísa Romero Dias Lima)

Redescobrindo praças públicas, bosques, parques e memoriais de Paranavaí

Praça usada com frequência para lazer de idosos.
25) Praça Oscar Garbo
Lei 2.404/2003, sancionada pelo prefeito Deusdete Ferreira de Cerqueira em 07 de abril de 2003, atribui o nome de Praça Oscar Garbo ao logradouro Praça do Jardim Iguaçu, localizada no Jardim Iguaçu, entre as Ruas John Kennedy, Guerino Pomin e José Lucas Sobrinho (antes era Rua Itamaraty). O local era conhecido e ainda é como Praça do Saco Murcho, porque servia para encontro de cidadãos idosos, como até hoje ocorre, que ali já se reuniam para praticar o lazer, através de jogos de bocha, carteado, malha, dama, etc.  
Praça de conformação triangular, situada em zona residencial, apresenta caminhos calçados somente em sua parte externa, não tendo ligação com o seu centro, desprovido de qualquer tipo de revestimento. Até há uns três anos havia em seu espaço um sanitário em condições impróprias para uso, devido às péssimas condições em que se encontrava, além de um barracão onde os moradores do local, antigamente, jogavam partidas de bocha. O barracão foi demolido e em seu lugar inseriu-se uma ATI retirada da praça precedente para contentamento de alguns e lamento de outros. O sanitário também foi retirado do local, porém, nada foi inserido em seu lugar. Restou um pequeno barraco. A condição geral do logradouro é precária. A ausência de segurança e de manutenção são fatores que o tornam uma área não frequentada no período noturno. Apenas um grupo de homens idosos há tempos frequenta fielmente a praça para jogar baralho, o que a tornou conhecida popularmente como “Praça do Saco Murcho”. A espécie arbórea predominante é a sibipiruna.
O homenageado com o nome do local, Oscar Garbo, nasceu em 20 julho de 1925 na cidade de Mirandópolis-SP. Casou-se com Isaura Delai Garbo, com quem teve três filhas. Chegou a Paranavaí em 1962 e comprou terras para o cultivo de café e pastagem. Foi morador por muitos anos defronte à praça que recebe seu nome onde, costumeiramente, juntava-se aos amigos para conversar e jogar partidas de malha e baralho. Faleceu dia 29 de outubro de 1989.
Área original: 786m².
(Na edição de domingo (25/05) o Parque Adão Roth)

F/01
Croqui da Praça Oscar Garbo. Elaboração: Douglas Hemerson Valentin e Rose Hélida Astolfo Freire (2011).

F/02
Aspecto atual

Redescobrindo praças públicas, bosques, parques e memoriais de Paranavaí

Homenagem ao primeiro bispo de Paranavaí, esta praça assume função de jardim.
24) Praça Dom Benjamim de Sousa Gomes
Lei nº 2.188/2000, sancionada pelo prefeito Antonio Teruo Kato em 18 de abril de 2000, denomina de Praça Dom Benjamim de Sousa Gomes o terreno no entorno da Igreja Nossa Senhora Aparecida, do Jardim Ipê, limitado pelas Ruas Takeshi Mitsuyasu, Martins S. do Nascimento, João Salvador e Vítor Lopes, como homenagem ao primeiro bispo de Paranavaí.
Este é um exemplo de praça que assume função de jardim. Classificou-se o logradouro em tela como praça da igreja, uma vez que tem em sua área um templo religioso e seus lados cercados por grades, restando uma única parte aberta, voltada para o templo, o que torna o acesso ao local controlado e restrito. Por esse motivo não se realizou o croqui desta praça. Segundo informações de alguns moradores do entorno, a área foi cercada há cerca de quatro anos. Os bancos que ali havia foram retirados. Existem no local apenas iluminação baixa e algumas árvores do tipo ipê. O espaço em um dos lados da igreja, que também era considerado parte da praça, foi ocupado com a construção do Centro de Eventos da Igreja e mais recentemente o Centro Catequético.
Benjamim de Sousa Gomes nasceu em Feira de Santana-BA, dia 27 de novembro de 1911. Cursou Filosofia e Teologia no Seminário Central do Ipiranga-SP e recebeu a Tonsura Clerical em 06 de março de 1938, passando a pertencer à Diocese de Sorocaba-SP. Foi eleito o primeiro Bispo Diocesano de Paranavaí, através da Bula Sicut Apostolo, do Papa Paulo VI, em 11 de março de 1968, tomando posse, solenemente, no dia 07 de julho de 1968, na Igreja Matriz da Paróquia São Sebastião, que passou a servir como Catedral até a construção da atual, no Jardim Iguaçu, onde existia uma igreja denominada Nossa Senhora das Dores. Em Paranavaí permaneceu bispo por 17 anos quando, por motivo de idade e saúde, no dia 18 de janeiro de 1985 comunicou o pedido de renúncia, aceito pelo Papa João Paulo II em 23 de outubro de 1985. Faleceu no dia 17 novembro de 1995, próximo dos 84 anos de idade.
 (Na edição de quinta (22/05) a Praça Oscar Garbo)

Redescobrindo Praças Públicas, Bosques, Parques e Memoriais de Paranavaí

Uma praça sem cuidados urbanísticos.
23) Praça Professora Edith Ebiner Eckert
Lei 2.107/99, sancionada em 22 de abril de 1999 pelo prefeito Antonio Teruo Kato, denomina a praça pública localizada entre as quadras 108, 109, 113 e 114, na Rua Antonio Fachin e Rua Edson Martins, no Jardim Ouro Branco, de Praça Professora Edith Ebiner Eckert. Na verdade o próprio público tinha antes recebido a denominação de Praça Mauá, mas sem oficialização. O Projeto 009/99 foi apresentado na Câmara Municipal pelo vereador Romeu Luiz Bogoni em 1º de março de 1999, justificando que a homenageada foi professora no Colégio Estadual Marins Alves de Camargo, ainda no antigo prédio de madeira, construído com o auxílio financeiro e braçal de seu pai, José Ebiner, onde se localiza atualmente o Ginásio de Esportes Antonio Lacerda Braga, e foi professora e diretora do Colégio Estadual Enira de Moraes Ribeiro desde a sua fundação.  
Edith era natural de Ibiporã-PR, onde nasceu em 11 de setembro de 1941. Filha de José Ebiner e Maria Ebiner, casou-se com Oscar Eckert em 23 de abril de 1960, com o qual teve quatro filhas: Edilene, Ellen, Elke e Ethel e o neto Enrique Eckert Barbiero. Era graduada em Letras (Português-Francês) pela Fafipa, e fez curso de aperfeiçoamento de francês na Suíça. Faleceu em 14 de julho de 1997. “Foi pessoa extremamente dedicada, sensível e trabalhadora. Com seu espírito empreendedor e forte dinamismo ajudou a alfabetizar centenas de crianças sem nunca deixar de doar-se também aos seus. Soube acumular e cumprir como ninguém suas responsabilidades maternas e de educadora”, conclui a justificativa do projeto de 1999.
A praça carece de urbanização, sendo tomada pelo mato e denota não receber cuidados há algum tempo.
Área original: 1.662m².
(Na edição de terça (20/05) a Praça Dom Benjamim de Sousa Gomes)

Redescobrindo praças públicas, bosques, parques e memoriais de Paranavaí

Uma praça de grandes dimensões, mas completamente esquecida em termos de urbanização.
22) Praça Ida Ravizoni Dal-Prá
Lei nº 2.105/99, sancionada pelo prefeito Antonio Teruo Kato em 05 de abril de 1999, denominou de Praça Ida Ravizoni Dal-Prá a praça existente próximo ao Colégio Estadual Marins Alves de Camargo, entre as Ruas Serafim Afonso Costa, Antonio Facchin, Antonio Vendramin, Rua Bahia, Rua Lapa e Rua Castro, no Jardim Ouro Branco. O Projeto foi de autoria do vereador Romeu Luiz Bogoni.
Ida Ravizone Dal Prá nasceu aos 13 de abril de 1909, no município de Alfredo Chaves, hoje Veranópolis, Rio Grande do Sul. Viveu sua infância e adolescência em sua cidade natal, e posteriormente transferiu residência juntamente com sua família para a localidade de Três Pinheiros, município de Lagoa Vermelha-RS. Fixou residência em Sananduva ao casar-se com o jovem Domingos Dal-Prá em 19 de outubro de 1928. Este faleceu em 30 de maio de 1964. Com Domingos, dona Ida teve nove filhos, os quais, posteriormente, transferiram-se para a cidade de Paranavaí, onde contribuíram, significativamente, para o progresso do município e região, no campo econômico, social e político. O filho mais velho, Dionísio Assis Dal Prá, foi prefeito de Paranavaí e deputado federal constituinte. Ida faleceu em 28 de março de 1996, na cidade de Sananduva, Rio Grande do Sul, onde morava.
A praça é localizada num bairro nobre de Paranavaí – o Jardim Ouro Branco – mas não recebeu ainda nenhum cuidado urbanístico, sendo tomada pelo mato.
Área original: 4.963m².
(Na edição de domingo (15/05) a Praça Professora Edith Ebiner Eckert)

