Rossi e José Augusto falam de propostas e descartam desistência de candidaturas

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Nesta semana José Augusto Felippe e Edenilso Rossi, respectivamente pré-candidatos a deputado estadual e federal pelo PSD, estiveram na redação do DN. Eles falaram sobre propostas e descartaram qualquer possibilidade de desistência de candidaturas.
Instigados a falar sobre recuo, resumiram: “Somos 100% candidatos”. A campanha está em articulação desde setembro do ano passado, justificam.
Mesmo com a convicção de candidatos, os líderes advertem que até junho haverá muito diálogo em torno de alianças partidárias, envolvendo também as disputas para o Governo e para o Senado.
Estes encaminhamentos vão apontar a viabilidade dos projetos. O partido tem pré-candidatos ao Governo – Joel Malucelli – e ao Senado, o atual deputado federal Eduardo Sciarra. Soma-se a essa realidade o fato de que o PSD é aliado do governo Beto Richa.
Eles informaram que a dobradinha Rossi/José Augusto está confirmada em pelo menos 34 cidades, incluindo todas que compõem a Amunpar – Associação dos Municípios do Noroeste Paranaense. Rossi explica que uma campanha de federal exige organização semelhante a de uma empresa.
No seu caso são sete polos, englobando 140 municípios e 14 dobradas com estaduais. O PSD adota política de regionalização, prevendo um candidato a estadual por área.
CONTRA CONSENSO – José Augusto Felippe é contra a busca do chamado consenso neste momento. Entende que cada postulante deva avaliar suas possibilidades e, a partir daí, tomar decisões. “Não pode cercear o direito do cidadão ser candidato”, sintetiza. Otimista, avalia que o PSD vai fazer de seis a sete cadeiras na Assembleia Legislativa. Hoje são dois federais e três estaduais.
Ele entende que Paranavaí vive um bom momento e precisa ampliar a representatividade regional. Cita Campo Mourão, atualmente com dois deputados estaduais. No seu entendimento, é possível fazer o mesmo na Amunpar. Apresenta as suas credenciais, lembrando que foi secretário e prefeito, militando intensamente na vida pública. Por outro lado, o PSD deverá eleger um deputado “com margem não muito grande de votos”.
A dupla também aposta numa antecipação das definições para abril, impulsionadas pelo PMDB, que já divulgou intenção de pré-convenções até a primeira quinzena do mês de abril. Paralelamente, haverá outros desdobramentos, acreditam. Se a tendência se confirmar, as convenções – de 10 a 30 de junho – já terão quadros consolidados, devendo apenas referendar o processo.
Ainda sobre viabilidade, Rossi pediu que os postulantes façam reflexões. Entende que não basta ter domicílio na cidade, mas sim, candidatura viável e compromisso com a cidade. Lembra que nasceu em Paranavaí, tem raízes e familiares até hoje. Complementa que a região precisa de representação em Brasília, onde está a maior fatia dos recursos. Cita exemplos na saúde, lembrando que Maringá teve investimentos superiores a R$ 300 milhões.
PROPOSTAS – Os pré-candidatos também falaram de propostas, com enfoque no desenvolvimento regional. Um dos caminhos é a diversificação da produção.
Justificam que atualmente há concentração em mandioca, laranja e pecuária.
Administrador e empresário da construção civil, Rossi defende a integração lavoura/pecuária e quer que seja política de governo. Aponta o Estado de Tocantins como modelo nesta proposta, atingindo índices importantes de desenvolvimento.
Outras propostas destacadas são na área de infraestrutura. A principal é a duplicação da BR-376 e a construção de um viaduto na entrada de Paranavaí. Para os pré-candidatos, a entrada da cidade deve dar um aspecto de abertura, levando o município a crescer.