Saúde alerta para a prevenção de acidentes de trabalho em Paranavaí
Ontem (27 de julho) foi comemorado o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho. Para marcar a data, a Coordenação Municipal da Saúde do Trabalhador, de Paranavaí, fez um alerta para a necessidade de evitar que acidentes continuem a fazer vítimas no ambiente de trabalho.
Neste ano já foram notificados pela coordenação 126 acidentes, cujo resultado foi incapacidade temporária para o trabalho. Ainda houve seis graves, que resultaram em uma morte.
O acidente de trabalho envolve também o percurso da pessoa até a empresa e no retorno, esclarece Smaida Silva, coordenadora da Vigilância em Saúde do Trabalhador de Paranavaí.
Ela informa ainda que durante todo o ano passado foram registrados 15 acidentes graves, que resultaram em quatro mortes. Outros 216 acidentes leves foram notificados durante o ano de 2011.
SUBNOTIFICAÇÃO DOS CASOS – Smaida Silva informa que há uma subnotificação em relação aos acidentes. Isso acontece porque muitos acidentados não passam pelo médico e se recuperam em casa. A empresa muitas vezes não tem interesse na notificação, lamenta.
Os autônomos também preferem muitas vezes se recuperar em casa, descartando a notificação. Outro problema é com relação ao trabalho informal ou sem registro. Neste caso, nem sempre é possível contabilizar.
Todos os casos em que há busca por atendimento há notificação, comenta a coordenadora. Isso porque no serviço público é preenchido o Certificado de Acidente de Trabalho – CAT – que vai automaticamente para a coordenação.
Smaida explica que a coordenação só tem fins estatísticos, que servem para nortear as políticas públicas de prevenção. Portanto, não compete a ela fazer denúncias ao Ministério do Trabalho. Toda denúncia fica a cargo do trabalhador.
A coordenadora cita o caso recente de um motorista que trabalhou numa empresa de transportes. Depois de mais de dois anos ele foi demitido. O problema é que dias antes sofreu um acidente e bateu a cabeça, originando um traumatismo craniano.
A lesão foi descoberta 15 dias depois do acidente e o homem acabou hospitalizado. Sua notificação servirá para fins de estatística e qualquer ação dependerá exclusivamente do trabalhador, reforça Smaida, advertindo mais uma vez para a necessidade de prevenção.
Outra situação preocupante de trabalho diz respeito aos motociclistas, incluindo os que transportam passageiros. Sem vínculos empregatícios acabam se tornando mais difícil de localizar.
CIPA – Smaida lembra que toda empresa com mais de 50 funcionários fica obrigada a constituir a CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Neste quesito as empresas de Paranavaí vêm funcionando bem, analisa.
Ela vê a prevenção como fundamental até do ponto de vista econômico. Um dos itens básicos e o uso do EPI – Equipamento de Proteção Individual. Pela nova legislação a empresa será responsável pelo pagamento integral dos dias em que o trabalhador permanecer afastado, sempre que for constatada a negligência como motivadora do acidente. Até então as empresas arcavam com os primeiros quinze dias.
Informações sobre a Coordenadoria podem ser obtidas durante o expediente do serviço público na Vigilância em Saúde – das 08 às 11h30 e das 13h30 às 17 horas. Os telefones são: 3902-1137 e 3902-1110.
Neste ano já foram notificados pela coordenação 126 acidentes, cujo resultado foi incapacidade temporária para o trabalho. Ainda houve seis graves, que resultaram em uma morte.
O acidente de trabalho envolve também o percurso da pessoa até a empresa e no retorno, esclarece Smaida Silva, coordenadora da Vigilância em Saúde do Trabalhador de Paranavaí.
Ela informa ainda que durante todo o ano passado foram registrados 15 acidentes graves, que resultaram em quatro mortes. Outros 216 acidentes leves foram notificados durante o ano de 2011.
SUBNOTIFICAÇÃO DOS CASOS – Smaida Silva informa que há uma subnotificação em relação aos acidentes. Isso acontece porque muitos acidentados não passam pelo médico e se recuperam em casa. A empresa muitas vezes não tem interesse na notificação, lamenta.
Os autônomos também preferem muitas vezes se recuperar em casa, descartando a notificação. Outro problema é com relação ao trabalho informal ou sem registro. Neste caso, nem sempre é possível contabilizar.
Todos os casos em que há busca por atendimento há notificação, comenta a coordenadora. Isso porque no serviço público é preenchido o Certificado de Acidente de Trabalho – CAT – que vai automaticamente para a coordenação.
Smaida explica que a coordenação só tem fins estatísticos, que servem para nortear as políticas públicas de prevenção. Portanto, não compete a ela fazer denúncias ao Ministério do Trabalho. Toda denúncia fica a cargo do trabalhador.
A coordenadora cita o caso recente de um motorista que trabalhou numa empresa de transportes. Depois de mais de dois anos ele foi demitido. O problema é que dias antes sofreu um acidente e bateu a cabeça, originando um traumatismo craniano.
A lesão foi descoberta 15 dias depois do acidente e o homem acabou hospitalizado. Sua notificação servirá para fins de estatística e qualquer ação dependerá exclusivamente do trabalhador, reforça Smaida, advertindo mais uma vez para a necessidade de prevenção.
Outra situação preocupante de trabalho diz respeito aos motociclistas, incluindo os que transportam passageiros. Sem vínculos empregatícios acabam se tornando mais difícil de localizar.
CIPA – Smaida lembra que toda empresa com mais de 50 funcionários fica obrigada a constituir a CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Neste quesito as empresas de Paranavaí vêm funcionando bem, analisa.
Ela vê a prevenção como fundamental até do ponto de vista econômico. Um dos itens básicos e o uso do EPI – Equipamento de Proteção Individual. Pela nova legislação a empresa será responsável pelo pagamento integral dos dias em que o trabalhador permanecer afastado, sempre que for constatada a negligência como motivadora do acidente. Até então as empresas arcavam com os primeiros quinze dias.
Informações sobre a Coordenadoria podem ser obtidas durante o expediente do serviço público na Vigilância em Saúde – das 08 às 11h30 e das 13h30 às 17 horas. Os telefones são: 3902-1137 e 3902-1110.