Sindicato quer paralisação em cinco cidades da região de Paranavaí
Começa nesta terça a greve dos bancários, aprovada em assembleia da categoria na última quinta-feira. Embora a base territorial da categoria seja de 32 municípios, a paralisação inicialmente deve abranger cinco cidades da região de Paranavaí. Detalhes da estratégia da greve seriam tratados em reunião ontem à noite.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Paranavaí e Região, Nilton Borges de Carvalho, informa que a greve atinge nesta primeira etapa as cidades de Paranavaí (sete agências e dois postos de atendimento), Nova Esperança (cinco agências). Loanda, Colorado e Nova Londrina (todas com quatro agências cada). A meta é paralisação total, ou seja, 24 agências e dois postos.
Também de acordo com o sindicalista, cada agência deve permanecer com um número mínimo de 10% dos funcionários para manter alguns serviços como os de caixas de autoatendimento e de aposentados (renovação de cartões, etc.).
Ainda assim, muitos serviços serão afetados. Até por conta disso, ontem foi intenso o movimento nas agências bancárias de Paranavaí. Bastante gente se antecipou, confirma Borges de Carvalho, o que provocou filas nos bancos.
Sem contar que foi dia de pagamento de salário para muitas categorias profissionais, o que tradicionalmente faz aumentar o movimento.
Outro complicador é que muitas clientes vêm de Terra Rica desde o começo do mês passado, quando uma quadrilha fortemente armada explodiu 13 caixas eletrônicos em quatro agências bancárias daquela cidade. As agências passam por reformas.
Durante a greve o atendimento deve prosseguir normalmente nas cooperativas de crédito que, apesar de oferecerem serviços financeiros, não são enquadradas como banco. Portanto, seus colaboradores não pertencem à categoria bancária.
NEGOCIAÇÃO – A Febraban – Federação Nacional dos Bancos – ofereceu 6,5% de reajuste salarial e mais R$ 3 mil de abono linear. Os bancários reivindicam 14,78%, sendo 9,31% de inflação acumulada nos últimos 12 meses, além de aumento real de 5%.
Diante da aprovação de greve, a Fenaban emitiu nota na semana passada afirmando que a soma do reajuste proposto mais o abono deve representar elevação acima da inflação do período. Também demonstra confiança na negociação. No entanto, de acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários, até a tarde de ontem não houve nova rodada de negociação.
Também no conjunto das chamadas cláusulas econômicas, os bancos oferecem 80% do salário fixo de cada bancário a título de Participação nos Lucros e Resultados – PLR.
Os profissionais reivindicam participação de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vale-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880,00); além de 14º salário.
Além dos reajustes, o movimento pleiteia o fim do que considera metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Paranavaí e Região, Nilton Borges de Carvalho, informa que a greve atinge nesta primeira etapa as cidades de Paranavaí (sete agências e dois postos de atendimento), Nova Esperança (cinco agências). Loanda, Colorado e Nova Londrina (todas com quatro agências cada). A meta é paralisação total, ou seja, 24 agências e dois postos.
Também de acordo com o sindicalista, cada agência deve permanecer com um número mínimo de 10% dos funcionários para manter alguns serviços como os de caixas de autoatendimento e de aposentados (renovação de cartões, etc.).
Ainda assim, muitos serviços serão afetados. Até por conta disso, ontem foi intenso o movimento nas agências bancárias de Paranavaí. Bastante gente se antecipou, confirma Borges de Carvalho, o que provocou filas nos bancos.
Sem contar que foi dia de pagamento de salário para muitas categorias profissionais, o que tradicionalmente faz aumentar o movimento.
Outro complicador é que muitas clientes vêm de Terra Rica desde o começo do mês passado, quando uma quadrilha fortemente armada explodiu 13 caixas eletrônicos em quatro agências bancárias daquela cidade. As agências passam por reformas.
Durante a greve o atendimento deve prosseguir normalmente nas cooperativas de crédito que, apesar de oferecerem serviços financeiros, não são enquadradas como banco. Portanto, seus colaboradores não pertencem à categoria bancária.
NEGOCIAÇÃO – A Febraban – Federação Nacional dos Bancos – ofereceu 6,5% de reajuste salarial e mais R$ 3 mil de abono linear. Os bancários reivindicam 14,78%, sendo 9,31% de inflação acumulada nos últimos 12 meses, além de aumento real de 5%.
Diante da aprovação de greve, a Fenaban emitiu nota na semana passada afirmando que a soma do reajuste proposto mais o abono deve representar elevação acima da inflação do período. Também demonstra confiança na negociação. No entanto, de acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários, até a tarde de ontem não houve nova rodada de negociação.
Também no conjunto das chamadas cláusulas econômicas, os bancos oferecem 80% do salário fixo de cada bancário a título de Participação nos Lucros e Resultados – PLR.
Os profissionais reivindicam participação de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vale-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880,00); além de 14º salário.
Além dos reajustes, o movimento pleiteia o fim do que considera metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.
O QUE OS BANCÁRIOS PEDEM
Reajuste de 5% mais a inflação de 9,57%
benefícios R$ 880 em vales-alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche
PISO R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese)
O QUE OS BANCOS OFERECEM
reajuste 6,5% sobre salário e benefícios
abono R$ 3.000
PISO R$ 2.842,96