Rendimento de trabalhadores desacelera em novembro
RIO DE JANEIRO (Folhapress) – Com o repique da inflação nos últimos meses e negociações salariais mais difíceis em um ambiente de baixo crescimento da economia, o rendimento dos trabalhadores da indústria já não cresce com o mesmo vigor de antes.
Em relação a outubro de 2012, o indicador de rendimento da indústria teve crescimento de 1,2%. Foi o segundo resultado positivo consecutivo, mas em ritmo menos intenso que o de setembro (2,5%).
O valor da folha de pagamentos (que indica a renda real do setor) caiu, porém 0,8% frente a setembro e "devolveu" parte do avanço de 1,6% observado de agosto para setembro na mesma comparação.
Segundo Fernando Abritta, economista do IBGE, a inflação segurou o avanço da folha de pagamento da indústria, embora os trabalhadores do setor ainda obtenham ganhos reais em relação a 2012 -ou seja, os salários sobem acima do aumento médio dos preços.
Um sinal de que a renda já cresceu numa velocidade mais acelerada é a expansão de 2,3% no índice acumulado de janeiro a outubro -variação superior à de outubro. Nos últimos doze meses, o crescimento ficou em 3,7%.
"O fato de a folha de pagamento crescer mais nas comparações com períodos mais longos mostra uma desaceleração mais recente, causada principalmente pela inflação maior", diz Abritta.
Em relação a outubro de 2012, o indicador de rendimento da indústria teve crescimento de 1,2%. Foi o segundo resultado positivo consecutivo, mas em ritmo menos intenso que o de setembro (2,5%).
O valor da folha de pagamentos (que indica a renda real do setor) caiu, porém 0,8% frente a setembro e "devolveu" parte do avanço de 1,6% observado de agosto para setembro na mesma comparação.
Segundo Fernando Abritta, economista do IBGE, a inflação segurou o avanço da folha de pagamento da indústria, embora os trabalhadores do setor ainda obtenham ganhos reais em relação a 2012 -ou seja, os salários sobem acima do aumento médio dos preços.
Um sinal de que a renda já cresceu numa velocidade mais acelerada é a expansão de 2,3% no índice acumulado de janeiro a outubro -variação superior à de outubro. Nos últimos doze meses, o crescimento ficou em 3,7%.
"O fato de a folha de pagamento crescer mais nas comparações com períodos mais longos mostra uma desaceleração mais recente, causada principalmente pela inflação maior", diz Abritta.