Regional de Saúde alerta sobre cuidados com prédios públicos
Com o final do ano letivo e o fechamento das escolas, é necessário que se estabeleçam rotinas de limpeza e manutenção dos prédios. Sem esse cuidado, os imóveis podem se tornar focos de proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.
A recomendação do chefe regional de Vigilância em Saúde, Walter Sordi Junior, é que os cuidados se estendam a todos os imóveis públicos que permanecerão fechados durante o final de 2018 e o início do próximo ano.
Sordi Junior fez várias orientações, destacando a importância de manter a grama sempre baixa, eliminar objetos que possam acumular água e limpar as calhas para não entupirem. Todos esses serviços devem ser realizados, pelo menos, a cada cinco dias, para evitar que o mosquito complete o ciclo de reprodução.
De acordo com o chefe de Vigilância em Saúde, as secretarias municipais de Saúde e de Educação devem atuar em conjunto para garantir a manutenção das escolas. A preocupação também se volta para estabelecimentos de ensino estaduais e particulares.
Outro ponto destacado por Sordi Junior diz respeito ao trabalho das equipes de controle de endemias: não pode ser interrompido. A coleta de lixo também deve ser mantida regularmente.
DENGUE NA REGIÃO – Até a tarde de ontem, os municípios do Noroeste do Paraná fizeram 1.142 notificações de casos suspeitos de dengue. Desse total, 71 tiveram resultados de exames laboratoriais positivos. A maioria, 35, foi registrada em Paranavaí.
Em quase todas as cidades da região, os índices de infestação por Aedes aegypti está elevado. Significa que a quantidade de criadouros do mosquito encontrados nos imóveis ficou além do que é preconizado pelo Ministério da Saúde, o que aumenta o risco de epidemia de dengue no Noroeste do Paraná.
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