Seleções do México e Itália buscaram em suas ligas locais as bases de seus times
México e Itália, que fazem neste domingo a primeira partida oficial do novo Maracanã, foram buscar em seus campeonatos locais as bases de seus times. Nada menos do que 22 dos 23 atletas italianos convocados atuam em seu futebol local -mesmo índice da amadora seleção do Taiti. No time mexicano, são 17 os "locais".
As equipes, que jogam no Rio de Janeiro, às 16h, apontam que uma das vagas do Grupo A na semifinal deve ser da seleção brasileira e a outra será disputada entre si. Ou seja, a partida de deste domingo já carrega um peso de decisão.
O duelo também servirá como tira-teima de duas ligas que buscam ascensão. A mexicana, que já conta com transmissão para o Brasil, tenta se fortalecer e expandir sua marca além da América.
O campeonato mexicano teve média de 25 mil pessoas por jogo na temporada 2011/2012. É o país não europeu com o maior público em seus estádios. O América, maior vencedor do país, está entre os dez times com melhor assistência no mundo: mais de 50 mil por partida.
Os clubes do México ainda faturaram as últimas oito edições do torneio continental. Neste ano, viu o Tijuana eliminar o Palmeiras na Libertadores e impor o primeiro revés corintiano no torneio.
Já liga italiana deseja resgatar o prestígio que ostentou nos anos 1990, quando reunia os principais jogadores das Copas do Mundo e era tida como a mais forte. A realidade dos clubes italianos mudou a partir do Mundial de 2002, com a saída das estrelas e escândalos de corrupção. Ainda assim, a seleção foi campeã mundial em 2006, na Alemanha.
A média de público no calcio é de quase 25 mil pessoas. A maioria dos estádios fica vazia, e estrelas como o atacante Mario Balotelli, do Milan, são cobiçadas por clubes ingleses e espanhóis. O único "estrangeiro" da seleção é o goleiro reserva Salvatore Sirigu, do PSG.
A base italiana é a Juventus, atual bicampeã, que cedeu oito jogadores -além de Caceres para o Uruguai. O time de Turim tem representantes em todas as posições.
O sistema de jogo que fez a equipe triunfar não é reproduzido pela seleção. O técnico Cesare Prandelli tem optado pelo 4-3-2-1 ou 4-3-1-2, enquanto a Juventus se acostumou a jogar com três defensores e seis meio-campistas.
O América-MEX é, ao lado da Juventus, o time que mais emprestou atletas. Foram nove, quatro deles apenas para a seleção mexicana.
A diferença para a Itália é que a estrela principal, o atacante Chicharito Hernández, joga fora do país. Atua no inglês Manchester United.
A disputa será também um reencontro entre as seleções. As duas já duelaram 11 vezes, com apenas um triunfo mexicano -justamente no último jogo, em 2010.
Em torneios Fifa, foram três duelos: nas Copas do Mundo de 1970, de 1994 e de 2002, com uma vitória italiana e dois empates.
As equipes, que jogam no Rio de Janeiro, às 16h, apontam que uma das vagas do Grupo A na semifinal deve ser da seleção brasileira e a outra será disputada entre si. Ou seja, a partida de deste domingo já carrega um peso de decisão.
O duelo também servirá como tira-teima de duas ligas que buscam ascensão. A mexicana, que já conta com transmissão para o Brasil, tenta se fortalecer e expandir sua marca além da América.
O campeonato mexicano teve média de 25 mil pessoas por jogo na temporada 2011/2012. É o país não europeu com o maior público em seus estádios. O América, maior vencedor do país, está entre os dez times com melhor assistência no mundo: mais de 50 mil por partida.
Os clubes do México ainda faturaram as últimas oito edições do torneio continental. Neste ano, viu o Tijuana eliminar o Palmeiras na Libertadores e impor o primeiro revés corintiano no torneio.
Já liga italiana deseja resgatar o prestígio que ostentou nos anos 1990, quando reunia os principais jogadores das Copas do Mundo e era tida como a mais forte. A realidade dos clubes italianos mudou a partir do Mundial de 2002, com a saída das estrelas e escândalos de corrupção. Ainda assim, a seleção foi campeã mundial em 2006, na Alemanha.
A média de público no calcio é de quase 25 mil pessoas. A maioria dos estádios fica vazia, e estrelas como o atacante Mario Balotelli, do Milan, são cobiçadas por clubes ingleses e espanhóis. O único "estrangeiro" da seleção é o goleiro reserva Salvatore Sirigu, do PSG.
A base italiana é a Juventus, atual bicampeã, que cedeu oito jogadores -além de Caceres para o Uruguai. O time de Turim tem representantes em todas as posições.
O sistema de jogo que fez a equipe triunfar não é reproduzido pela seleção. O técnico Cesare Prandelli tem optado pelo 4-3-2-1 ou 4-3-1-2, enquanto a Juventus se acostumou a jogar com três defensores e seis meio-campistas.
O América-MEX é, ao lado da Juventus, o time que mais emprestou atletas. Foram nove, quatro deles apenas para a seleção mexicana.
A diferença para a Itália é que a estrela principal, o atacante Chicharito Hernández, joga fora do país. Atua no inglês Manchester United.
A disputa será também um reencontro entre as seleções. As duas já duelaram 11 vezes, com apenas um triunfo mexicano -justamente no último jogo, em 2010.
Em torneios Fifa, foram três duelos: nas Copas do Mundo de 1970, de 1994 e de 2002, com uma vitória italiana e dois empates.
MÉXICO
Corona; Zavala, Rodríguez, Moreno e Salcido; Herrera, Flores, Barrera e Guardado; De Nigris e Chicharito. Técnico: José Manuel de la Torre
ITÁLIA
Buffon; Abate, Barzagli, Chiellini e Bonucci; De Rossi, Pirlo e Montolivo; Giaccherini e Marchisio; Balotelli (Gilardino). Técnico: Cesare Prandelli
Estádio: Maracanã, no Rio
Horário: 16h
Árbitro: Enrique Osses (Chile)