Santos oferece Rodrigão e R$ 16 mi por Marinho

SÃO PAULO – O Santos está inclinado a abrir os cofres para contratar o atacante Marinho, do Vitória. A diretoria santista pretende utilizar a verba de cerca de US$ 5 milhões (aproximadamente R$ 16 milhões), que seria investida em Berrío e Guerra, do Atlético Nacional, da Colômbia, para contratar o atacante do time baiano.
A cúpula alvinegra alega que não pode errar em relação as contratações, e acredita que Marinho "vingaria" mais rápido no clube em relação a dupla do time colombiano.
Além disso, o técnico Dorival Júnior pede um atacante veloz e que atue pelos lados do campo. Mais um ponto para o atacante do Vitória neste caso.
Determinado na contratação de Marinho, o Santos ainda topa envolver o atacante Rodrigão no negócio. O centroavante está na mira do técnico Argel para a próxima temporada. A diretoria santista acredita que os US$ 5 milhões e mais o jogador serão suficientes para que o clube vença a concorrência do Flamengo.
A multa rescisória de Marinho no Vitória está avaliada em 5 milhões de euros (aproximadamente R$ 17 milhões). Neste caso, o Santos ficaria com os direitos federativos e mais 50% dos direitos econômicos do atleta, que pertencem ao Vitória. Mas o clube paulista quer uma fatia maior. O restante dos direitos está dividido entre o Cruzeiro (30%) e a JMB, empresa que agencia a carreira do atacante (20%).
FLA E INTER – Flamengo e Internacional querem resolver pendências em seus elencos por meio de jogadores que não estão em seus planos para 2017. O time carioca deseja ficar com Réver e o clube gaúcho volta a sonhar com Marcelo Cirino. A dupla pode ser envolvida em uma negociação logo após a virada do ano.
Réver está emprestado ao time rubro-negro até 30 de junho de 2017 e tem contrato com o Inter até metade de 2018. Cirino tem os direitos divididos entre Doyen Sports e Atlético-PR e joga emprestado ao Flamengo até o final da próxima temporada.
Marcelo Cirino pertence ao Atlético-PR, com o qual tem contrato até 2019, e tem acordo de empréstimo válido até o fim de 2017 com os cariocas. Os direitos econômicos estão divididos entre o Atlético-PR (50%) e o grupo Doyen (50%).
O Flamengo paga R$ 2 milhões por ano aos paranaenses pelo empréstimo, além dos salários -cerca de R$ 200 mil mensais.
O fundo de investimento pagou R$ 16 milhões por 50% dos direitos econômicos de Cirino no fim de 2014 e costurou o empréstimo ao Flamengo com cláusulas que o protegem. Para recuperar o investimento, o clube rubro-negro precisa vendê-lo por pelo menos 3,5 milhões de euros (R$ 12 milhões, na cotação atual) até o fim do empréstimo ou pode quitar a dívida do Doyen para adquirir os direitos econômicos.