Saúde, segurança e educação têm maior reprovação
BRASÍLIA – As ações do governo Dilma Rousseff nas áreas da saúde, segurança pública e educação são os pontos fracos da gestão da petista. As três áreas registraram o maior percentual de reprovação desde o início do mandato da presidente, informa pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem.
De acordo com o levantamento que avaliou nove áreas, 74 % dos entrevistados "desaprovam" as políticas de saúde. O número é nove pontos percentuais maior em comparação com a pesquisa anterior, realizada em setembro.
"A saúde é a área mais sensível, que mais preocupa a população", afirma Renato da Fonseca, gerente executivo da pesquisa.
A reprovação das ações de segurança pública saltou de 57% para 68% e de educação pulou de 51% para 56%. Os índices contudo não afetaram a avaliação do governo Dilma, que permaneceu estável.
"A queda pode refletir um maior debate sobre o tema, trazido nas eleições municipais deste ano", diz Fonseca, lembrando que a população sabe que investimentos nas três áreas são divididos entre o governo federal, Estados e municípios.
Economia – Também aumentou a reprovação da população em relação às medidas do governo para combater altas de juros, inflação e carga tributária se comparados os números com a última pesquisa, realizada em setembro deste ano.
Houve reversão da tendência, por exemplo, da aprovação das medidas de combate à inflação. A rejeição saltou de 45% em setembro para 50%, de acordo com a pesquisa.
A reprovação das ações para reduzir impostos subiu de 57% para 65% e para reduzir taxa de juros pulou de 43% para 51%.
O crescimento da rejeição das ações na área econômica vem num momento em que o governo Dilma intensifica medidas de redução de juros e desoneração da folha de pagamentos.
O esforço do governo, contudo, não tem surtido o efeito desejado para acelerar o crescimento econômico nem para melhorar a percepção da população.
"A população pode não estar percebendo a redução dos juros", diz Fonseca.
No entanto, a população, segundo o gerente executivo da pesquisa, ainda não sentiu a crise econômica em sua amplitude. "Ainda tem notícias boas na área econômica. A redução do custo de energia se mostra, assim como na pesquisa passada, na lembrança", diz Fonseca.
Entre os pontos fortes do governo estão as ações de combate à fome e pobreza, aprovadas por 62% dos entrevistados. As medidas de combate ao desemprego e proteção ao meio ambiente também estão bem avaliadas.
A pesquisa foi realizada entre 6 e 9 deste mês com 2.002 pessoas em 142 municípios.
De acordo com o levantamento que avaliou nove áreas, 74 % dos entrevistados "desaprovam" as políticas de saúde. O número é nove pontos percentuais maior em comparação com a pesquisa anterior, realizada em setembro.
"A saúde é a área mais sensível, que mais preocupa a população", afirma Renato da Fonseca, gerente executivo da pesquisa.
A reprovação das ações de segurança pública saltou de 57% para 68% e de educação pulou de 51% para 56%. Os índices contudo não afetaram a avaliação do governo Dilma, que permaneceu estável.
"A queda pode refletir um maior debate sobre o tema, trazido nas eleições municipais deste ano", diz Fonseca, lembrando que a população sabe que investimentos nas três áreas são divididos entre o governo federal, Estados e municípios.
Economia – Também aumentou a reprovação da população em relação às medidas do governo para combater altas de juros, inflação e carga tributária se comparados os números com a última pesquisa, realizada em setembro deste ano.
Houve reversão da tendência, por exemplo, da aprovação das medidas de combate à inflação. A rejeição saltou de 45% em setembro para 50%, de acordo com a pesquisa.
A reprovação das ações para reduzir impostos subiu de 57% para 65% e para reduzir taxa de juros pulou de 43% para 51%.
O crescimento da rejeição das ações na área econômica vem num momento em que o governo Dilma intensifica medidas de redução de juros e desoneração da folha de pagamentos.
O esforço do governo, contudo, não tem surtido o efeito desejado para acelerar o crescimento econômico nem para melhorar a percepção da população.
"A população pode não estar percebendo a redução dos juros", diz Fonseca.
No entanto, a população, segundo o gerente executivo da pesquisa, ainda não sentiu a crise econômica em sua amplitude. "Ainda tem notícias boas na área econômica. A redução do custo de energia se mostra, assim como na pesquisa passada, na lembrança", diz Fonseca.
Entre os pontos fortes do governo estão as ações de combate à fome e pobreza, aprovadas por 62% dos entrevistados. As medidas de combate ao desemprego e proteção ao meio ambiente também estão bem avaliadas.
A pesquisa foi realizada entre 6 e 9 deste mês com 2.002 pessoas em 142 municípios.