Redescobrindo Praças Públicas, Bosques, Parques e Memoriais de Paranavaí

A única praça do Distrito de Graciosa.
21) Praça Frei Boaventura Einberger
Lei 1.763/95, sancionada em 09 de junho de 1995 pelo vice-prefeito em exercício, Delcides Pomin, denomina de Praça Frei Boaventura Einberger a Praça da Igreja Nossa Senhora das Graças do Distrito de Graciosa, entre a Avenida João Selhorst, Rua Rui Barbosa e Rua Osvaldo Cruz. O Projeto nº 018/95 foi apresentado em 20 de março de 1995 pelo prefeito José Augusto Felippe e lido em plenário em 03 de abril de 1995.
Em sua justificativa o prefeito considera que “nosso desejo é conceder nome à Praça da Igreja de Graciosa para Frei Boaventura Einberger, frente aos relevantes serviços que o mesmo, enquanto esteve entre nós, prestou a nossa comunidade. Iniciou a construção do Seminário Imaculada Conceição de Graciosa e também o Educandário Nossa Senhora do Carmo das Irmãs Carmelitas, inúmeros outros benefícios e obras.
Frei Bona, como era conhecido e tratado pelos amigos, fundou o Coral da Igreja e que desde então encantou a todos nas apresentações, fazendo mais viva a lembrança daquele ente querido.
Frei Bona era sinônimo de trabalho, dedicação e humildade. Visitava as capelas vizinhas das fazendas da circunscrição, levando a todos a presença de Deus, o amor e o carinho, não só para os seus familiares como também ao próximo.
Inúmeros foram seus trabalhos que hoje reconhecemos e cuja memória está presente nos nossos dias como um ato de reconhecimento e justiça aos benefícios prestados a todos da comunidade do Distrito de Graciosa e região.
Frei Boaventura Einberger chegou ao Brasil em 8 de março de 1953 e duas semanas depois a Paranavaí, com a missão de fundar o Seminário de Graciosa. Os primeiros seminaristas começaram a estudar ali já em 1956. Funcionou como seminário menor até 1993, quando o local passou a ser noviciado. Neste seminário estudaram os sacerdotes: Enedino Caetano Pereira, Wilmar Santin, Paulo Mendes, Josué Ghizoni, Gentil Lima, Antonio Babeto Spinelli, Aparecido Góis, Ivani Pinheiro Ribeiro, Reginaldo Manzotti e Irineu Miguel da Silva.
Nasceu em 15 de fevereiro de 1902 em Branberg, na Alemanha, e faleceu no dia 14 de novembro de 1984, sepultado na cripta da Igreja São Sebastião em Paranavaí.
“Sua trajetória, para nós, fieis, foi muito curta, porque dele tiramos muitas lições de vida, fé e religião”, conclui a justificativa apresentada na época.
(Na edição de quinta-feira (15/05) a Praça Ida Ravizoni Dal Prá)

Redescobrindo Praças Públicas, Bosques, Parques e Memoriais de Paranavaí

A praça leva o nome do próprio Jardim onde se localiza, próximo ao páteo do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
20) Praça Panorama
Lei nº 1.607/93 sancionada pelo prefeito José Augusto Felippe em 07 de janeiro de 1993, denomina de Praça Panorama a praça localizada no Jardim Panorama entre as Ruas Takeshi Mitsuyasu e Ébano Pereira. A proposta foi apresentada pelo vereador Nelson Pinto Dias em 09 de novembro de 1992, tendo como justificativa um abaixo assinado anexado.
Localizada em uma zona residencial periférica da cidade, a praça em questão é de formato triangular, com bancos de concreto, um telefone público e caminhos confeccionados com paralelepípedos. Destaca-se ainda a existência de um equipamento infantil semi-destruído e espaços gramados utilizados pelas crianças para suas brincadeiras e jogo de bola. Na data de nossa visita, alguns moradores solicitaram a inserção de uma ATI.
Área original: 1.574m².
(Na edição de terça-feira (13/05) a Praça Frei Boaventura Einberger)

Redescobrindo Praças Públicas, Bosques, Parques e Memoriais de Paranavaí

19) Praça Luciano Eugênio Viture  
Lei nº 1519/91, sancionada pelo prefeito Rubens Felippe em 08 de janeiro de 1992, denomina Praça Luciano Eugênio Viture o local público localizado entre as atuais Ruas Antonio Felippe e Castro, próximo ao Colégio Estadual Marins Alves de Camargo, no Jardim Ouro Branco.
Semelhante a outras “praças”, funciona como rótula para auxiliar no fluxo de automóveis, embora o movimento não seja intenso pelo fato de situar-se em bairro residencial.
A ausência de árvores permite que a radiação solar tenha uma incidência direta no local, o que torna o ambiente, em dias quentes, um tanto desconfortável. Possui uma Schinus molle (aroeira salsa), cujo formato tortuoso do tronco concedeu-lhe uma característica interessante e peculiar.
Embora exista na praça um obelisco estilizando o emblema do Rotary Internacional e identificação que lhe confere o topônimo de “Praça Rotary”, como também é conhecida popularmente, a Lei nº 1519/92, denomina o logradouro em tela como “Praça Luciano Eugênio Viture”.
Legalmente a “Praça Rotary” é uma rotatória localizada no centro da cidade, erroneamente classificada como praça (na Av. Paraná, Rio Grande do Norte-Parigot de Souza e Luiz Spigolon).
Na verdade existem duas placas na Praça Luciano Eugênio Viture, ambas colocadas pelo Rotary, mas nenhuma faz referência ao nome legal da praça.
Uma delas com data de dezembro de 2000 faz homenagem do Rotary aos 100 anos de imigração japonesa e outra, também do Rotary, faz a mesma homenagem com data de dezembro de 2008 e cita a gestão do então prefeito Antonio Teruo Kato.
Luciano Eugênio Vituri nasceu em 23 de junho de 1927 na cidade de Borborema-SP. Chegou a Cambé-PR com 14 anos de idade onde, com a família, fazia parte da massa de migrantes paulistas que desbravaram aquela região do norte do Paraná.
Ali dedicou-se à cafeicultura até os 20 anos de idade quando, ao casar-se com Iria Sgobero Viture, com quem teve duas filhas, adquiriu propriedade junto ao Rio Caiuá (Curva da Bandeira). Foi em meados de 1949 que abriu frente de trabalho na cafeicultura da região de Paranavaí, onde contribuiu substancialmente para o desenvolvimento da região.
Em 1965 fixou residência em Paranavaí, no Jardim Ibirapuera, integrando-se e fazendo parte da vida de nossa cidade, onde estudaram, graduaram-se professoras suas duas filhas. No ano de 1980, foi um dos pioneiros a construir e residir no Jardim Status, até o final de sua existência.
Em 1984 adquiriu propriedade no município de Terra Rica, dando continuidade ao seu pioneirismo, dedicando-se, além da pecuária, à cultura de mandioca, dando também, nesse aspecto, valiosa colaboração a Paranavaí e sua gente, visto que sua mão de obra sempre foi recrutada na cidade. Amante da vida e da natureza, era notável seu amor pelos animais, em especial aos pássaros. Foi desbravador e deixou reservas de matas naturais. Luciano Eugênio Viture faleceu com 62 anos, em 13 de maio de 1990.
Área original: 1.760m².
(Na edição de domingo (11/05) a Praça Panorama)

Redescobrindo Praças Públicas, Bosques, Parques e Memoriais de Paranavaí

Lei nº 1506/91, sancionada pelo prefeito Rubens Felippe em 28 de novembro de 1991, denomina Praça Frei Estanislau José de Souza o local público conhecido como Praça da Catedral Maria Mãe da Igreja, entre as Ruas Luiz Durigan, Nelson Hungria, XV de Novembro e Rua John Kennedy, no Jardim Iguaçu.
Frei Estanislau nasceu no dia 28 de setembro de 1924 em Gravatá-PE e foi batizado com o nome de Agripino José de Souza. Em Paranavaí ajudou o Frei Ulrico até dezembro de 1955. Após esta data deixou a Ordem e trabalhou alguns anos no Rio de Janeiro. Retornando a Paranavaí reiniciou os estudos para chegar ao sacerdócio. Em 1970 cursou Filosofia e Teologia em Curitiba. Aos 50 anos foi ordenado sacerdote no dia 16 de março de 1975. Foi transferido para Paranavaí no final de 1975, onde se dedicou especialmente à Vila Operária. Ali construiu a Igreja São José Operário, o salão de festas e salas de catequese. Em fevereiro de 1988 foi para Querência do Norte para trabalhar como pároco. Faleceu no dia 17 de maio de 1989. Está sepultado na cripta da Igreja São Sebastião de Paranavaí.
A praça em questão abriga em seu espaço a Catedral Maria Mãe da Igreja de Paranavaí, fundada em 25/01/1964. Apesar da Lei nº 1.506/01 a denominar de “Praça Frei Estanislau José de Souza”, é conhecida popularmente e existe em seu recinto identificação que lhe confere o topônimo de “Praça Maria Mãe da Igreja”. De desenho simétrico, apresenta iluminação baixa e bancos distribuídos, predominantemente sob a sombra de Tabebuia avellanedae (ipês-roxo), única espécie vegetal arbórea presente na praça. Recentemente retirou-se do local uma ATI que era frequentemente utilizada pela população local, e foi deslocada para outra praça de localização próxima. A população reprovou a ação, uma vez que o novo local da ATI consiste em uma área de repulsão social, pela falta de segurança e manutenção. No entanto, o equipamento permanece no novo endereço, porém, quase sem uso. Anexo à Catedral, que já tem projeto de reforma em execução, está sendo construída uma Capela, que vai ocupar uma parte da praça. Em seu entorno estão o Colégio Estadual Enira de Moraes Ribeiro, pequeno comércio e residências.
Área original: 5.910m².
(Na edição de quinta-feira (08/05) a Praça Luciano Eugênio Vituri)

