Risco de nova epidemia põe Paranavaí em alerta
Paranavaí está em alerta máximo por causa do risco de uma nova epidemia de dengue já a partir deste mês. Motivo de preocupação é o grande número de focos encontrados diariamente no novo ciclo de vistorias por parte dos agentes comunitários de saúde, iniciado dia 03 de novembro.
Dados foram apresentados na reunião de ontem do Comitê de Combate à Dengue. Vigilância em Saúde sugere um esforço coletivo para retardar a chegada da doença e, especialmente, barrar a nova epidemia.
No ciclo anterior e durante o Levantamento de Índice Rápido – LIRA – os agentes encontravam uma média de dois focos por dia. Nas últimas semanas esse número cresceu, chegando a 21 focos num único dia.
Os agentes eliminam os focos, mas, o cenário revela descontrole. As razões vão desde as chuvas dos últimos dias, aliadas a altas temperaturas, até a negligência por parte da população. O ciclo é um trabalho de verificação casa em casa a cada 60 dias. Esse último do ano vai durar até 30 de dezembro.
O TAMANHO DO PROBLEMA – O diretor da Vigilância em Saúde, Randal Khalil Fadel, explica que o índice de infestação continua o mesmo do LIRA – 0,8%. Mas, na prática, o cenário da rua expõe uma situação menos favorável. Com a experiência de anos anteriores, ele avalia que é uma questão de tempo para o vírus chegar à cidade. O desafio é controlar a situação com bloqueio eficiente e participação de todos.
A recomendação para todos os postos e estrutura de saúde (pública ou privada) é comunicar a equipe de bloqueio tão logo surjam casos suspeitos. É desse trabalho que vai depender o controle. Ele prefere não fazer prognósticos, mas admite que uma epidemia possa se instalar rapidamente, caso medidas não sejam tomadas por todos os segmentos.
Fadel entende que não é possível prever a dimensão da nova eventual epidemia, mas não descarta cenário semelhante ao de 2013, quando a cidade teve mais de 10 mil casos confirmados e pelo menos três pessoas morreram por causa da doença. Ainda que não se confirme dimensão semelhante, adverte que mil casos já representariam uma situação muito grave.
Embora Paranavaí esteja desde julho sem confirmação de novos casos, a situação regional expõe o risco da entrada da doença a qualquer momento. Paranapoema e Itaúna do Sul, por exemplo, já estão em situação de emergência. Outras cidades têm casos e também vivem em alerta.
Como Paranavaí é referência na área de saúde e compras, há fluxo constante de pessoas de várias cidades. Basta que uma pessoa chegue com a doença e seja picada pelo mosquito transmissor (Aedes aegypti) para termos início a um novo ciclo de epidemia, preocupa-se.
MEDIDAS DE COMBATE – Diante do problema, o Comitê definiu uma série de ações que deverão ser aplicadas imediatamente. A Secretaria de Educação vai propor para os alunos da rede pública uma verificação nas casas, listando itens como piscina e outros potenciais focos. Os dados serão analisados pela Vigilância. O prazo para a ação é 20 de novembro.
As igrejas evangélicas e católicas deverão intensificar os avisos nas celebrações, pedindo a colaboração da comunidade e advertindo para o risco da nova epidemia. Ainda de acordo com o Comitê, a Secretaria de Desenvolvimento Social vai convocar os presidentes de associações de bairros, buscando igual mobilização.
A ideia é que entidades como Sesc e clubes de serviço (Lions, Rotary, etc.) possam se engajar na mesma luta, através de mutirões. A Secretaria de Infraestrutura se comprometeu a atualizar a limpeza das bocas de lobo, enquanto a Secretaria de Meio Ambiente vai agir com rigor quanto à limpeza de terrenos baldios. O desrespeito pode gerar multa de R$ 600,00, além das taxas para fazer o serviço.
Neste verão que se avizinha uma outra doença preocupa as autoridades. Trata-se da Febre Chicungunya, transmitida pelos mesmos mosquitos que transmitem a dengue – Aedes aegypti e
Albopictus. Não há casos registrados em Paranavaí, mas a doença já chegou a Maringá. Os sintomas são semelhantes à dengue – febre, dor nas articulações, dor de cabeça, dor nas costas, fadiga, etc.
