Síria enfrenta guerra civil, diz embaixadora brasileira na ONU
A embaixadora brasileira na ONU (Organização das Nações Unidas), Maria Luiza Ribeiro Viotti, afirmou ontem que a crise síria pode ser chamada de uma guerra civil, um dos sinais mais fortes do Itamaraty em relação ao confronto entre a oposição e o regime de Bashar Assad, iniciado há 16 meses.
"Infelizmente, como foi apontado pela Cruz Vermelha, enfrentamos os terríveis sintomas e consequências do que pode ser agora caracterizado como um conflito armado não internacional", afirmou a representante brasileira, em debate aberto na ONU sobre Oriente Médio.
O termo "conflito armado não internacional" é usado pelos diplomatas entre seus pares para descrever guerra civil. Viotti também disse que o país acompanha "com angústia e extrema inquietação" a crise síria e as dificuldades do Conselho de Segurança em conseguir consenso para lidar com o conflito.
Ela também pediu um "cessar fogo urgente" e apoio ao plano de paz proposto pelo enviado especial da ONU à Síria, Kofi Annan, em abril, e ao plano de transição aprovado pelo mediador e as potências em Genebra, em 30 de junho.
"É a melhor possibilidade de evitar o aprofundamento de ciclo de destruição que poderá apenas causar mais sofrimento à população síria, gerando fluxos crescentes de refugiados e aumentando o risco de afetar a região como um todo, com consequências imprevisíveis para o Oriente Médio e para a paz e segurança internacionais".
A embaixadora ainda comemorou a ampliação por 30 dias da missão de observadores da organização e mostrou preocupação com o possível uso de armas químicas pelo regime de Assad.
"Infelizmente, como foi apontado pela Cruz Vermelha, enfrentamos os terríveis sintomas e consequências do que pode ser agora caracterizado como um conflito armado não internacional", afirmou a representante brasileira, em debate aberto na ONU sobre Oriente Médio.
O termo "conflito armado não internacional" é usado pelos diplomatas entre seus pares para descrever guerra civil. Viotti também disse que o país acompanha "com angústia e extrema inquietação" a crise síria e as dificuldades do Conselho de Segurança em conseguir consenso para lidar com o conflito.
Ela também pediu um "cessar fogo urgente" e apoio ao plano de paz proposto pelo enviado especial da ONU à Síria, Kofi Annan, em abril, e ao plano de transição aprovado pelo mediador e as potências em Genebra, em 30 de junho.
"É a melhor possibilidade de evitar o aprofundamento de ciclo de destruição que poderá apenas causar mais sofrimento à população síria, gerando fluxos crescentes de refugiados e aumentando o risco de afetar a região como um todo, com consequências imprevisíveis para o Oriente Médio e para a paz e segurança internacionais".
A embaixadora ainda comemorou a ampliação por 30 dias da missão de observadores da organização e mostrou preocupação com o possível uso de armas químicas pelo regime de Assad.