Redescobrindo praças públicas, bosques, parques e memoriais de Paranavaí

A única praça do Distrito Deputado José Afonso (Quatro Marcos) na divisa de Paranavaí com Amaporã e Mirador:
17) Praça Benemérito Gustavo Oening
Lei nº 1.373/90 de 27 de agosto de 1990, sancionada pelo prefeito Rubens Felippe, denomina de Praça Benemérito Gustavo Oening a praça existente no patrimônio de Quatro Marcos (Deputado José Afonso).
No Parágrafo Único da Lei determina que “esta homenagem deverá incluir uma placa alusiva a esta denominação, com alusão à gratidão da população a esse ilustre cidadão que doou as áreas de terras para a praça referida (onde foi instalado telefone público) e o campo de futebol”.
O Projeto nº 023/90 foi apresentado pelo vereador Walmor Trentini em 18 de junho de 1990, com a justificativa: “Recebemos um documento com cerca de 100 (cem) assinaturas, subscrito por moradores do patrimônio de Deputado José Afonso no nosso município e de Quatro Marcos, do Município de Mirador, que formam uma só comunidade, sugerindo esta homenagem.
A comunidade acha-se no dever de gratidão de homenagear o benemérito dessa população, seu fundador e que também doou as áreas onde se encontra a praça ora destacada e o campo de futebol. Sensível a esse nobre propósito, apresentamos este projeto que nos foi sugerido pelo vice-prefeito de Mirador, professor Sebastião Diniz, residente em Quatro Marcos, contando com o respaldo e pleito da comunidade que se utiliza da referida praça”.
(Na edição de terça-feira (06/05) a Praça Frei Estanislau José de Souza)

Redescobrindo praças públicas, bosques, parques e memoriais de Paranavaí

Uma praça que teve antes vários nomes.
16) Praça Pioneiro Benedito Dal Ponte
Até chegar a receber o nome do Pioneiro Benedito Dal Ponte, a praça da Igreja Matriz do Distrito de Sumaré passou por várias denominações, bem como as ruas nos seus limites. Inicialmente, simplesmente Praça da Igreja, passou a ser conhecida como Praça São João, depois Praça Papa João Paulo I, Praça Ângelo Bigoto e, finalmente, Praça Pioneiro Benedito Dal Ponte. Seguimos a linha do tempo:
Lei nº 873/79, sancionada pelo prefeito José Vaz de Carvalho em 17 de abril de 1979, denomina de Papa João Paulo I a Praça da Igreja Matriz do Distrito de Sumaré. O Anteprojeto foi apresentado pelo vereador Hercílio Sandri, representante do Distrito, em 04 de dezembro de 1978, com o apoio dos colegas do mesmo Distrito, vereadores Valentin Cescon de Melo e Willy Geraldo Brandalise, sendo designado relator o vereador Dionísio Ferraz Júnior, em 26 de março de 1979. Os três vereadores que assinam o Anteprojeto justificam: “O papa João Paulo I nasceu em Forno de Canalle, vilarejo da Diocese de Beluno, no dia 17 de outubro de 1912. Era filho de um pedreiro socialista e maçon.
Depois de estudar nos Seminários Maior e Menor de sua Diocese, graduou-se em Teologia na Universidade Gregoriana, ordenando-se padre com 23 anos. Lentamente foi galgando posições na Chancelaria da Diocese. Aos 46 anos foi nomeado pelo Papa João XXIII bispo de Vitório-Vêneto. Em dezembro de 1969 foi nomeado pelo Papa Paulo VI Patriarca de Veneza. Foi eleito Papa em 26 de agosto de 1978 e faleceu 34 dias após ser eleito, no dia 29 de setembro de 1978”.
A Lei 873/79 (Praça João Paulo I) foi substituída pela Lei 1283/89, de 08 de junho de 1989, sancionada pelo prefeito Rubens Felippe, altera as denominações da Rua Pindaúva e da Praça São João, no Distrito de Sumaré, denominações que eram até então mantidas oficialmente.
Pela Lei nº 1283/89, a Rua Pindaúva passou a denominar-se Rua Pioneiro Ângelo Bigoto e a Praça São João, junto à Igreja Católica do Distrito de Sumaré, Paróquia Nossa Senhora de Fátima, criada em 1º de agosto de 1974, passou a denominar-se Praça Pioneiro Benedito Dal Ponte, ficando revogadas as Leis que haviam dado denominação às mesmas, quais sejam, as Leis nº 825/77, nº 873/79 e nº 1.265/88.
O Projeto de Lei 018/89 alterando as denominações foi de autoria do vereador Mauro Bertola, representante do Distrito de Sumaré, em 24 de abril de 1988. Dizia ele ao justificar a proposta que “objetiva corrigir imperfeições havidas quando da sanção da Lei nº 825/77 acerca de projeto de autoria do então vereador Willy Brandalise, que denominava a Rua Pindaúva de “Pioneiro Ângelo Bigoto”.
Ocorreu que o Departamento próprio da Prefeitura não fez a devida anotação no mapa do Distrito, provocando nova anomalia através da Lei nº 1.265/88, igualmente de autoria daquele então vereador,  denominando a mesma Rua Pindaúva de Pioneiro Benedito Dal Ponte. “Assim, objetivando assegurar as homenagens desta Casa a ambos os ilustres pioneiros que lá (Sumaré) residiram, apresentamos este projeto, ouvidas as famílias dos homenageados”, diz a justificativa.
Benedito Dal Ponte nasceu em Criciúma-SC no dia 16 de dezembro de 1915. Casou-se com Terezinha, com quem teve oito filhos. Veio para Paranavaí no ano de 1949, sendo um dos fundadores do Distrito Sumaré, onde residiu durante 35 anos.
Ali abriram um pequeno comércio que existiu até 1983. Foi expedicionário durante três anos e meio, servindo ao Exército no Rio de Janeiro e Recife, e um ano em Nova Iorque-EUA. Foi agricultor e comerciante no período de 1949 a 1984. Faleceu no dia 02 de dezembro de 1984 com 69 anos.
Trata-se da única praça situada no Distrito de Sumaré, região cuja população é de 4.508 habitantes (IBGE, 2010) e onde está localizada a área industrial da cidade. Em formato trapezoidal, é uma praça simétrica, classificada como área de permanência.
Apresenta em seu recinto Academia da Terceira Idade, uma pequena cancha de areia e bancos que se destacam pelo formato diferenciado. No seu entorno estão a Igreja Católica – Paróquia Nossa Senhora de Fátima, e o Colégio Estadual Adélia Rossi Arnaldi. Apesar de revitalizada, cujo valor aplicado foi de R$ 40 mil, pago com recursos do Governo Federal, o projeto não possui rampas de acesso e piso tátil.
Localização: Distrito de Sumaré, Rua Ângelo Bigoto, Rua Adolpho Canato, Rua Maristela e Rua Paraíso.
Área original: 2.315m².
(Na edição de domingo (04/05) a Praça Benemérito Gustavo Oening)