Dados foram apresentados na reunião de ontem do Comitê de Combate à Dengue. Vigilância em Saúde sugere um esforço coletivo para retardar a chegada da doença e, especialmente, barrar a nova epidemia.
No ciclo anterior e durante o Levantamento de Índice Rápido – LIRA – os agentes encontravam uma média de dois focos por dia. Nas últimas semanas esse número cresceu, chegando a 21 focos num único dia.
Os agentes eliminam os focos, mas, o cenário revela descontrole. As razões vão desde as chuvas dos últimos dias, aliadas a altas temperaturas, até a negligência por parte da população. O ciclo é um trabalho de verificação casa em casa a cada 60 dias. Esse último do ano vai durar até 30 de dezembro.
O TAMANHO DO PROBLEMA – O diretor da Vigilância em Saúde, Randal Khalil Fadel, explica que o índice de infestação continua o mesmo do LIRA – 0,8%. Mas, na prática, o cenário da rua expõe uma situação menos favorável. Com a experiência de anos anteriores, ele avalia que é uma questão de tempo para o vírus chegar à cidade. O desafio é controlar a situação com bloqueio eficiente e participação de todos.
A recomendação para todos os postos e estrutura de saúde (pública ou privada) é comunicar a equipe de bloqueio tão logo surjam casos suspeitos. É desse trabalho que vai depender o controle. Ele prefere não fazer prognósticos, mas admite que uma epidemia possa se instalar rapidamente, caso medidas não sejam tomadas por todos os segmentos.
Fadel entende que não é possível prever a dimensão da nova eventual epidemia, mas não descarta cenário semelhante ao de 2013, quando a cidade teve mais de 10 mil casos confirmados e pelo menos três pessoas morreram por causa da doença. Ainda que não se confirme dimensão semelhante, adverte que mil casos já representariam uma situação muito grave.
Embora Paranavaí esteja desde julho sem confirmação de novos casos, a situação regional expõe o risco da entrada da doença a qualquer momento. Paranapoema e Itaúna do Sul, por exemplo, já estão em situação de emergência. Outras cidades têm casos e também vivem em alerta.
Como Paranavaí é referência na área de saúde e compras, há fluxo constante de pessoas de várias cidades. Basta que uma pessoa chegue com a doença e seja picada pelo mosquito transmissor (Aedes aegypti) para termos início a um novo ciclo de epidemia, preocupa-se.
MEDIDAS DE COMBATE – Diante do problema, o Comitê definiu uma série de ações que deverão ser aplicadas imediatamente. A Secretaria de Educação vai propor para os alunos da rede pública uma verificação nas casas, listando itens como piscina e outros potenciais focos. Os dados serão analisados pela Vigilância. O prazo para a ação é 20 de novembro.
As igrejas evangélicas e católicas deverão intensificar os avisos nas celebrações, pedindo a colaboração da comunidade e advertindo para o risco da nova epidemia. Ainda de acordo com o Comitê, a Secretaria de Desenvolvimento Social vai convocar os presidentes de associações de bairros, buscando igual mobilização.
A ideia é que entidades como Sesc e clubes de serviço (Lions, Rotary, etc.) possam se engajar na mesma luta, através de mutirões. A Secretaria de Infraestrutura se comprometeu a atualizar a limpeza das bocas de lobo, enquanto a Secretaria de Meio Ambiente vai agir com rigor quanto à limpeza de terrenos baldios. O desrespeito pode gerar multa de R$ 600,00, além das taxas para fazer o serviço.
Neste verão que se avizinha uma outra doença preocupa as autoridades. Trata-se da Febre Chicungunya, transmitida pelos mesmos mosquitos que transmitem a dengue – Aedes aegypti e
Albopictus. Não há casos registrados em Paranavaí, mas a doença já chegou a Maringá. Os sintomas são semelhantes à dengue – febre, dor nas articulações, dor de cabeça, dor nas costas, fadiga, etc.