Resnacer de novo…
Os cristãos encontram ou não Deus separado de Jesus ou recebem o dom da Salvação sem a presença de Jesus? Para os cristãos, a resposta a essas questões é um enfático “Não”, já que para a fé trinitária cristã, o próprio significado de Jesus e de sua história é precisamente Deus, revelado como Deus-para-nós, ou seja, Deus como o Deus da Salvação.
Para Karl Rahner a natureza humana não é absolutamente limitada, determinada ou circunscrita em seu ser. (Pode ir além). O ser humano não é absolutamente “finito”, mas sim uma infinitude relativa. O ser humano é capax Dei ou capax infiniti. Como “espírito”, o ser humano é um ser cuja existência é abertura infinita. Por isso, Rahner afirma: “O ser humano não é uma quantidade plenamente concluída. O ser humano está sem dúvida plenamente aberto para o alto”.
Para Rahner, a Encarnação (“A Palavra se fez Carne Jo 1,14”) só é possível da perspectiva do humano, porque o humano é capax Dei. Se a “Carne”, ou seja, a própria natureza humana, não fosse aberta à Palavra infinita, a Palavra não poderia tornar-se Carne. É precisamente Jesus como humano, em sua “Simples humanidade”, que é a expressão de Deus na história. O humano de Jesus é a expressão histórica do divino, é “Deus-Conosco”, “Quem me vê, vê o Pai”.
Portanto, a liberdade e a obediência de Jesus, culminando em sua morte, o seu próprio ato total de Autodoação (Kénosis), assim como ter sido ressuscitado por Deus, constituem toda a história da Encarnação, momentos de um processo ou história que começa com a concepção de Jesus e termina com sua Morte-Ressurreição. Eles são componentes da história de Jesus no seu processo de tornar-se mais e mais QUEM ELE É: O FILHO DE DEUS. Sem esta história de liberdade, culminando com a morte e ressurreição de Jesus, não haveria Encarnação. Por isso, Rahner pode afirmar: “A Encarnação é um movimento divino que se revela plenamente apenas na morte e na ressurreição de Jesus Cristo”.
Por isso a nossa fé em Jesus, o nosso Discipulado dele, a esperança que brota de sua morte-ressurreição nos dá Vida Nova e um Agir Novo Nele. Nos faz tornamo-nos o que SOMOS CHAMADOS A SER: FILHOS DE DEUS E HOMENS NOVOS. ISTO É PÁSCOA.
É PÁSCOA NOVAMENTE!
É Páscoa novamente!
No coração de cada cristão brilha a luz da Esperança.
do Amor, do sonho da Paz e da fraternidade.
Há uma explosão de alegria,
uma vibração contagiante, porque,
apesar do sofrimento e da morte,
a VIDA ainda tem o primeiro lugar.
Como tudo seria diferente, se todos tivessem acesso
aos frutos da Ressurreição!
Hoje, de maneira muito especial,
quero celebrar a Páscoa com você,
meu irmão, minha irmã!
Páscoa da vida, Páscoa da solidariedade!
CELEBRAR este seu “momento novo”
de encontro de busca interior.
CELEBRAR o seu desejo de renascer,
de fazer dos obstáculos oportunidades de crescimento.
CELEBRAR a sua coragem em buscar respostas,
mesmo correndo o risco de se machucar.
CELEBRAR os nossos medos, nossos bloqueios,
nossas ansiedades, nossas dúvidas e carências,
certos de que é aí que o Senhor atua.
CELEBRAR, principalmente, o profundo desejo
de sermos melhores, libertos de tudo o que nos oprime, nos inquieta e não nos deixa revelar o verdadeiro ROSTO de Cristo.
Tudo isso é RESSURREIÇÃO, É VIDA NOVA, É ALELUIA!!!
F E L I Z P Á S C O A!
Para Karl Rahner a natureza humana não é absolutamente limitada, determinada ou circunscrita em seu ser. (Pode ir além). O ser humano não é absolutamente “finito”, mas sim uma infinitude relativa. O ser humano é capax Dei ou capax infiniti. Como “espírito”, o ser humano é um ser cuja existência é abertura infinita. Por isso, Rahner afirma: “O ser humano não é uma quantidade plenamente concluída. O ser humano está sem dúvida plenamente aberto para o alto”.
Para Rahner, a Encarnação (“A Palavra se fez Carne Jo 1,14”) só é possível da perspectiva do humano, porque o humano é capax Dei. Se a “Carne”, ou seja, a própria natureza humana, não fosse aberta à Palavra infinita, a Palavra não poderia tornar-se Carne. É precisamente Jesus como humano, em sua “Simples humanidade”, que é a expressão de Deus na história. O humano de Jesus é a expressão histórica do divino, é “Deus-Conosco”, “Quem me vê, vê o Pai”.
Portanto, a liberdade e a obediência de Jesus, culminando em sua morte, o seu próprio ato total de Autodoação (Kénosis), assim como ter sido ressuscitado por Deus, constituem toda a história da Encarnação, momentos de um processo ou história que começa com a concepção de Jesus e termina com sua Morte-Ressurreição. Eles são componentes da história de Jesus no seu processo de tornar-se mais e mais QUEM ELE É: O FILHO DE DEUS. Sem esta história de liberdade, culminando com a morte e ressurreição de Jesus, não haveria Encarnação. Por isso, Rahner pode afirmar: “A Encarnação é um movimento divino que se revela plenamente apenas na morte e na ressurreição de Jesus Cristo”.
Por isso a nossa fé em Jesus, o nosso Discipulado dele, a esperança que brota de sua morte-ressurreição nos dá Vida Nova e um Agir Novo Nele. Nos faz tornamo-nos o que SOMOS CHAMADOS A SER: FILHOS DE DEUS E HOMENS NOVOS. ISTO É PÁSCOA.
É PÁSCOA NOVAMENTE!
É Páscoa novamente!
No coração de cada cristão brilha a luz da Esperança.
do Amor, do sonho da Paz e da fraternidade.
Há uma explosão de alegria,
uma vibração contagiante, porque,
apesar do sofrimento e da morte,
a VIDA ainda tem o primeiro lugar.
Como tudo seria diferente, se todos tivessem acesso
aos frutos da Ressurreição!
Hoje, de maneira muito especial,
quero celebrar a Páscoa com você,
meu irmão, minha irmã!
Páscoa da vida, Páscoa da solidariedade!
CELEBRAR este seu “momento novo”
de encontro de busca interior.
CELEBRAR o seu desejo de renascer,
de fazer dos obstáculos oportunidades de crescimento.
CELEBRAR a sua coragem em buscar respostas,
mesmo correndo o risco de se machucar.
CELEBRAR os nossos medos, nossos bloqueios,
nossas ansiedades, nossas dúvidas e carências,
certos de que é aí que o Senhor atua.
CELEBRAR, principalmente, o profundo desejo
de sermos melhores, libertos de tudo o que nos oprime, nos inquieta e não nos deixa revelar o verdadeiro ROSTO de Cristo.
Tudo isso é RESSURREIÇÃO, É VIDA NOVA, É ALELUIA!!!
F E L I Z P Á S C O A!
Frei Filomeno dos Santos O. Carm.
– freifilomeno.o.c@hotmail.com