Redescobrindo Praças Públicas, Bosques, Parques e Memoriais de Paranavaí

15) Praça Antônio José Kirchner
Lei 1.271/88, sancionada pelo prefeito Benedito Pinto Dias em 23 de dezembro de 1988, denomina de Praça Antonio José Kirchner o logradouro público localizado entre o Jardim Alvorada, Jardim São João, Jardim Ingá e Avenida Tancredo Neves (em frente ao Condomínio Deltaville, entre as atuais Av. Presidente Tancredo Neves, Avenida Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, Rua Herculano Rubin Toledo e Rua Mato Grosso). Levou-se em consideração que o referido cidadão prestou relevantes serviços à sociedade de Paranavaí como radialista e chefe de Gabinete da Prefeitura Municipal, secretário de Administração, secretário de Viação e Obras Públicas, assessor de Planejamento, professor e vice-diretor da Fundação Faculdade Municipal de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí (atual Fafipa/Unespar). Era graduado e pós-graduado em Administração pela Universidade Estadual de Maringá. Natural de Ponta Grossa-PR, onde nasceu em 11 de junho de 1951, faleceu em 25 de junho de 1988 em Paranavaí. Era casado com a professora Remira Esperança Schalkoswski e teve os filhos Rodolpho Schalkoswski e Flávia Lívia Schalkoswski.
Localizada em uma das vias principais da cidade (Av. Tancredo Neves), em uma zona residencial, a praça em tela desempenha importante papel na melhoria do fluxo do trânsito, tendo em vista sua conformação geométrica – circular. Por apresentar desnível, foi necessária a inserção de escadarias em seu espaço.
Área original: 804m².
(Na edição de quinta-feira (1º/05) a Praça Pioneiro Benedito Dal Ponte)

Redescobrindo praças públicas, bosques, parques e memoriais de Paranavaí

Antiga Praça D. Pedro II, mudou de nome.
14) Recanto Japonês – Cidade de Toyohashi
Lei nº 1.264/88, sancionada pelo prefeito Benedito Pinto Dias em 23 de dezembro de 1988, denomina de Recanto Japonês a antiga Praça (Largo) Dom Pedro II do Jardim Ouro Branco.
A Lei especifica no Parágrafo único que a edificação com características nipônicas, bem como sua denominação, constituem homenagem aos 80 (oitenta) anos de imigração japonesa no Brasil. O Anteprojeto 040/88 foi apresentado à Câmara pelo próprio prefeito Pinto Dias em 14 de setembro de 1988.
Em mensagem à Câmara, o prefeito destaca que “há oito décadas os japoneses aportaram no Brasil trazendo sonhos, esperanças, trabalho e acima de tudo determinação inigualável em vencer as dificuldades que se apresentaram. E venceram.
Hodiernamente, passados 80 (oitenta) anos, os japoneses e seus descendentes mantêm representação significativa em todos os segmentos da sociedade brasileira. Na agricultura, no comércio, na indústria, na atividade liberal, no esporte, enfim, os nipônicos, com suas virtudes inquestionáveis, e em perfeito e harmonioso relacionamento com os brasileiros, vêm construindo e pavimentando o caminho de um Brasil melhor e desenvolvido.
O IMIN-80 em Paranavaí não poderia ser relegado ao esquecimento. Por isso, dentre outras singelas homenagens, resolvemos construir uma praça com características tipicamente nipônicas, denominando-a de Recanto Japonês”, conclui a justificativa do prefeito Pinto Dias.
Em 07 de maio de 2012 o prefeito Rogério José Lorenzetti sancionou a Lei Municipal 3.954/2012, que altera a ementa e o artigo 1º da Lei Municipal 1.264/88, que passou a ter esta redação: “Denomina de Recanto Japonês – Cidade de Toyohashi a antiga Praça D. Pedro II, no Jardim Ouro Branco, recém construída pela municipalidade”.
A mudança foi proposta pelo Projeto de Lei nº 037/2012, de iniciativa da Câmara Municipal, assinado pelos vereadores Nivaldo Mazzin, Celso Avelar, José Galvão, Agamenon Arruda de Souza e Milton Hipólito dos Santos.
Na justificativa para esta alteração, alegam que “o objetivo principal é de atender antiga reivindicação do grupo de representantes da Colônia Japonesa de nossa cidade, que lidera movimento que visa tornar Paranavaí cidade co-irmã de Toyohashi, localizada no Japão.
Assim sendo, estamos apresentando este Projeto de Lei que altera a denominação da Praça Recanto Japonês, acrescentando o nome da cidade de Toyohashi. Esta iniciativa com certeza aumentará ainda mais os laços de irmandade entre Paranavaí e Toyohashi, consequentemente consolidando cada vez mais o intercâmbio cultural entre essas duas cidades”.
Em anexo foi apresentada uma série de reportagens do Diario do Noroeste sobre o intercâmbio entre as duas cidades.
De formato circular e localizada em um bairro residencial, a praça em questão é homenagem à imigração japonesa no Brasil. Inaugurada em 23 de setembro de 1988, já era uma das praças mais belas da cidade, com uma diversidade de vegetação significativa, predominância de espécimes japonesas, um espelho d’água com carpas coloridas (que já não existem lá), lanternas de pedra e um coreto. Os caminhos internos em pedra e os bancos em madeira conferiam rusticidade peculiar ao local.
No ano passado o Recanto passou por uma remodelação promovida pela administração do prefeito Rogério Lorenzetti, pois a falta de manutenção obscurecia a beleza da praça. Desativado, o espelho d’água tornara-se um foco para agentes causadores de doenças, os bancos foram danificados pelas intempéries, o coreto tornou-se vítima do vandalismo, as lanternas foram danificadas e o caminho foi dominado pelo mato rasteiro. A administração municipal promoveu, então, um revigoramento do belo local público de Paranavaí, com motivação nipônica.
Localização: Jardim Ouro Branco, entre as Ruas Antonio Felippe e Rio Negro.
Área original: 1.735m².
(Na edição de terça-feira (29) a Praça Antonio José Kirchner).

Redescobrindo praças públicas, bosques, parques e memoriais de Paranavaí

Nesta 14ª reportagem, uma das praças da Vila Operária:
13) Praça São José Operário
Não foi localizada a Lei oficializando a denominação desta praça, como algumas outras. Tem uma área de 2.786m², mas não tem nem mesmo placa de referência com nome ou data de inauguração, a não ser uma placa referindo-se à recuperação do asfalto da Avenida Martin Luther King.
Logradouro popularmente conhecido como “Praça São José Operário”, abarca em seu recinto a igreja homônima e, em anexo, o Salão Paroquial Frei Estanislau. Localizada na Vila Operária, um bairro periférico da cidade, seu principal uso é voltado para o lazer passivo, uma vez que consiste em uma área bem sombreada, arborizada, com alguns bancos.
É utilizada principalmente pelos fieis que comparecem aos atos religiosos da Igreja de São José Operário, construída no local e inaugurada em 02 de fevereiro de 1988.
Localização: Av. Martin Luther King e Rua F.
(Na edição de domingo (27) o Recanto Japonês – Cidade de Toyohashi)

Redescobrindo praças públicas, bosques, parques e memoriais de Paranavaí

Nesta 13ª reportagem, uma das praças do Jardim Ipê:
12) Praça Flávio Ferreira Giovine
Lei nº 1004/82, sancionada pelo prefeito José Vaz de Carvalho em 30 de setembro de 1982, denomina de Praça Flávio Ferreira Giovine a praça localizada entre a rua do Aeroporto e rua Sineval Fortes, no Jardim Ipê. O Anteprojeto 023/82 foi apresentado em 30 de agosto de 1982 pelo vereador Mário Afonso Costa, com estes dados: Flávio Ferreira Giovine* nasceu em Paranavaí no dia 20 de junho de 1955. Filho de Flávio Ettore Giovine** e Maria Aparecida Ferreira Giovine. Casou-se com Cristina Aparecida Ferreira Giovine com quem teve três filhos: Flávio Ferreira Giovine Filho, Mirella e Marcella. Iniciou suas atividades em Paranavaí como pecuarista e comerciante, na qual também encerrou.
Localizada em uma área de intenso fluxo de veículos, esta praça é dividida em quatro partes por duas vias de mão dupla. Em sua parte posterior encontram-se algumas edificações como casas, bares e lojas comerciais cuja saída está voltada para a praça, tornando obrigatória a passagem de moradores e consumidores por seu espaço, para ter acesso a estas edificações.
A parte mais utilizada pela população apresenta uma ATI (Academia da Terceira Idade) e uma barraca de sorvete. Em sentido horário, tem-se na próxima secção a identificação do logradouro danificada pelas intempéries. Na parte precedente há um ponto de ônibus. Em todas as partes da praça existem bancos, iluminação baixa, rampas de acesso e caminhos confeccionados com paralelepípedos.
Localização: Jardim Ipê, entre as Ruas Sineval Fortes, Aeroporto, Luiz Zaros, Antonio José da Silva.
Área original: 1.220m².
NR: *O homenageado faleceu em acidente automobilístico. **O pai, Flávio Ettore Giovine, foi deputado federal por duas vezes.
(Na edição de quinta (24) a Praça São José Operário)

