Renan diz que “não há mais o que fazer” e vai instalar CPI
BRASÍLIA – O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse ontem que "não há mais o que fazer" e que vai combinar com os líderes da Casa a instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a Petrobras.
A oposição entregou na manhã de ontem o requerimento de criação da comissão para investigar irregularidades na estatal como a compra da refinaria de Pasadena (EUA), que envolve a presidente Dilma Rousseff, e a suspeita de que a empresa holandesa SBM Offshore, que aluga plataformas a companhias de petróleo, teriam pago suborno a funcionários da estatal.
O pedido foi assinado por 28 senadores, um a mais do que o número mínimo exigido. Renan prometeu celeridade no início dos trabalhos da comissão.
"Evidentemente que, uma CPI em ano eleitoral, ela mais atrapalha do que facilita a vida do Brasil. Mas agora não há mais o que fazer. Temos o requerimento, o fato determinado, o número [assinaturas] e vamos marcar a data [para leitura], fazer a conferência dos nomes e instalar a comissão", disse o peemedebista.
Segundo Renan, as investigações do Congresso devem ganhar um tom eleitoral. Aliado do Planalto, ele disse que sua resistência à comissão é motivada porque os órgãos de controle já estão apurando as denúncias, como a compra da refinaria de Pasadena (EUA), que envolve a presidente Dilma Rousseff.
"A nossa preocupação com a CPI é porque ela vai montar palanque muito próximo com a eleição. Do ponto de vista da investigação, ela tem que caminhar", completou. O peemedebista evitou avaliar a criação de uma comissão conjunta com a Câmara para tocar a investigação.
"É difícil avaliar porque a CPI é sempre uma investigação política do Parlamento. Ela acontece geralmente quando as investigações não estão acontecendo. Não é o caso, mas não sei se teremos duas CPIs”.
Pelo regimento do Senado, os senadores podem retirar assinaturas do pedido até a meia-noite do dia em que ele for lido no plenário da Casa. A data da leitura é marcada por Renan, aliado de Dilma que declarou publicamente ser contrário às investigações e contemplado recentemente na reforma ministerial da petista.
A oposição entregou na manhã de ontem o requerimento de criação da comissão para investigar irregularidades na estatal como a compra da refinaria de Pasadena (EUA), que envolve a presidente Dilma Rousseff, e a suspeita de que a empresa holandesa SBM Offshore, que aluga plataformas a companhias de petróleo, teriam pago suborno a funcionários da estatal.
O pedido foi assinado por 28 senadores, um a mais do que o número mínimo exigido. Renan prometeu celeridade no início dos trabalhos da comissão.
"Evidentemente que, uma CPI em ano eleitoral, ela mais atrapalha do que facilita a vida do Brasil. Mas agora não há mais o que fazer. Temos o requerimento, o fato determinado, o número [assinaturas] e vamos marcar a data [para leitura], fazer a conferência dos nomes e instalar a comissão", disse o peemedebista.
Segundo Renan, as investigações do Congresso devem ganhar um tom eleitoral. Aliado do Planalto, ele disse que sua resistência à comissão é motivada porque os órgãos de controle já estão apurando as denúncias, como a compra da refinaria de Pasadena (EUA), que envolve a presidente Dilma Rousseff.
"A nossa preocupação com a CPI é porque ela vai montar palanque muito próximo com a eleição. Do ponto de vista da investigação, ela tem que caminhar", completou. O peemedebista evitou avaliar a criação de uma comissão conjunta com a Câmara para tocar a investigação.
"É difícil avaliar porque a CPI é sempre uma investigação política do Parlamento. Ela acontece geralmente quando as investigações não estão acontecendo. Não é o caso, mas não sei se teremos duas CPIs”.
Pelo regimento do Senado, os senadores podem retirar assinaturas do pedido até a meia-noite do dia em que ele for lido no plenário da Casa. A data da leitura é marcada por Renan, aliado de Dilma que declarou publicamente ser contrário às investigações e contemplado recentemente na reforma ministerial da petista.