Sesa recomenda vacinação contra febre amarela em todo o Paraná
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) do Paraná demonstrou preocupação com a quantidade de casos de febre amarela registrados em Minas Gerais. Foram dezenas de confirmações, com 10 óbitos provocados pela doença até o dia 13 de janeiro. Por isso, a estratégia é incentivar a vacinação.
Em nota técnica distribuída em todo o Paraná, a Sesa recomenda que viajantes não vacinados ou com apenas uma dose da vacina sejam imunizados antes de irem para locais incluídos na Área com Recomendação de Vacina no Brasil ou para países com risco de transmissão, pelo menos 10 dias antes da viagem.
Outra orientação é para intensificar a vacinação, ampliando, assim, a cobertura, principalmente entre moradores de áreas rurais e silvestres, que têm maior risco de exposição.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida por mosquitos infectados, entre os quais o Aedes aegypti, que também transmite dengue, chikungunya e zika. A taxa de mortalidade pode chegar a 50% nos casos graves.
EM PARANAVAÍ – A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que em Paranavaí a situação é estável e não apresenta riscos. Mesmo assim informa que a procura pela vacina quase dobrou em relação ao mesmo período de 2016.
“Ano passado vacinamos em janeiro uma média de 13 pessoas por dia. Neste ano, a média já está em 23 vacinas por dia. O aumento de casos em outros estados deixou os moradores preocupados”, disse a secretária de Saúde de Paranavaí, Andréia Vilar.
O último caso de febre amarela no Paraná foi registrado em 2008, mas o cuidado deve ser constante, pois o vetor da doença é um velho conhecido: o Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue, zika e chikungunya.
“A melhor maneira de combater a febre amarela é eliminar os focos do mosquito, mantendo as casas limpas. As pessoas que forem viajar para as áreas de risco devem tomar a vacina com 10 dias de antecedência para que a imunização seja completa”, ressaltou Vilar.
SINTOMAS
Os sintomas são: febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina).
O tratamento é apenas sintomático e requer cuidados na assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido numa Unidade de Terapia Intensiva. Se o paciente não receber assistência médica, ele pode morrer. As informações são do Ministério da Saúde.