Redescobrindo praças públicas, bosques, parques e memoriais de Paranavaí

Uma praça em forma triangular.
10) Praça Mário Correa de Oliveira
Lei nº 918/80 de 07 de abril de 1980, sancionada pelo prefeito José Vaz de Carvalho, denomina de Praça Mário Correa de Oliveira a praça localizada atrás do prédio construído para o Centro de Abastecimento*, no Jardim São Jorge. O Anteprojeto nº 05/80 foi apresentado pelo vereador Dionísio Ferraz Júnior em 10 de março de 1980, que justificou desta forma:
Mário Correa de Oliveira, nascido aos 21 de abril de 1910 em São Sebastião do Caí, Estado do Rio Grande do Sul, filho de Adão Carlos de Oliveira e Epomina Correa de Oliveira, passou a residir no Jardim São Jorge no ano de 1952, após residir alguns anos no então Distrito de Tamboara, hoje Município desmembrado de Paranavaí.
Montando casa comercial no Jardim São Jorge, em prédio próprio, sito na praça que recebe seu nome, exerceu o ramo por anos seguidos. Organizou em primeira mão o sistema e transporte coletivo dos moradores do Jardim São Jorge, desde aquele bairro até o centro da cidade, por volta dos anos 1956/1957, com horários regulares de circular em micro-ônibus.
Construiu residência própria no bairro citado acima, morando juntamente com sua família por 25 anos. Montou uma serraria que funcionou algum tempo, desfazendo-se dela, e montou uma segunda serraria, permanecendo com ela por vários anos.
Adquiriu uma máquina de benefício de arroz, com compra e venda de cereais, com ela trabalhando, posteriormente transferindo-a para terceiros. Em seguida montou uma fábrica de “parquês” (tipos de tacos para pisos de residências).
Juntamente com frei Ulrico Goevert participou como 1º presidente da Comissão Organizadora para a campanha da fundação da 1ª Capela Escolar do Bairro São Jorge, por volta dos anos 1957/1958.
Tinha como seu passatempo predileto reunir-se com seus amigos em fins de semana, tocando instrumentos musicais de corda (violão e bandolim), cantando músicas do folclore brasileiro e peças populares. Chegou a compor, em parceria com seu amigo Domingos Tortorelli, uma valsinha denominada “Mônica”.
Faleceu aos 06 de dezembro de 1977, acometido de grave enfermidade. Deixou propriedades no Jardim São Jorge, as quais passaram aos herdeiros legítimos, cônjuge e viúva, dona Wilma G. Correa de Oliveira e descendente, filha professora Dalva de Oliveira De Sordi.
A praça em tela situa-se em um bairro residencial de intenso movimento devido a sua proximidade com a principal avenida da cidade (Deputado Heitor Cavalcanti de Alencar Furtado). De formato triangular é classificada como praça de permanência. Apresenta em seu espaço ATI e parque infantil que é muito utilizado pelos moradores locais, além de ser local de feira livre. Destaca-se seu piso em petit pavé nas cores branca e preta, cuja composição resulta em mosaicos geométricos. Os bancos recuados do passeio encontram-se dispostos, geralmente, sob a sombra das sibipirunas, única espécie arbórea presente na praça.
NR: *O então prédio do Centro de Abastecimento de Paranavaí na verdade nunca chegou a ser utilizado como tal. Atualmente serve como sede da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Secretaria Municipal de Agricultura e Ceagro – Centro Agropecuário de Alimentos.
Localização: Rua Oscarlino Carvalho Duarte, Rua Professor Geraldo Longo e Rua Leodegário G. Patriota.
Área original: 690m².
(Na edição de quinta-feira (17) a Praça João Daminelli)

Redescobrindo praças públicas, bosques, parques e memoriais de Paranavaí

Com seus 23 mil m², focalizamos hoje a maior praça pública de Paranavaí.
9) Praça dos Pioneiros
Não consta a existência de uma Lei denominando oficialmente o antigo terreno onde era o Estádio Natal Francisco como Praça dos Pioneiros. A data significativa é da conclusão das obras. Na placa lê-se “Entregue ao Povo em 07/03/80”. O nome foi sugerido pelo jornalista Francisco Carlos Soares, do Diario do Noroeste, e acolhido pelo prefeito José Vaz de Carvalho, num momento em que muitas sugestões eram feitas quanto, inclusive, ao destino do antigo Estádio Natal Francisco. Até a construção do Centro Cívico – com prédios da Prefeitura, Câmara Municipal e Judiciário – chegou a ser cogitada.  
Com seus 23 mil m² – duas quadras inteiras – é a maior praça de Paranavaí e a mais frequentada pela população não só do entorno, mas também dos bairros da cidade. É um importante ponto de encontro, resgatando a essência do espaço público como instrumento que aglutina a população, o que ocorre principalmente nas tardes domingueiras, quando o fluxo de transeuntes é maior.  Foi construída no terceiro mandato do prefeito José Vaz de Carvalho (31/01/1977-31/01/1983), onde era o antigo Estádio Natal Francisco, nome do pioneiro que viabilizou o terreno junto ao Estado, em 1947. José Vaz de Carvalho foi o primeiro prefeito da cidade, e recebeu como homenagem um busto inserido na praça. O topônimo do logradouro é uma homenagem àqueles que desbravaram a região. “Aos nordestinos pela crença e esperança em Deus, aos paulistas e mineiros pela experiência no comércio e no café, aos catarinenses e gaúchos pela determinação e pelas suas inseparáveis tradições, aos imigrantes asiáticos e europeus pelo seu exemplo de coragem. (…) Sem o trabalho e o suor de vocês este “canto” entre o Paranapanema e o Ivaí, não seria como foi e como é” (Placa de homenagens aos pioneiros localizada na praça).
É a praça que apresenta a maior diversidade de estruturas para o lazer da população. Possui quadra poliesportiva, quadra de areia, parque infantil bem estruturado, ATIs, um espaço improvisado para os skatistas (antiga quadra esportiva) e caminhos largos confeccionados em petit pavé, muito utilizado pela população para a prática de caminhadas. Existe também na praça um local para lanchonete. É nesse logradouro que ocorrem alguns importantes eventos da cidade, como por exemplo, a EXPOFLOR, uma feira de flores realizada anualmente sob o patrocínio do Lions Clube de Paranavaí e a já tradicional Feira da Lua, uma feira diferenciada, realizada semanalmente (às sextas-feiras), oferecendo além de hortifruti, uma área gastronômica diversificada.
Além da placa com referência à Praça dos Pioneiros, existem outras, como a dedicada aos pioneiros, com data de 12 de dezembro de 1979, na gestão de José Vaz de Carvalho; uma no espaço principal de circulação que se refere à conclusão da praça “Entregue ao Povo” em 07 de março de 1980, por José Vaz de Carvalho, e uma mais recente da entrega da Academia da Terceira Idade, localizada na praça, em 08 de março de 2008, pelo prefeito Maurício Yamakawa.
Localização: Rua Luiz Spigolon, Rua Antonio Felippe, Rua Manoel Ribas e Rua Edson Martins.
(Na edição de terça-feira (15/04) a Praça Mário Correa de Oliveira)

Redescobrindo praças públicas, bosques, parques e memoriais de Paranavaí

Na nona reportagem das 35 preparadas, por ordem de criação, focalizamos hoje a única praça do Distrito de Piracema.
8) Praça José Izidoro Arruda de Souza
Lei 862/78, de 07 de novembro de 1978, sancionada pelo prefeito José Vaz de Carvalho, autorizou o Poder Executivo a denominar de José Izidoro Arruda de Souza a Praça da Igreja Matriz do Distrito de Piracema. O Anteprojeto de Lei 038/78 foi apresentado pelo vereador Mário Afonso Costa em 28 de setembro de 1978. Foi designado relator Itacir Biazus em 05 de outubro de 1978.
Justificativa: “José Izidoro Arruda de Souza nasceu em Misericórdia, Estado da Paraíba, em 03 de janeiro de 1889, filho de Izidoro Miguel de Souza e Joana Arruda Câmara. Foi pai de Raimundo Arruda de Souza (que foi vereador em Paranavaí), Cícero Arruda de Souza, Antonio Arruda de Souza, Maria Arruda de Souza, Bani Arruda de Souza, Guiomar Arruda de Souza e Luzia Arruda de Souza.
Veio para Paranavaí procedente de Marialva no ano de 1948, tendo residido no Distrito de Piracema cerca de 20 anos. Agricultor dos mais dedicados, tendo sido um dos pioneiros de nosso município no desbravamento das matas, abrindo lugar para o progresso e desenvolvimento de Paranavaí. Faleceu nesta cidade no dia 22 de julho de 1978, com 89 anos”.
(Na edição de domingo (13), a Praça dos Pioneiros)

