Santas Casas discutem crise nos hospitais filantrópicos
Diretores dos hospitais filiados à Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (Femipa) se reúnem hoje, às 14 horas, no Hospital Ministro Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu, para discutir a crônica crise que afeta o setor. A Santa Casa de Paranavaí será representada pelo seu diretor administrativo, Héracles Alencar Arrais.
Segundo Arrais, no começo deste mês foi realizada em São Paulo uma Assembleia da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Brasil (CMB), de onde saiu um documento contendo as principais reivindicações do setor, endereçadas às autoridades brasileiras.
A “Carta de São Paulo”, como foi denominada o documento com os pleitos dos hospitais beneficentes, alerta o Governo Federal, gestores do SUS e deputados e senadores para a crise financeira que o segmento está enfrentando.
“A tabela do SUS não é reajustada há 11 anos. Em uma consulta realizada aqui na Santa Casa, o hospital recebe 10 reais. É inviável administrar um hospital nestas condições”, diz Arrais.
Segundo ele, “está difícil para todas as santas casas manter a folha de pagamento em dia. Aqui, só estamos conseguindo nos manter em dia graças ao apoio do Governo do Estado, que, através do Hospsus repassa recursos por atendermos os casos de urgência/emergência e gravidez de alto risco.
O diretor administrativo da Santa Casa de Paranavaí lamenta que ao longo dos anos o Governo Federal ainda não tenha tomado uma decisão para resolver de vez os problemas financeiros dos hospitais filantrópicos.
“Em vez de reajustar a tabela do SUS, o Governo criou o IAC, Incentivo à Contratualização, que é um recurso extra para manter a prestação de serviço ao SUS. Mas a solução definitiva, que é atualizar os valores da tabela do SUS e criar mecanismo de reajuste anual, nunca vem”, desabafa Arrais.
Os hospitais beneficentes possuem hoje uma rede com 2.100 unidades espalhadas pelo país, que representam 50% do atendimento prestado pelo SUS, considerando todos os níveis assistenciais. “As Santas Casas e os demais hospitais filantrópicos são essenciais para a sociedade”.
Assim como a CMB, a Femipa deve produzir no encontro desta sexta-feira um documento a ser encaminhado aos candidatos ao Governo do Paraná e, ainda, apresentar proposta na área da saúde para os programas de governo dos postulantes ao Palácio Iguaçu.
A crise que atinge as santas casas do país, com o déficit provocado pela baixa remuneração do SUS, é de R$ 5 bilhões ano. O acúmulo da dívida do segmento já chega a R$ 15 bilhões. “Hoje, quanto mais se atende ao SUS mais aumenta o déficit do setor”, resume Arrais.
Segundo Arrais, no começo deste mês foi realizada em São Paulo uma Assembleia da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Brasil (CMB), de onde saiu um documento contendo as principais reivindicações do setor, endereçadas às autoridades brasileiras.
A “Carta de São Paulo”, como foi denominada o documento com os pleitos dos hospitais beneficentes, alerta o Governo Federal, gestores do SUS e deputados e senadores para a crise financeira que o segmento está enfrentando.
“A tabela do SUS não é reajustada há 11 anos. Em uma consulta realizada aqui na Santa Casa, o hospital recebe 10 reais. É inviável administrar um hospital nestas condições”, diz Arrais.
Segundo ele, “está difícil para todas as santas casas manter a folha de pagamento em dia. Aqui, só estamos conseguindo nos manter em dia graças ao apoio do Governo do Estado, que, através do Hospsus repassa recursos por atendermos os casos de urgência/emergência e gravidez de alto risco.
O diretor administrativo da Santa Casa de Paranavaí lamenta que ao longo dos anos o Governo Federal ainda não tenha tomado uma decisão para resolver de vez os problemas financeiros dos hospitais filantrópicos.
“Em vez de reajustar a tabela do SUS, o Governo criou o IAC, Incentivo à Contratualização, que é um recurso extra para manter a prestação de serviço ao SUS. Mas a solução definitiva, que é atualizar os valores da tabela do SUS e criar mecanismo de reajuste anual, nunca vem”, desabafa Arrais.
Os hospitais beneficentes possuem hoje uma rede com 2.100 unidades espalhadas pelo país, que representam 50% do atendimento prestado pelo SUS, considerando todos os níveis assistenciais. “As Santas Casas e os demais hospitais filantrópicos são essenciais para a sociedade”.
Assim como a CMB, a Femipa deve produzir no encontro desta sexta-feira um documento a ser encaminhado aos candidatos ao Governo do Paraná e, ainda, apresentar proposta na área da saúde para os programas de governo dos postulantes ao Palácio Iguaçu.
A crise que atinge as santas casas do país, com o déficit provocado pela baixa remuneração do SUS, é de R$ 5 bilhões ano. O acúmulo da dívida do segmento já chega a R$ 15 bilhões. “Hoje, quanto mais se atende ao SUS mais aumenta o déficit do setor”, resume Arrais.