Situação do PA exige melhorias de forma imediata, avaliam autoridades
Uma criança de oito anos, com dor de ouvido, precisou esperar por mais de três horas para receber atendimento. Um homem de 97 anos estava sobre a maca, próximo à porta, sem qualquer tipo de proteção contra o vento frio. Treze pessoas precisavam de internamento, mas não havia leitos hospitalares disponíveis.
Esses foram apenas alguns problemas relatados por duas integrantes do Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Paranavaí, após visitarem o Pronto Atendimento (PA) na última quarta-feira.
A situação foi considerada de tal forma preocupante que motivou a realização de uma reunião na Câmara de Vereadores, na noite de quinta-feira.
Integrantes do CMS, vereadores e representantes da 14ª Regional de Saúde conversaram sobre a necessidade de melhorar a resolutividade do sistema de saúde pública de Paranavaí, garantindo mais dignidade aos pacientes e aos profissionais que atuam nas unidades de atendimento.
Eles identificaram a necessidade de uma auditoria médica no PA, relatando a situação em que se encontram os pacientes internados e os que aguardam vagas de leitos para internamento.
Também ressaltaram a importância de uma nova vistoria no local, por parte da Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde, para verificar se todas as exigências são atendidas.
Para Waldur Trentini, o primeiro passo é acabar com o jogo de empurra-empurra. Na avaliação dele, enquanto não houver entendimento entre as instâncias municipal e estadual, os problemas permanecerão. “O nome é Sistema Único de Saúde, portanto, todos têm responsabilidade”.
A chefe da 14ª Regional de Saúde, Verônica Gardin, explicou que cada esfera governamental tem as próprias atribuições e informou que uma não deve interferir no trabalho da outra. Pode, sim, haver trocas de experiências e cooperação, para que juntos os governos municipal e estadual resolvam os problemas.
O presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores, Antônio Alves da Silveira, reforçou a importância de todos trabalharem juntos buscando mudanças no sistema de atendimento aos pacientes de Paranavaí. Ele reconheceu que as dificuldades são inúmeras, mas reiterou o compromisso de cobrar do Poder Executivo ações eficazes para melhorar a saúde.
Cabe observar que a Prefeitura de Paranavaí não foi representada na reunião de quinta-feira, mesmo com o convite tendo sido feito por integrantes do CSM e pelo vereador Alves.
OUTROS PONTOS – Além das condições precárias em que os pacientes são acomodados no Pronto Atendimento Municipal, é preciso considerar outras questões que requerem mudanças. Algumas delas foram citadas durante a reunião de quinta-feira.
Entre os pontos destacados pelo grupo: a falta de um aparelho de raios X, o número de médicos menor do que o necessário, a falta de segurança (para pacientes e funcionários) quando um detento é atendido no local e o espaço físico inadequado.
No relatório feito por integrantes do CMS, constam, ainda, a quantidade insuficiente de cobertores, a falta de papel toalha e de sabonete nos banheiros e a falta de escadas para as camas.
Esses foram apenas alguns problemas relatados por duas integrantes do Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Paranavaí, após visitarem o Pronto Atendimento (PA) na última quarta-feira.
A situação foi considerada de tal forma preocupante que motivou a realização de uma reunião na Câmara de Vereadores, na noite de quinta-feira.
Integrantes do CMS, vereadores e representantes da 14ª Regional de Saúde conversaram sobre a necessidade de melhorar a resolutividade do sistema de saúde pública de Paranavaí, garantindo mais dignidade aos pacientes e aos profissionais que atuam nas unidades de atendimento.
Eles identificaram a necessidade de uma auditoria médica no PA, relatando a situação em que se encontram os pacientes internados e os que aguardam vagas de leitos para internamento.
Também ressaltaram a importância de uma nova vistoria no local, por parte da Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde, para verificar se todas as exigências são atendidas.
Para Waldur Trentini, o primeiro passo é acabar com o jogo de empurra-empurra. Na avaliação dele, enquanto não houver entendimento entre as instâncias municipal e estadual, os problemas permanecerão. “O nome é Sistema Único de Saúde, portanto, todos têm responsabilidade”.
A chefe da 14ª Regional de Saúde, Verônica Gardin, explicou que cada esfera governamental tem as próprias atribuições e informou que uma não deve interferir no trabalho da outra. Pode, sim, haver trocas de experiências e cooperação, para que juntos os governos municipal e estadual resolvam os problemas.
O presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores, Antônio Alves da Silveira, reforçou a importância de todos trabalharem juntos buscando mudanças no sistema de atendimento aos pacientes de Paranavaí. Ele reconheceu que as dificuldades são inúmeras, mas reiterou o compromisso de cobrar do Poder Executivo ações eficazes para melhorar a saúde.
Cabe observar que a Prefeitura de Paranavaí não foi representada na reunião de quinta-feira, mesmo com o convite tendo sido feito por integrantes do CSM e pelo vereador Alves.
OUTROS PONTOS – Além das condições precárias em que os pacientes são acomodados no Pronto Atendimento Municipal, é preciso considerar outras questões que requerem mudanças. Algumas delas foram citadas durante a reunião de quinta-feira.
Entre os pontos destacados pelo grupo: a falta de um aparelho de raios X, o número de médicos menor do que o necessário, a falta de segurança (para pacientes e funcionários) quando um detento é atendido no local e o espaço físico inadequado.
No relatório feito por integrantes do CMS, constam, ainda, a quantidade insuficiente de cobertores, a falta de papel toalha e de sabonete nos banheiros e a falta de escadas para as camas.