Redescobrindo praças públicas, bosques, parques e memoriais de Paranavaí

Uma rotatória chamada de praça.
6) Praça Rotary
Lei nº 370/1965, de 21 de junho de 1965, sancionada pelo prefeito José Vaz de Carvalho, com assinatura também do secretário de Viação e Obras Públicas, engenheiro Benedito Claudio Passos Paula.
O então vereador Aníbal Ajita apresentou a proposta pelo Anteprojeto de Lei 40/65 da denominação de Praça Rotary à rotatória localizada nas confluências das ruas Rio Grande do Norte, Luiz Spigolon, Avenida Paraná e Avenida Parigot de Souza, em 9 de abril de 1965.
O vereador Hercílio Sandri foi o relator da proposta de Ajita, que teve ainda o apoio dos vereadores Flávio Ettore Giovine, José Vendolino Schueroff, com parecer favorável de Hercílio Sandri, Francisco Luiz de Assis e Sebastião (Bem-Bem) de Oliveira.
É uma homenagem aos clubes de serviço que têm prestado relevantes colaborações à comunidade paranavaiense.
Trata-se de uma rotatória erroneamente classificada como praça. Localizada em uma das principais avenidas da cidade, de intenso fluxo de veículos, não apresenta possibilidades de acesso ao seu espaço, uma vez que, além do movimento contínuo de automóveis, a estrutura não é adequada para acesso interno do público.
Embora a Lei nº 370 de 21 de junho de 1965 denomine o “redondo” como “Praça Rotary”, existem outros logradouros que abrigam em seu espaço identificação e monumentos com o mesmo topônimo no Jardim Ouro Branco, entre eles a rotatória localizada na Av. Heitor Furtado confluência com Av. Distrito Federal (em frente ao Posto Bandeirantes), o espaço onde se localiza o Memorial de Portugal, erroneamente denominado praça e no trevo da BR-376 que dá acesso à cidade.
Área original: 820m².
(Na edição de terça-feira, 08, a Praça dos Expedicionários)

Redescobrindo praças públicas, bosques, parques e memoriais de Paranavaí

O Diario do Noroeste focaliza hoje, nesta série, uma das praças mais centrais da cidade.

5) Praça Sinval Reis
Lei 341/64, sancionada em 23 de novembro de 1964 pelo prefeito Antonio José Messias, no mesmo dia da inauguração, denomina de Praça Juiz Sinval Reis a praça localizada entre as atuais Ruas Marechal Cândido Rondon, Antonio Felippe, Bahia e Travessa Sérgio V. de Morais.
O local serviu para a construção do primeiro hospital de Paranavaí, em fins da década de 40, o Hospital do Estado João Cândido Ferreira.
De desenho simétrico, apresenta em seu centro um chafariz em formato de xícara, um dos poucos elementos escultóricos que podem ser classificados como patrimônio histórico da cidade, pois representa o ápice da cultura cafeeira na região.
Por esse motivo é conhecida popularmente como “Praça da Xícara”. Contudo, apesar do papel importante que exerce na cidade, tal elemento ficou alguns anos desativado, até ser revitalizado pela administração municipal do prefeito Rogério José Lorenzetti.
SINVAL REIS – O homenageado com o nome da Praça Sinval Reis nasceu no dia 13 de abril de 1909, na cidade de São João do Nepomuceno-Minas Gerais. Bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Niterói-Rio de Janeiro, em 1945. Casou-se com Iracema Nalin e teve quatro filhos: Dayse Nalin Reis Castella (in memoriam), Marlene Reis Belizário (in memoriam), Clayton Reis e Mayse Reis Borin.
Antes do seu ingresso na Magistratura no Estado do Paraná, serviu nas Forças Armadas do Brasil como militar da arma de infantaria, tendo servido no período de 28 anos, no Estado de Minas Gerais, tendo sido sargento responsável pelos Tiros de Guerra nas cidades de Ubá, Pará de Minas, Uberlândia, Ouro Fino, Dores do Indaiá e no Quartel General de Belo Horizonte.
Posteriormente, prestou Concurso de Títulos e Provas para o ingresso na Magistratura Paranaense, tendo sido nomeado juiz de Direito substituto da Seção Judiciária de Apucarana, em março de 1951. Nessa ocasião permaneceu nessa cidade por dois anos e meio, tendo sido juiz substituto nas Comarcas de Campo Mourão, Mandaguari e Arapongas.
Em 1953 foi nomeado como juiz titular para responder pela Comarca de Pitanga e, logo em seguida, foi removido para a Comarca de Rebouças. Em março de 1954, com a criação da Comarca de Paranavaí, foi designado para sua instalação. Aposentou-se em Paranavaí, então Comarca de 4ª Entrância, com proventos equivalentes ao de juiz de Direito de Entrância Especial, em março de 1961.
Em Paranavaí foi o instituidor e fundador de diversas obras filantrópicas, dentre elas se destacam as seguintes: Casa da Criança de Paranavaí, posteriormente denominada Lar Escola das Meninas de Paranavai e Aldeia Escola dos Meninos de Paranavaí (instituição que chegou a abrigar mais de 150 crianças órfãs e abandonadas da região do Norte e Noroeste do Paraná na época); da Santa Casa de Misercórdia de Paranavaí, instituição destinada ao atendimento de indigentes no meio hospitalar da cidade de Paranavaí e região Noroeste do Paraná, representando na atualidade um dos hospitais mais bem estruturados e aparelhados do Estado; do Asilo de Velhos Lins de Vasconcelos de Paranavaí, instituição que durante décadas atendeu e contínua atendendo pessoas idosas menos favorecidas pela sorte, na região Noroeste do Paraná; do Albergue Noturno de Paranavaí, entidade de caráter filantrópico que sempre atendeu aos desabrigados da cidade e região.
Além dessas entidades filantrópicas fundou e instituiu o Ginásio Humberto de Campos, destinado a atender alunos do ensino fundamental, bem como a Escola Normal Maria Ruth Junqueira e o Conservatório de Música João Ghignone, sendo que essas entidades educacionais se encontravam ligadas à Aldeia e Lar Escola dos Meninos e Meninas de Paranavaí, cujos rendimentos eram destinados às instituições filantrópicas, bem como atendiam igualmente aos menores acolhidos no Lar Escola e na Aldeia Escola de Paranavaí.
Sinval Reis também participou e contribuiu ativamente para a criação do Ginásio Estadual de Paranavaí, atual Colégio Estadual de Paranavaí, e da Faculdade Municipal de Filosofia, Ciências e Letras de Paranavaí, atual Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranavaí (Fafipa/Unespar).
Em homenagem às obras filantrópicas e outras realizadas em Paranavaí, a comunidade local, através da Câmara Municipal, outorgou-lhe o título Póst-Mortem de Cidadão Honorário de Paranavaí, recebido pela sua esposa Iracema Nalin Reis, em nome da família, bem como conferiu o nome Sinval Reis à praça da cidade onde foi erigido um busto em homenagem ao seu benfeitor.
Em janeiro de 1980 foi inaugurado o novo Forum da Comarca de Paranavaí, quando o Tribunal de Justiça do Paraná homenageou o ex-magistrado e primeiro juiz da Comarca, conferindo à sede do Poder Judiciário local o nome de Forum Dr. Sinval Reis.
Sinval Reis faleceu na cidade de Paranavaí devido a uma síncope cardíaca em 17 de setembro de 1963 e se encontra sepultado no Cemitério Municipal.
Área original da praça: 4.827m².
(Na edição de domingo, 06/04, a Praça Rotary)

