São Paulo sofre sem líder em campo
As más atuações do São Paulo no Campeonato Brasileiro têm um diagnóstico: a ausência de lideres no time.
Esse raio-x é feito por membros da comissão técnica do clube, que vêm sentindo isso desde a época em que Emerson Leão era o treinador.
A leitura no clube é que o time é bom, entra nas partidas motivado, mas não se encontra dentro de campo.
E para que os jogadores fiquem ligados durante toda a partida, ainda faltam atletas no campo que se imponham perante o resto do elenco.
Leia-se: falta um Rogério.
A sensação de quem trabalha diariamente com o time do São Paulo é que, quando o goleiro retornar aos campos -há a chance de jogar já neste fim de semana-, o elenco reagirá de outra maneira.
Segundo quem frequenta o vestiário são-paulino, durante o período em que esteve no estaleiro, o goleiro costumou conversar com o restante dos jogadores para transmitir confiança. Mas esse discurso cai por terra quando a equipe entra no campo.
E Rogério é visto, hoje, como o único atleta do time que pode sacudir o ambiente.
Outros jogadores que foram designados para fazer o papel de líder do grupo, na visão de membros da comissão técnica, não deram conta do recado como esperado.
Luis Fabiano foi a principal aposta para comandar a equipe dentro de campo. Mas suas declarações polêmicas após os jogos e seu temperamento não lhe credenciam para ser um líder que pode cobrar do time quando ele passar por um apagão.
Dos quatro jogos da equipe sob o comando de Ney Franco, Luis Fabiano atuou apenas em dois por conta de uma lesão muscular. Nas duas ocasiões, o atacante foi o capitão da equipe, e o time somou apenas um ponto.
Já nas outras partidas, na vitória sobre o Figueirense e no fracasso ante o Atlético-GO, Denílson, de apenas 24 anos, foi o capitão.
Embora o volante tenha a confiança da comissão técnica, ainda não tem o perfil ideal para ser o líder do time.
As fichas, então, ficam todas depositadas no retorno de Rogério o mais breve possível para chacoalhar o time durante os 90 minutos.
Dessa maneira, ao indicar que o problema está dentro do campo, o clube isenta Ney Franco da culpa pelo baixo aproveitamento desde que chegou ao Morumbi.
Até agora, o treinador venceu e empatou apenas uma vez e foi derrotado em outras duas oportunidades.
Mesmo assim, dentro do clube seu trabalho vem sendo poupado de críticas.
Se Ney Franco ainda não é alvo, o presidente são-paulino, Juvenal Juvêncio não escapou dos protestos de torcedores, ontem, após a derrota do time para o Atlético-GO.
Na manhã de ontem, o muro do CT do clube estava pichado com a frase "Fora, Juvenal, o seu ciclo acabou". Na semana passada, outras pichações tinham Juvenal também como alvo.
Esse raio-x é feito por membros da comissão técnica do clube, que vêm sentindo isso desde a época em que Emerson Leão era o treinador.
A leitura no clube é que o time é bom, entra nas partidas motivado, mas não se encontra dentro de campo.
E para que os jogadores fiquem ligados durante toda a partida, ainda faltam atletas no campo que se imponham perante o resto do elenco.
Leia-se: falta um Rogério.
A sensação de quem trabalha diariamente com o time do São Paulo é que, quando o goleiro retornar aos campos -há a chance de jogar já neste fim de semana-, o elenco reagirá de outra maneira.
Segundo quem frequenta o vestiário são-paulino, durante o período em que esteve no estaleiro, o goleiro costumou conversar com o restante dos jogadores para transmitir confiança. Mas esse discurso cai por terra quando a equipe entra no campo.
E Rogério é visto, hoje, como o único atleta do time que pode sacudir o ambiente.
Outros jogadores que foram designados para fazer o papel de líder do grupo, na visão de membros da comissão técnica, não deram conta do recado como esperado.
Luis Fabiano foi a principal aposta para comandar a equipe dentro de campo. Mas suas declarações polêmicas após os jogos e seu temperamento não lhe credenciam para ser um líder que pode cobrar do time quando ele passar por um apagão.
Dos quatro jogos da equipe sob o comando de Ney Franco, Luis Fabiano atuou apenas em dois por conta de uma lesão muscular. Nas duas ocasiões, o atacante foi o capitão da equipe, e o time somou apenas um ponto.
Já nas outras partidas, na vitória sobre o Figueirense e no fracasso ante o Atlético-GO, Denílson, de apenas 24 anos, foi o capitão.
Embora o volante tenha a confiança da comissão técnica, ainda não tem o perfil ideal para ser o líder do time.
As fichas, então, ficam todas depositadas no retorno de Rogério o mais breve possível para chacoalhar o time durante os 90 minutos.
Dessa maneira, ao indicar que o problema está dentro do campo, o clube isenta Ney Franco da culpa pelo baixo aproveitamento desde que chegou ao Morumbi.
Até agora, o treinador venceu e empatou apenas uma vez e foi derrotado em outras duas oportunidades.
Mesmo assim, dentro do clube seu trabalho vem sendo poupado de críticas.
Se Ney Franco ainda não é alvo, o presidente são-paulino, Juvenal Juvêncio não escapou dos protestos de torcedores, ontem, após a derrota do time para o Atlético-GO.
Na manhã de ontem, o muro do CT do clube estava pichado com a frase "Fora, Juvenal, o seu ciclo acabou". Na semana passada, outras pichações tinham Juvenal também como alvo.