“Só não chorei de vergonha”, disse Thiago Henrique
Na homenagem feita no último dia 20, no Estádio Waldemiro Wagner, pelo Instituto Maurício Gehlen, aos campeões paranaenses de 2007, pelo Atlético Clube Paranavaí, um dos atletas mais emocionados era o atacante Thiago Henrique. Disse ao Diário que só não chorou de vergonha.
Thiago, hoje com 35 anos, está no União de Francisco Beltrão, integrante do Grupo A do Estadual da 2ª Divisão. “É muito bom estar aqui, rever essa situação com os amigos, o clube, o estádio onde fui campeão e o torcedor, e vivenciar a comemoração de um título que conquistamos contra tudo e contra todos”.
Thiago Henrique confia na classificação de sua equipe no Grupo A (os jogos ainda estão suspensos). “Futebol não tem esse negócio de fácil e já estar classificado, é o dia e dentro de campo, nos 90 minutos. Torcer para começar logo as disputas do nosso grupo, está uma bagunça”. Este grupo está paralisado por conta de uma ação do Grêmio Maringá contra a Porguesa Londrinense, mas a equipe de Londrina foi absolvida da acusação de escalar um jogador irregular.
Outros atletas também ficaram emocionados com a lembrança da conquista inédita do Atlético Paranavaí, como zagueiro Diego Correa, hoje empresário de atletas em São Paulo.
“É um prazer retornar a esta maravilhosa cidade, onde, em 2007, conseguimos um feito histórico, o título paranaense, reencontrar os amigos em um ambiente agradável”, afirmou.
O atacante Edenilson disse. “É muito bom e satisfatório para todos que viveram aquela história. Voltar depois de 10 anos, poder reviver um pouco do passado que não bom só para nós atletas, mas para a cidade e para o torcedor. Foi um aprendizado”. Edenilson, que foi o artilheiro do Paranavaí, parou de atuar em 2014, voltou a Campo Grande onde trabalha como comerciante no ramo elétrico.
O lateral esquerdo Roque igualmente se mostrou emocionado. “Volta um filme, eu chorei quando entrei no vestiário, foi muito bom ver a torcida novamente”. Roque parou de jogar em 2012, hoje é empresário e joga no futebol amador em São Paulo.
Também falaram da emoção de estarem no evento, Rodrigo de Lazari, Adriano Spadotto, Ethiê, Edson e o capitão Márcio, além do ex-prefeito Maurício Yamakawa, do presidente em 2007, desportista Nivaldo Mazzin; o médico Denis Bôscoli; e o roupeiro Antônio Carlos (Vanuza).
O coordenador do amistoso, Diego Correa, justificou as ausências de alguns atletas: o meia Thales, hoje gerente de futebol; o goleiro Vanderlei, jogando Santos. O técnico Amaury e o auxiliar Luciano estão fora do Brasil.