Redescobrindo praças públicas, bosques, parques e memoriais de Paranavaí

Hoje focalizamos a praça da Igreja São Sebastião:
4) Praça Papa João XXIII
Não consta a existência de lei que oficialize o nome, adotado desde a inauguração da nova igreja, em 31 de outubro de 1964, que serviu, inclusive, como Catedral, quando da criação da Diocese.
Nessa praça encontramos edificada a Igreja São Sebastião, nome dado à primeira paróquia e igreja construída na cidade, quando esta ainda era colônia do Estado.
Nesses 50 anos passou por várias readequações: quando da primeira inauguração havia nela construído um chafariz, demolido e substituído por arcos no estilo romano na gestão do prefeito José Augusto Felippe (1º/01/1993-31/12/1996). Recentemente foi revitalizada, perdendo grande parte das características da antiga praça, com seus 2.7246 m².
Novos equipamentos e estruturas foram inseridos, inclusive piso tátil, estacionamento especial e rampa de acesso. Completa o conjunto da praça uma estátua estilizada de Nossa Senhora do Carmo com o Menino Jesus situada em frente à igreja e no centro do logradouro.
O excesso de iluminação gera a impressão de uma “plantação de postes”, dizem os críticos.
Com a demolição da primeira igreja construída em madeira, que até então servia de salão paroquial, foi construída a primeira praça da igreja, que recebeu então o nome do Papa João XXIII em 1964. Em 09 de outubro de 2010 foi revitalizada e readequada pela administração do prefeito Rogério José Lorenzetti.
As placas da primeira inauguração – que é histórica – e a da reestruturação posterior, não foram encontradas. Não obtivemos informações sobre o seu possível paradeiro junto à Secretaria da Igreja, nem junto à Secretaria Municipal de Infraestrutura.
A praça está localizada em frente à Igreja Matriz de São Sebastião, tendo de um lado a Rua Getúlio Vargas, de outro a Rua Pará em divisa com o Colégio Nossa Senhora do Carmo.
O PAPA JOÃO XXIII – Com o nome de batismo Ângelo Giuseppe Roncaglio, o papa João XXIII nasceu em 25 de novembro de 1881 em Sotto il Monte, diocese e província de Bérgamo (Itália).
Foi o quarto de treze irmãos, nascidos numa família de camponeses e de tipo patriarcal. Ingressou no Seminário de Bérgamo, onde estudou até ao segundo ano de Teologia. Ali começou a redigir os seus escritos espirituais, que depois foram recolhidos no "Diário da alma".
No dia 1º de março de 1896, o seu diretor espiritual admitiu-o na ordem franciscana secular, cuja regra professou a 23 de maio de 1897. De 1901 a 1905 foi aluno do Pontifício Seminário Romano, graças a uma bolsa de estudos da Diocese de Bérgamo. Neste tempo prestou, além disso, um ano de serviço militar.
Recebeu a Ordenação sacerdotal a 10 de agosto de 1904, em Roma, e no ano seguinte foi nomeado secretário do novo bispo de Bérgamo. Naqueles anos aprofundou-se no estudo de três grandes pastores: São Carlos Borromeu (de quem publicou as Actas das visitas realizadas na diocese de Bérgamo em 1575), São Francisco de Sales e o então Beato Gregório Barbarigo. Em 1915, quando a Itália entrou em guerra, foi chamado como sargento sanitário e nomeado capelão militar dos soldados feridos que regressavam da linha de combate.
No fim da guerra abriu a "Casa do estudante" e trabalhou na pastoral dos jovens estudantes. Em 1919 foi nomeado diretor espiritual do Seminário. Em 1921 teve início a segunda parte da sua vida, dedicada ao serviço da Santa Igreja. Tendo sido chamado a Roma por Bento XV como presidente nacional do Conselho das Obras Pontifícias para a Propagação da Fé, percorreu muitas dioceses da Itália organizando círculos missionários.
Em 1925, Pio XI nomeou-o Visitador Apostólico para a Bulgária e elevou-o à dignidade episcopal da Sede titular de Areopolis. Tendo recebido a Ordenação episcopal a 19 de março de 1925, em Roma, iniciou o seu ministério na Bulgária, onde permaneceu até 1935.
Em 1935 foi nomeado Delegado Apostólico na Turquia e Grécia:  era um vasto campo de trabalho. Quando irrompeu a 2ª Guerra Mundial encontrava-se na Grécia, que ficou devastada pelos combates. Procurou dar notícias sobre os prisioneiros de guerra e salvou muitos judeus com a "permissão de trânsito" fornecida pela Delegação Apostólica. Em 1944 Pio XII nomeou-o Núncio Apostólico em Paris.
Durante os últimos meses do conflito mundial, e uma vez restabelecida a paz, ajudou os prisioneiros de guerra e trabalhou pela normalização da vida eclesial na França. Em 1953 foi criado Cardeal e enviado a Veneza como Patriarca.
Depois da morte de Pio XII, foi eleito Sumo Pontífice a 28 de outubro de 1958 e assumiu o nome de João XXIII. O seu pontificado, que durou menos de cinco anos, apresentou-o ao mundo como uma autêntica imagem de bom Pastor.
Manso e atento, empreendedor e corajoso, simples e cordial, praticou cristãmente as obras de misericórdia corporais e espirituais, visitando os encarcerados e os doentes, recebendo homens de todas as nações e crenças e cultivando um extraordinário sentimento de paternidade para com todos.
O seu magistério foi muito apreciado, sobretudo com as Encíclicas "Pacem in terris" e "Mater et magistra". Convocou o Sínodo romano, instituiu uma Comissão para a revisão do Código de Direito Canônico e convocou o Concílio Ecumênico Vaticano II. O povo viu nele um reflexo da bondade de Deus e chamou-o "o Papa da bondade". Sustentava-o um profundo espírito de oração, e a sua pessoa, iniciadora duma grande renovação na Igreja, irradiava a paz própria de quem confia sempre no Senhor. Faleceu na tarde do dia 3 de junho de 1963.
(Na edição de quinta-feira, 03/04, a Praça Sinval Reis)

Redescobrindo praças públicas, bosques, parques e memoriais de Paranavaí

Nesta quarta reportagem da série, um resumo histórico do Bosque Municipal:

3) Bosque Municipal de Paranavaí (Parque Municipal Antonio José Messias)
O Parque Municipal Antonio José Messias, que homenageia o terceiro prefeito de Paranavaí (1960-1964), recebeu esta denominação 60 anos depois de inaugurado como Bosque Municipal de Paranavaí.
O idealizador foi o próprio médico Antonio José Messias, como prefeito. Na época o Bosque fazia parte dos “Sessenta Alqueires”, área de propriedade particular.
Com uma plataforma administrativa de cunho social, Messias idealizou a criação do primeiro loteamento eminentemente público, que denominou de Vila Operária, com venda de lotes a preços acessíveis embora, na época, um pouco afastado do chamado centro da cidade.
Através da Lei 259/61 de 19 de maio de 1961, e publicada no Diário do Noroeste, órgão oficial do município, em 27 de maio de 1961, Antonio José Messias providenciou a desapropriação da área de 60 alqueires.
Em 23 de dezembro de 1961 o prefeito Antonio José Messias desapropria judicialmente o Lote 19 da Gleba 1 da Colônia Paranavaí, conhecido como “60 alqueires” à margem do Rio Suruquá, destinado ao Bosque Municipal.
A área pertencia em 1959 a Rogério Machado, que a cede em 30/12/1959 a Ana Maria Pereira, que a repassa a Afonso Valentim Sguissardi, em 14/03/1960.
O negócio foi concretizado em 26 de março de 1961, em virtude da desapropriação judicial, e o município de Paranavaí adquiriu a área de 1.430.000 metros quadrados, denominada oficialmente como Lote 19 da Gleba 1 – B, Colônia Paranavaí.
Essa área engloba hoje aglomerados residenciais e comerciais como: Jardim Vila Alta, Conjunto Residencial Tânia Mara Vieira, Conjunto Habitacional Dona Josefa, Vila Operária e Residencial Vila Nova.
O Bosque Municipal foi criado por Messias numa reserva de mata nativa de 202.051m² “nos fundos da Vila Operária”. Como atrativos na época da inauguração tinha trilhas bem conservadas que levavam até ao riacho Suruquá, ponte pênsil numa das deformações do terreno, um minizoológico com pássaros, antas e outros pequenos animais (os macacos que hoje habitam a rala floresta são remanescentes da época, simplesmente soltos porque ninguém cuidava mais).
Não consta que tenha havido algum documento oficial de criação do Bosque Municipal, simplesmente assim denominado o local.
Devido a exigências legais, passados 31 anos, pelo decreto 4.139/92, o prefeito Rubens Felippe oficializou o Bosque com 202.051 m² e pela Lei 1.542/92, sancionada em 11 de maio de 1992, denominou o Bosque Municipal existente na Vila Operária de Bosque Municipal de Paranavaí Prefeito Doutor Messias.
O Projeto nº 008/92 foi apresentado na Câmara Municipal pelo vereador Abel de Souza Morangueira em 17 de fevereiro de 1992. Não foi localizada na Câmara Municipal a justificativa, mas trata-se de uma homenagem ao terceiro prefeito de Paranavaí, o médico Antonio José Messias, falecido em 19 de janeiro de 1981.
Mais 19 anos se passaram e em 4 de abril de 2011, pela Lei Municipal n° 3.740/11, o prefeito Rogério José Lorenzetti mudou a denominação de Bosque Municipal de Paranavaí Prefeito Doutor Messias para Parque Municipal Antonio José Messias, também atendendo a nova legislação federal.
A área tem sido palco de invasões pelo próprio poder público e ali estão localizadas atualmente a sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e da Coopervaí (Cooperativa de Seleção de Materiais Recicláveis e Prestação de Serviços de Paranavaí)
Localização: Vila Operária, ao final da Rua Martin Luther King.
Área original: 202.051m². A área de preservação resume-se nos dias atuais a 20,20 alqueires, de acordo com o Iapar
(Na edição de terça-feira, 1º/04, a Praça Papa João XXIII)

