Regional de Saúde alerta sobre importância da dose zero da vacina contra sarampo

REINALDO SILVA
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Todas as crianças a partir de um ano de idade precisam ser imunizadas contra o sarampo. A distribuição das doses faz parte da rotina de vacinação e é gratuita nas unidades básicas de saúde. Recentemente, com a disseminação de casos da doença por diferentes estados brasileiros, uma nova estratégia foi adotada: consiste na chamada dose zero, cujo público-alvo é formado por crianças de seis a 11 meses. 
A 14ª Regional de Saúde informou que o levantamento da cobertura vacinal desse novo grupo ainda não está concluído. Mesmo assim, é possível afirmar que a vacinação contra o sarampo em crianças de seis a 11 meses de idade é menor do que deveria. 
O apelo é para que mães, pais ou responsáveis legais levem os filhos para receber a proteção, principalmente porque nessa faixa etária, o sistema imunológico ainda está em formação, o que deixa as crianças mais suscetíveis às doenças.
Entre os principais sintomas da doença estão febre alta acompanhada de tosse, irritação nos olhos, coriza e mal-estar intenso. Em seguida, aparecem manchas vermelhas na pela, iniciando pela região do rosto. O sarampo pode deixar sequelas neurológicas e levar à morte. 
Boletim informativo divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) revela que até 14 de setembro, o Paraná contabilizava 13 casos da doença. Os registros foram feitos nas regiões de Campina Grande do Sul, Curitiba, Ponta Grossa, Maringá, Rolândia e Jacarezinho. Todos os pacientes contraíram a doença após viajar para outras partes do país (12 em São Paulo e um em Santa Catarina).
PREVENÇÃO – O sarampo é uma doença altamente contagiosa – a transmissão se dá pelo ar. A vacina é o instrumento mais eficiente de proteção contra o vírus. Por isso, além da dose zero, é necessário seguir o calendário vacinal da seguinte forma: de um a 29 anos de idade, duas doses; de 30 a 49 anos, uma dose; profissionais de saúde, independentemente da idade, duas doses.
Quem tem a partir de 50 anos de idade não precisa ser imunizado. É que nessa faixa etária, considera-se que a pessoa já teve contato com o vírus e já esteja imunizada. Mesmo assim, se quiser, pode ser vacinada normalmente.