Redução de tarifa de insumos depende do dólar, diz Mantega
BRASÍLIA – O governo avalia a possibilidade de reduzir a tarifa de importação de insumos, mas a decisão vai depender do patamar em que o dólar se estabilizar, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega. A definição ocorrerá até setembro, quando a elevação do tributo expiraria.
Segundo o ministro, uma redução do imposto teria como objetivo aliviar o aumento dos preços dos insumos importados, que sofreram o impacto da alta do dólar.
No ano passado, o governo aumentou temporariamente a taxação sobre a importação de aço, produtos químicos, fertilizantes, vidros e painéis, entre outros insumos, com o objetivo de proteger a produção nacional contra similares estrangeiros mais baratos. A alta da moeda americana, porém, cria uma defesa natural, disse Mantega.
"Vamos observar o comportamento do dólar e eventualmente diminuir o imposto. Caso não venhamos a fazer isso, poderá ter uma pressão até inflacionária, havendo aumento de preços nos insumos básicos".
Segundo Mantega, a redução pode ser apenas parcial, o que manteria a alíquota acima da de setembro de 2012.
Caso o imposto recue, sua diminuição será "proporcional a essa subida do dólar de modo a deixar a situação como estava", disse ele.
O ministro observou ainda que parte da indústria que produz esses insumos no Brasil descumpriu o acordo de não elevar seus preços com o encarecimento dos importados por causa da tarifa mais alta. Ainda assim, ele disse que está ouvindo o setor antes da decisão.
"Estamos conversando com o setor, porque não queremos atrapalhar sua recuperação. Agora, temos que ter um equilíbrio. Na medida em que o dólar sobe, podemos ter um preço mais elevado e não queremos isso por causa da inflação", disse.
Segundo o ministro, uma redução do imposto teria como objetivo aliviar o aumento dos preços dos insumos importados, que sofreram o impacto da alta do dólar.
No ano passado, o governo aumentou temporariamente a taxação sobre a importação de aço, produtos químicos, fertilizantes, vidros e painéis, entre outros insumos, com o objetivo de proteger a produção nacional contra similares estrangeiros mais baratos. A alta da moeda americana, porém, cria uma defesa natural, disse Mantega.
"Vamos observar o comportamento do dólar e eventualmente diminuir o imposto. Caso não venhamos a fazer isso, poderá ter uma pressão até inflacionária, havendo aumento de preços nos insumos básicos".
Segundo Mantega, a redução pode ser apenas parcial, o que manteria a alíquota acima da de setembro de 2012.
Caso o imposto recue, sua diminuição será "proporcional a essa subida do dólar de modo a deixar a situação como estava", disse ele.
O ministro observou ainda que parte da indústria que produz esses insumos no Brasil descumpriu o acordo de não elevar seus preços com o encarecimento dos importados por causa da tarifa mais alta. Ainda assim, ele disse que está ouvindo o setor antes da decisão.
"Estamos conversando com o setor, porque não queremos atrapalhar sua recuperação. Agora, temos que ter um equilíbrio. Na medida em que o dólar sobe, podemos ter um preço mais elevado e não queremos isso por causa da inflação", disse.