Redescobrindo praças públicas, bosques, parques e memoriais de Paranavaí

Nesta terceira reportagem, a segunda praça criada oficialmente em Paranavaí, hoje bem mais diferente da época.
2) Praça Rodrigo Ayres de Oliveira
Lei nº 250/60, sancionada pelo prefeito Ulisses Faria Bandeira em 25 de novembro de 1960, denomina Praça Rodrigo Ayres de Oliveira a praça situada no Loteamento Antigo Aeroporto.
A praça está localizada entre as atuais Ruas Adib Aburad, Salgado Filho, Amapá e Guaporé e inicialmente recebeu como construção um coreto (local que servia de palanque para autoridades nas manifestações cívicas ou apresentações artísticas, que depois cedeu lugar à construção do Centro Cultural que abriga o Teatro Municipal Altino Afonso Costa e Biblioteca Pública Julia Wanderley).
Rodrigo Ayres de Oliveira era natural do Rio Grande do Sul e foi criado em Avaré-SP, onde contraiu matrimônio com Antônia Rodrigues de Oliveira, carinhosamente chamada de Dona Tonica, com quem teve quatro filhos: Maria José Oliveira (in memoriam), Maria Eliza Oliveira Ferreira (casada com o advogado Roberto Ferreira, pais do juiz de Direito Roberto Ferreira Filho, atualmente atuando em Campo Grande-MS.
O casal transferiu residência no final do ano passado – 2013 – para Curitiba), Maria da Penha Oliveira Surjus (casada com o engenheiro-agrônomo e pecuarista Axel Surjus) e José Milton de Oliveira (casado com Alice Ungaro). Em 1942 veio para Paranavaí a convite do Interventor
Manoel Ribas, para ajudar na colonização de terras do Estado, situadas nos limites da Companhia de Terras Norte do Paraná, Rios Paranapanema, Ivaí e Paraná.
Em 1943 buscou a família em Londrina para também residir na então pequena cidade. Rodrigo Ayres e sua esposa prestavam serviços relevantes a todos que aqui chegavam em busca de uma oportunidade, numa terra que estava sendo desbravada.
Tudo que surgiu em Paranavaí na época teve em seu início o apoio e o entusiasmo do casal. Colaborou com a vinda do Banco do Brasil e foi fundador e primeiro presidente da Sociedade Rural de Paranavaí.
Rodrigo Ayres de Oliveira faleceu em 04 de julho de 1960 e a esposa Antonia Rodrigues de Oliveira (Dona Tonica) faleceu em 02 de fevereiro de 1970.
A Praça Rodrigo Ayres de Oliveira acabou recebendo a construção do Centro Cultural, inaugurado em 1º de abril de 2003 pelo prefeito Deusdete Ferreira de Cerqueira, em projeto iniciado na gestão do prefeito Teruo Kato, quando uma proposta apresentada pelo vereador Romeu Bogoni localizou ali o Centro Cultural.
Área original da praça: 8.600m².
(Na edição de domingo, 30/03, o Parque Municipal Antonio José Messias)

Redescobrindo Praças Públicas, Bosques, Parques e Memoriais de Paranavaí

A praça é do povo, como o céu é do condor (Castro Alves)

Ao lançar-se um olhar sobre as praças públicas, bosques, parques e memoriais de Paranavaí, podem ser verificados alguns detalhes que chamam a atenção e que podem ser referências históricas para a cidade.
Entre esses detalhes fatos como o descuido histórico com esses próprios públicos, falta de documentos oficiais com a denominação, localização, troca de nomes anteriormente oficializados e até ausência de nomes oficialmente adotados, quando deveria haver, inclusive, critérios para isto.
As praças, os parques e os monumentos sempre se fizeram presentes na história das cidades, desde tempos imemoriais. São espaços urbanos utilizados de várias formas pela população, conforme as necessidades que se apresentaram ao longo tempo, inicialmente como local de comércio, convívio social, lazer, esporte…
Numa dissertação de mestrado em Geografia/UEM/2012, a professora paranavaiense Rose Hélida Astolfo Freire em “A Praça e a Cidade: o Caso de Paranavaí”, que atua no Colégio Estadual de Paranavaí e Colégio Estadual Adélia Rossi Arnaldi, de Sumaré, observa que “a praça sempre se fez presente na história das cidades, desempenhando funções diversas, que foram se alterando e se renovando frente às transformações da sociedade. Desde a Grécia antiga fora concebida como espaço vital para o desenvolvimento da vida social, pois constituía-se no local do encontro, do comércio, das inúmeras manifestações sociais, dos espetáculos, da tomada de decisões, das execuções, enfim, era o local por onde se desenrolava o cotidiano da população”.
Ao par das praças existem os parques, espaços comumente chamados de "áreas verdes", em geral livres de edificações e caracterizados pela abundante presença de vegetação. Protegidos pela cidade, pelo Estado/província ou pelo país no qual se encontram, destinam-se à recreação e à preservação do meio-ambiente natural. Desta forma, um parque pode ser caracterizado como urbano ou natural.
Há também os memoriais, instituições permanentes, de interesse geral, voltados para a preservação e propagação de informações históricas compostas de dados, documentos e imagens relativas a pessoas, instituições ou lugares.
Atualmente, ”muitas dessas funções não fazem mais parte do seu “roteiro”, mas o papel de espaço público, do encontro, do convívio social que sempre os caracterizou, permanece em seu bojo.
Contudo, observa-se um processo de esvaziamento desses espaços, consequência, ora do surgimento de novas opções de lazer, ora da falta de acessibilidade física ou simbólica, ou ainda do estado deplorável em que muitas vezes se encontram frente à inobservância e a ausência de manutenção por parte do poder público e a falta de comprometimento e do envolvimento da população.
“Dessa forma, deixa de ser um espaço aglutinador e convidativo, tornando-se, muitas vezes, um local vazio, isolado e relegado, via de regra, ao abandono”, observa a professora Rose Hélida em sua meticulosa dissertação de mestrado sobre 25 praças de Paranavaí.  
Observa ainda que “espaços sobreviventes das diversas transformações urbanas, as praças sempre marcaram as estruturas das cidades. Mesmo sofrendo alterações em suas funções ao longo do tempo, não perderam sua essência de espaço público e ainda representam importantes núcleos de confluência social, por onde desfila o cotidiano dos citadinos”.
Para a mestra, “o reordenamento de uma cidade consolidada dentro dos novos princípios urbanísticos não era iniciativa de fácil realização. Abrir uma praça no tecido antigo dos núcleos urbanos, então, seria uma cirurgia urbana de grande ousadia” e que a partir do Renascimento (Séculos XIV e XVI), como o traçado da cidade, o desenho das praças nesse período deixa de ser espontâneo para resultar em um espaço projetado.
De espaços vazios destinados ao encontro, ao abrigo de edifícios de destaque, à troca de mercadorias, as praças renascentistas passam a fazer parte do traçado da cidade, adquirindo importância estética, tornando-se um elemento de embelezamento do ambiente urbano. A partir desse momento, constitui-se a praça formal.
O estudo da professora Rose Hélida Astolfo Freire objetivou analisar quali-quantitativamente 25 praças localizadas no perímetro urbano de Paranavaí/PR, verificando a importância desses espaços para a cidade, a partir de análises baseadas em elementos como tipologia, inserção na malha urbana, equipamentos e/ou estruturas, vegetação, localização e entorno.
Buscou também levantar as condições de acessibilidade existentes nesses logradouros, voltadas para as pessoas com mobilidade reduzida (PMR), além de informações sobre leis de criação e topônimos desses logradouros, conservação, funcionalidade e/ou localização, concentração do elemento arbóreo.
Através desse trabalho, procurou apontar aspectos de relevância que necessitam ser revistos e discutidos, para subsidiar melhoras na política de gestão destes logradouros, e assim cumprirem, efetivamente, o papel de espaços públicos voltados para a socialização e lazer.
Em seu estudo para obtenção do diploma de mestra, Rose Hélida Astolfo Freire enumera uma série de problemas nas 25 praças analisadas e constata que, “assim, pode-se dizer que, por algum(ns) motivo(s) supracitado(s), poucas são as praças paranavaienses efetivamente utilizadas pela população.
Através dos levantamentos podem-se visualizar inúmeros problemas que existem nos logradouros, e que, por pretextos já largamente conhecidos […] ainda não foram solucionados e nem têm previsão de serem”.
Em uma edição especial do jornal Diário do Noroeste do dia 14 de dezembro de 2011, em comemoração aos 59 anos de Paranavaí, a equipe da redação saiu às ruas da cidade, lançando a seguinte pergunta aos moradores: “Se você pudesse dar um presente de aniversário a Paranavaí, qual que seria?”. Dentre várias repostas estava a de Edileuza Alves da Siva de Oliveira, dona de casa, moradora da Vila Operária: “Uma praça bem bonita e gostosa para as pessoas se divertirem sem medo”.
O trabalho da professora Hélida despertou a curiosidade para, sem entrar no mérito das condições atuais de cada próprio público, percorrermos cada um dos parques, memoriais e praças de Paranavaí – são mais de três dezenas, algumas repartidas por vias públicas rasgadas à esmo por administradores públicos, fora do projeto urbano – e de forma elementar fazer a apresentação à população de Paranavaí, como sugestão para um despertar público pela preservação e melhoria de seus próprios públicos.
Para obtenção de dados, contamos com a colaboração de várias pessoas, como Pompílio Rolim de Moura, da Câmara Municipal de Paranavaí; Alceu Wiese, da Prefeitura Municipal de Paranavaí e da mestra/UEM em Geografia, Rose Hélida Astolfo Freire.
As próximas 35 publicações, com o histórico e fotos de cada próprio público de Paranavaí, serão feitas nas edições de terças-feiras, quintas-feiras e domingos, do Diário do Noroeste, seguindo a ordem em que eles foram criados (de acordo com a data da lei) ou ordem de implantação (seguindo registros de placas).
(Na edição de terça-feira, 25/03, A Praça Brasil)