Sancionada lei que repassa imóvel do Hospital e Maternidade Noroeste para a Santa Casa

Foi sancionada na sexta-feira (28), pelo prefeito em exercício Nivaldo Mazzin, a lei que permite a reversão amigável do imóvel (obra inacabada) do Hospital e Maternidade Noroeste, localizado ao lado da Fafipa/Unespar, e sua posterior conclusão e administração pela Santa Casa de Paranavaí.
O lote de terra onde está localizado o imóvel foi doado em 1998 ao Hospital e Maternidade Noroeste que não conseguiu finalizar a obra no prazo estabelecido por lei.
As informações são da assessoria de imprensa da Prefeitura.
A assinatura, que aconteceu no gabinete do prefeito municipal, foi acompanhada por representantes da Santa Casa, ex-acionistas do Hospital e Maternidade Noroeste, pela secretária interina de Saúde, Selma Weber, e servidores da Secretaria Municipal, representantes da 14ª Regional de Saúde, Conselho Municipal de Saúde, Consórcio Intermunicipal de Saúde, servidores da Câmara Municipal e vereadores.
A reversão e doação do imóvel, feita em ato jurídico único, foram possíveis graças à iniciativa dos quase 1.200 acionistas que, em assembleia geral extraordinária realizada em 1º de agosto deste ano, deliberou a concordância da companhia de destinar seu patrimônio, avaliado em R$ 6 milhões, à Santa Casa com as condições de que a mesma permaneça como entidade filantrópica por, pelo menos, 30 anos.
No termo de compromisso assinado durante a assembleia, a Santa Casa se compromete ainda a conceder descontos nos serviços hospitalares para os acionistas e dependentes diretos.
A conclusão da obra do hospital, que deverá custar cerca de R$ 10 milhões, é um compromisso do secretário de Saúde do Estado do Paraná, Michele Caputo Neto, que inclusive encaminhou uma carta de intenção à Santa Casa de Paranavaí.
De acordo com Renato Platz Guimarães, diretor presidente da Santa Casa de Paranavaí, o hospital terá uma capacidade de 120 leitos (60 apartamentos) e, em um primeiro momento, deverá atender casos de baixa, média e alta complexidade e, em médio prazo, em convênio com o Governo Federal, também deverá oferecer atendimento em oncologia e geriatria.
Na opinião de Mazzin, a ideia de utilizar o imóvel inacabado do Hospital Noroeste para dotar o município de um novo hospital é hoje uma das soluções mais rápidas e acertadas para tentar melhorar o atendimento de saúde no município. “Além de aumentarmos a oferta de leitos, também vamos aumentar a oferta de especialidades, que é uma das reivindicações da nossa comunidade”, afirmou.
Mazzin já está programando para esta semana uma viagem a Curitiba onde deverá se reunir com representantes do Governo do Estado para assinar o convênio que irá possibilitar o repasse de recurso para a conclusão do hospital.