Secretária Aparecida Gonçalves fala sobre escolas de Paranavaí e PME
As escolas municipais de Paranavaí são abertas para todas as crianças, sem qualquer tipo de preconceito ou discriminação. Foi o que disse ao Diário do Noroeste a secretária municipal de Educação, Aparecida Gonçalves, ressaltando que quando os alunos sofrem agressões são devidamente atendidos pelas equipes pedagógicas.
Significa que, na prática, a supressão dos termos “educação de gênero”, “sexualidade” e “orientação sexual” do Plano Municipal de Educação (PME) não resultará no incentivo à perseguição ou à violência contra estudantes que se enquadrem no conceito de minorias.
Por outro lado, Aparecida explicou que o texto original do PME foi elaborado por profissionais que atuam em diferentes áreas do conhecimento e que conhecem, de fato, a realidade das escolas públicas. “Foram 70 dias de estudos e trabalhos até a conclusão do Plano [Municipal de Educação]”, disse.
A partir dos parâmetros nacionais e estaduais, os envolvidos na construção do PME fizeram adaptações e adequações para a realidade paranavaiense. Para isso, contaram com o apoio de professores (mestres e doutores) da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
Outro ponto destacado pela secretária de Educação foi a realização de conferências para debater diferentes eixos de trabalho que compõem o PME. Entre os assuntos discutidos ao longo das reuniões estavam os termos suprimidos do texto original.
Depois, uma audiência pública foi realizada na cidade para apresentar o resultado dos 70 dias de trabalho. Uma votação foi realizada com as pessoas que participaram do evento, e o resultado foi a aprovação do PME.
VEREADORES – Na contramão do que havia sido decidido por educadores e pela comunidade, os vereadores votaram, na última segunda-feira, a favor da retirada de “educação de gênero”, “sexualidade” e “orientação sexual” do texto original.
A sessão ordinária em que o Projeto de Lei 079/2015 foi votado em primeira discussão foi precedida por uma audiência pública em que pessoas favoráveis e contrárias ao uso dos polêmicos termos no PME se manifestaram para expor os respectivos argumentos.
Após as apresentações das ideias da sociedade, seguiu-se a sessão ordinária em que os vereadores decidiram, de forma unânime, pela alteração do texto e a supressão da meta que estabelecia capacitação para os professores para lidarem com questões de gênero, sexualidade e orientação sexual.
OUTRAS METAS – Apesar dos trechos polêmicos, o PME contempla um total de 20 metas que tratam sobre as questões educacionais. No entanto, as demais não foram levadas em consideração durante o debate acalorado que se realizou ao longo das últimas semanas.
De qualquer forma, as alterações feitas pelos vereadores de Paranavaí no texto original serão votadas em segunda discussão na próxima segunda-feira. Depois, seguirá para apreciação do prefeito Rogério Lorenzetti. O prazo final para que seja sancionado é 24 de junho.
LEITORA – Na tarde de ontem, a leitora Denise Pierin procurou o Diário do Noroeste para fazer um esclarecimento sobre a imagem publicada na edição de 17 de junho de 2015, na matéria “Vereadores retiram ‘educação de gênero’ e ‘sexualidade’ do PME”.
A fotografia mostrava parte das pessoas que acompanharam a audiência pública e a sessão ordinária da Câmara de Vereadores. Abaixo da imagem em que Denise aparece, estava a legenda “De outro lado, os favoráveis ao texto, defendendo a igualdade de direitos entre gêneros”. No entanto, ela disse ser favorável às mudanças aprovadas pelos vereadores.
Cumpre explicar que na noite de segunda-feira as pessoas não se acomodaram de acordo com os argumentos defendidos, mas sentaram-se aleatoriamente nas cadeiras que ficam no espaço reservado ao público. Sendo assim, explica-se, também, que as palavras “de outro lado” não faziam menção à localização das pessoas, mas aos dois grupos distintos, cada um unido pelas questões ideológicas.
Significa que, na prática, a supressão dos termos “educação de gênero”, “sexualidade” e “orientação sexual” do Plano Municipal de Educação (PME) não resultará no incentivo à perseguição ou à violência contra estudantes que se enquadrem no conceito de minorias.
Por outro lado, Aparecida explicou que o texto original do PME foi elaborado por profissionais que atuam em diferentes áreas do conhecimento e que conhecem, de fato, a realidade das escolas públicas. “Foram 70 dias de estudos e trabalhos até a conclusão do Plano [Municipal de Educação]”, disse.
A partir dos parâmetros nacionais e estaduais, os envolvidos na construção do PME fizeram adaptações e adequações para a realidade paranavaiense. Para isso, contaram com o apoio de professores (mestres e doutores) da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
Outro ponto destacado pela secretária de Educação foi a realização de conferências para debater diferentes eixos de trabalho que compõem o PME. Entre os assuntos discutidos ao longo das reuniões estavam os termos suprimidos do texto original.
Depois, uma audiência pública foi realizada na cidade para apresentar o resultado dos 70 dias de trabalho. Uma votação foi realizada com as pessoas que participaram do evento, e o resultado foi a aprovação do PME.
VEREADORES – Na contramão do que havia sido decidido por educadores e pela comunidade, os vereadores votaram, na última segunda-feira, a favor da retirada de “educação de gênero”, “sexualidade” e “orientação sexual” do texto original.
A sessão ordinária em que o Projeto de Lei 079/2015 foi votado em primeira discussão foi precedida por uma audiência pública em que pessoas favoráveis e contrárias ao uso dos polêmicos termos no PME se manifestaram para expor os respectivos argumentos.
Após as apresentações das ideias da sociedade, seguiu-se a sessão ordinária em que os vereadores decidiram, de forma unânime, pela alteração do texto e a supressão da meta que estabelecia capacitação para os professores para lidarem com questões de gênero, sexualidade e orientação sexual.
OUTRAS METAS – Apesar dos trechos polêmicos, o PME contempla um total de 20 metas que tratam sobre as questões educacionais. No entanto, as demais não foram levadas em consideração durante o debate acalorado que se realizou ao longo das últimas semanas.
De qualquer forma, as alterações feitas pelos vereadores de Paranavaí no texto original serão votadas em segunda discussão na próxima segunda-feira. Depois, seguirá para apreciação do prefeito Rogério Lorenzetti. O prazo final para que seja sancionado é 24 de junho.
LEITORA – Na tarde de ontem, a leitora Denise Pierin procurou o Diário do Noroeste para fazer um esclarecimento sobre a imagem publicada na edição de 17 de junho de 2015, na matéria “Vereadores retiram ‘educação de gênero’ e ‘sexualidade’ do PME”.
A fotografia mostrava parte das pessoas que acompanharam a audiência pública e a sessão ordinária da Câmara de Vereadores. Abaixo da imagem em que Denise aparece, estava a legenda “De outro lado, os favoráveis ao texto, defendendo a igualdade de direitos entre gêneros”. No entanto, ela disse ser favorável às mudanças aprovadas pelos vereadores.
Cumpre explicar que na noite de segunda-feira as pessoas não se acomodaram de acordo com os argumentos defendidos, mas sentaram-se aleatoriamente nas cadeiras que ficam no espaço reservado ao público. Sendo assim, explica-se, também, que as palavras “de outro lado” não faziam menção à localização das pessoas, mas aos dois grupos distintos, cada um unido pelas questões ideológicas.