Setor industrial é o que mais gera empregos em Paranavaí

O setor industrial de Paranavaí tem se destacado na geração de empregos. É que as produções para o final do ano já começaram, o que exige a contratação de pessoal. Nas últimas semanas, uma indústria da cidade admitiu 90 trabalhadores. Mais 40 pessoas foram chamadas para atuar temporariamente em outro estabelecimento industrial.
De acordo com a gerente da Agência do Trabalhador de Paranavaí, Nadiele Rocha Pereira, a abertura de vagas no setor se deve ao início das produções para o final do ano. É que até novembro tudo precisa estar pronto, principalmente nas indústrias de alimentos, que têm atuação forte na cidade.
Integrante da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e diretor de um estabelecimento industrial de Paranavaí, Mauricio Gehlen afirma que o setor alimentício sente menos os efeitos da recessão econômica. “As pessoas não deixam de comer, por isso, a recuperação é mais rápida”.
Na opinião de Gehlen, a diversificação da indústria de alimentos em Paranavaí dá sustentação econômica para o município, seja pela produção diária, seja pela geração de emprego e renda. Segundo o integrante da Fiep, as admissões são frequentes e deverão ter incremento ainda maior, já que o setor deverá manter o ritmo de crescimento.
O diretor industrial aposta nas reformas trabalhista e tributária como fatores de incentivo para novas contratações. “Fazem com que haja uma injeção de ânimo: o setor passa a gerar mais postos de trabalho”. Para Gehlen, 2018 será um ano ainda melhor para as indústrias de Paranavaí.
CAGED – Nadiele destaca que nem todas as oportunidades de emprego são cadastradas na Agência do Trabalhador. Por isso, os números são diferentes dos registrados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Em junho, o setor que mais gerou postos de trabalho foi o das atividades rurais. Em julho, a construção civil.
COMÉRCIO – Enquanto alguns segmentos da economia ganham destaque na contratação de funcionários, o comércio passa por um momento de estagnação. A expectativa é que a situação melhore a partir de outubro e novembro, com a abertura de vagas temporárias para o final do ano. Mas se o cenário for o mesmo de 2016, isso não deverá ocorrer.