Secretária de Assistência Social aponta efeitos positivos no Bolsa Família
A cada mês, o Governo Federal repassa R$ 383.923 para os beneficiários do Bolsa Família que moram em Paranavaí, o que representa R$ 4.607.076 por ano. O dinheiro é destinado a 2.511 famílias que têm renda per capita de até R$ 154.
O programa de redistribuição de renda implantado há 11 anos tem garantido resultados positivos, conforme avaliação feita pela secretária municipal de Assistência Social, Marly Bavia em entrevista ao Diário do Noroeste. O primeiro ponto, disse, “é que não vemos tanta gente pedindo esmolas como antes”.
A explicação está no fato de que o Bolsa Família garante renda mínima para os beneficiários. Na prática, significa que “as pessoas podem até passar por dificuldades, mas não passam mais fome” constatou a secretária.
Marly apontou outras vantagens. Uma delas é que as crianças que integram famílias que recebem o benefício precisam comprovar a frequência escolar. Na área da saúde, é necessário fazer a pesagem das crianças e manter a vacinação em dia, por exemplo.
Para as gestantes, a exigência é que façam os exames necessários e tenham acompanhamento médico. De acordo com a secretária de Assistência Social, tudo isso tem derrubado os índices de mortalidade em Paranavaí em nos outros municípios brasileiros.
CRITÉRIOS – As famílias inseridas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal recebem acompanhamento contínuo das equipes municipais, mas nem todas se encaixam no critério do Bolsa Família.
Para as que ganham até R$ 154 per capita, o benefício pode se dar de diferentes maneiras. Famílias que recebem até R$ 77, ou seja, que estão na extrema pobreza, têm direito ao benefício básico no valor de R$ 77.
Se há crianças, o Bolsa Família garante o repasse de mais R$ 35 para cada uma, sendo cinco o limite – vale para pessoas com até 15 anos de idade. Gestantes também têm direito durante os nove meses de gravidez e por mais seis meses após o parto.
Famílias com jovens de 16 a 18 anos têm direito ao benefício variável jovem, que garante mais R$ 42.
Considerando o máximo garantido a uma família a partir de todas as possibilidades de receber os recursos, o valor do repasse chega perto dos R$ 800, confirmou a secretária Marly Bavia. “É pouco, mas ajuda muito”.
NÚMEROS – De acordo com levantamento feito pela Secretaria Municipal de Assistência Social, 53 famílias saíram da margem de extrema pobreza em Paranavaí. Outras 123 tiveram o benefício cancelado, sendo que 23 saíram do programa voluntariamente, porque aumentaram a renda mensal.
98 famílias tiveram o repasse mensal cancelado porque não atualizaram as informações cadastrais durante quatro anos. Nesses casos, têm até seis meses para ir até um Centro de Referência da Assistência Social (Cras) e regularizar a situação.
MUDANÇA – A secretária Marly Bavia destacou o fato de o Bolsa Família estimular a formação escolar das crianças, o que amplia as possibilidades de ingressar no mercado de trabalho e aumentar a qualidade de vida. “Os filhos do Bolsa Família já estão em melhores condições. Imagina os filhos deles?”, concluiu.
O programa de redistribuição de renda implantado há 11 anos tem garantido resultados positivos, conforme avaliação feita pela secretária municipal de Assistência Social, Marly Bavia em entrevista ao Diário do Noroeste. O primeiro ponto, disse, “é que não vemos tanta gente pedindo esmolas como antes”.
A explicação está no fato de que o Bolsa Família garante renda mínima para os beneficiários. Na prática, significa que “as pessoas podem até passar por dificuldades, mas não passam mais fome” constatou a secretária.
Marly apontou outras vantagens. Uma delas é que as crianças que integram famílias que recebem o benefício precisam comprovar a frequência escolar. Na área da saúde, é necessário fazer a pesagem das crianças e manter a vacinação em dia, por exemplo.
Para as gestantes, a exigência é que façam os exames necessários e tenham acompanhamento médico. De acordo com a secretária de Assistência Social, tudo isso tem derrubado os índices de mortalidade em Paranavaí em nos outros municípios brasileiros.
CRITÉRIOS – As famílias inseridas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal recebem acompanhamento contínuo das equipes municipais, mas nem todas se encaixam no critério do Bolsa Família.
Para as que ganham até R$ 154 per capita, o benefício pode se dar de diferentes maneiras. Famílias que recebem até R$ 77, ou seja, que estão na extrema pobreza, têm direito ao benefício básico no valor de R$ 77.
Se há crianças, o Bolsa Família garante o repasse de mais R$ 35 para cada uma, sendo cinco o limite – vale para pessoas com até 15 anos de idade. Gestantes também têm direito durante os nove meses de gravidez e por mais seis meses após o parto.
Famílias com jovens de 16 a 18 anos têm direito ao benefício variável jovem, que garante mais R$ 42.
Considerando o máximo garantido a uma família a partir de todas as possibilidades de receber os recursos, o valor do repasse chega perto dos R$ 800, confirmou a secretária Marly Bavia. “É pouco, mas ajuda muito”.
NÚMEROS – De acordo com levantamento feito pela Secretaria Municipal de Assistência Social, 53 famílias saíram da margem de extrema pobreza em Paranavaí. Outras 123 tiveram o benefício cancelado, sendo que 23 saíram do programa voluntariamente, porque aumentaram a renda mensal.
98 famílias tiveram o repasse mensal cancelado porque não atualizaram as informações cadastrais durante quatro anos. Nesses casos, têm até seis meses para ir até um Centro de Referência da Assistência Social (Cras) e regularizar a situação.
MUDANÇA – A secretária Marly Bavia destacou o fato de o Bolsa Família estimular a formação escolar das crianças, o que amplia as possibilidades de ingressar no mercado de trabalho e aumentar a qualidade de vida. “Os filhos do Bolsa Família já estão em melhores condições. Imagina os filhos deles?”, concluiu.