São Pedro do Paraná se destaca na Educação Ambiental

O município de São Pedro do Paraná, através das Secretarias Municipais de Meio Ambiente e Turismo e de Educação e Cultura, em parceria com o Nupélia, realizaram entre os dias 31 de agosto e 02 de setembro de 2017, em Porto São José a 5ª Mostra Científica.

O desenvolvimento de atividades de popularização da ciência e educação ambiental gera um sentido de responsabilidade social no cidadão, preparando a população para transformar a sua realidade social adquirindo uma consciência ambiental. A disseminação da informação científica através de exposições representa a socialização do conhecimento gerado nos laboratórios, salas de aula, aulas de campo, biblioteca através de uma linguagem acessível e de fácil compreensão para a sociedade em geral.

A universidade, como centro produtor e disseminador de novas ideias e de conhecimento, através da socialização do conhecimento, gera o processo da ação-reflexão. Possibilita práticas interativas, em direção a novas maneiras de ensinar, aprender, refletir e propiciar novos métodos de ação educativa desenvolvida em diferentes espaços.

Pensando assim, a UEM (Universidade Estadual de Maringá), por meio dos Programas Pós-graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais (PEA), Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura (Nupélia) e PELD (Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração/CNPq – sítio 6), realizou a 5ª Mostra Científica, em Porto São José, atendendo estudantes da educação infantil, educação especial, ensino fundamental, médio e graduação, além da população em geral.

No dia 2, sábado, no período da manhã, ocorreu a palestra do professor Dr. Ângelo Antônio Agostinho, com o título “Os peixes do Paranazão: impactos e conservação”. A fala do professor envolveu as questões dos reservatórios e o peixamento.

A 5ª Mostra Científica, que teve como título “Rio Paraná: a estrada da vida de nossa comunidade”, teve a presença de cerca de 800 pessoas e envolveu 15 municípios; Rosana, Paranavaí, Batayporã, Querência do Norte, São Pedro do Paraná, Porto Rico, Marilena, Santa Cruz de Monte Castelo, São João do Caiuá, Guaíra, Cambé, Itaúna do Sul, Nova Londrina, Umuarama e Maringá.

Os pesquisadores montaram mesas/estandes, onde explicavam para os visitantes toda a vida que existe nos ambientes aquáticos e como uma depende da outra, ficando claro a cadeia alimentar que fazemos parte. As explicações envolviam a coleta e química da água, os micro-organismos (algas, protozoários, bentos), peixes nos vários estágios de desenvolvimento, mata ciliar e animais ribeirinhos, como cobras, sapos e jacaré.