Retomadas as atividades, mercado da mandioca mantém estabilidade

Com a retomada das atividades em indústrias de todo o país, a cadeia produtiva da mandioca volta a se movimentar. Já são aproximadamente 90% de farinheiras e fecularias em funcionamento, em um cenário considerado de estabilidade.
Vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca (Abam), João Eduardo Pasquini afirmou que os preços seguem os mesmos patamares estabelecidos no final de 2018: de R$ 350 a R$ 370 por tonelada.
Na maioria das regiões do país, a indústria voltou a operar com grande oferta de raízes, graças às escalas de fornecimento definidas juntamente aos produtores. Em outras localidades, os mandiocultores aguardam as definições dos preços para iniciar as vendas.
Mas ainda é cedo para fazer projeções. De acordo com Pasquini, é preciso aguardar as próximas semanas para entender como será o comportamento do mercado da mandioca. As condições da economia nacional deverão ditar os rumos a serem tomados.
O que é possível afirmar por enquanto é que as lavouras possuem raízes disponíveis para a colheita em quantidade suficiente para atender a demanda da indústria. No entanto, parte dessa produção apresentou baixo teor de amido, fator que influencia negativamente nos rendimentos. Por isso, os produtores deverão aguardar um pouco mais para fazer o arranquio.