Saúde: prestação de contas aprovada

O Conselho Municipal de Saúde de Paranavaí aprovou a prestação de contas feita pela Secretaria Municipal de Saúde referente a 2016, quando Agamenon Arruda de Souza era o responsável pela pasta.
O texto apresenta algumas ressalvas. Aponta, por exemplo, problemas no Pronto Atendimento e atraso em consultas e exames. Também pede a construção do Hospital Municipal e a ampliação da integração entre os governos Municipal e Estadual.
Ao Diário do Noroeste, Souza destacou que as questões financeiras foram todas aprovadas ao longo dos quatro anos em que esteve à frente da Secretaria de Saúde.
Ele falou sobre conquistas que a Administração Municipal teve enquanto foi secretário. Uma delas foi a vinda de ambulâncias: segundo ele, eram três veículos e atualmente são seis. Citou, também, a aquisição de duas vans.
A implementação de programas e ações voltadas para a saúde das gestantes também garantiu resultados positivos, com a redução da mortalidade infantil.
O ex-secretário destacou que um dos fatores que contribuíram para a diminuição no número de crianças mortas foi a disponibilização de exames de ultrassom exclusivos para gestantes.
Com isso, os índices se mantiveram baixos na comparação com as médias estadual e nacional, disse Souza. Foram 7,35% em 2013, 12,08% em 2014, 6,48% em 2015 e 7,96% em 2016.
Ele citou, ainda, a implantação do programa Melhor em Casa, que garantiu atendimento a dezenas de pacientes, sem que precisassem sair de casa. 
Os avanços apontados pelo ex-secretário foram possíveis graças à economia média de R$ 4 milhões por ano. Segundo ele, a redução na perda de consultas e exames foi preponderante na melhor aplicação dos recursos públicos.
DENGUE – Souza assumiu a secretaria em 2013, ano em que Paranavaí enfrentou a maior epidemia de dengue da história. Oficialmente, foram mais de 10 mil casos confirmados de 1º de janeiro a 31 de dezembro.
Uma grande estrutura foi disponibilizada pela Administração Municipal logo no início do ano, para atender os pacientes e desenvolver ações de combate à doença. 
Depois disso, ressaltou o ex-secretário, a Secretaria de Saúde trabalhou de forma intensa para evitar que a situação se repetisse. E apesar de haver casos confirmados todos os anos desde então, as proporções foram consideravelmente menores.