Suinocultores são instruídos sobre como agir para superar uma das maiores crises do setor
Vários municípios de Santa Catarina já decretaram situação de emergência com a permanência da crise suína. O município de Concórdia, no oeste catarinense, tem a economia baseada na suinocultura e é um dos que mais sofrem com o fato.
Segundo a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o maior problema é que o custo de produção de um suíno está maior do que o preço da venda devido. A diferença tem gerado a falta de dinheiro e muitos dos criadores estão tendo que recorrer às instituições de crédito e, sem a possibilidade de pagamento, perdendo suas propriedades.
De acordo com a ACCS, um dos principais fatores que desencadearam a crise do setor foi o crescimento do preço do ingrediente fundamental para a produção da ração dos porcos, o farelo de soja, sem o consequente aumento no valor da carne. Outro fator que tem pesado é o excesso de produção, que derrubou as vendas, gerando um cenário de instabilidade, inadimplência e a necessidade da renovação de crédito.
Com isso, as financeiras, sem garantias, acabam se recusando a realizar novos empréstimos impossibilitando que o agricultor renove sua safra e permaneça trabalhando na plantação.
“Os agricultores têm se tornado reféns das instituições bancárias que não levam em consideração os fatores que deixaram o produtor na situação de endividamento”, explica o especialista em direito bancário e presidente do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor Bancário (IBDConB), Dr. Luciano Duarte Peres.
Segundo a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o maior problema é que o custo de produção de um suíno está maior do que o preço da venda devido. A diferença tem gerado a falta de dinheiro e muitos dos criadores estão tendo que recorrer às instituições de crédito e, sem a possibilidade de pagamento, perdendo suas propriedades.
De acordo com a ACCS, um dos principais fatores que desencadearam a crise do setor foi o crescimento do preço do ingrediente fundamental para a produção da ração dos porcos, o farelo de soja, sem o consequente aumento no valor da carne. Outro fator que tem pesado é o excesso de produção, que derrubou as vendas, gerando um cenário de instabilidade, inadimplência e a necessidade da renovação de crédito.
Com isso, as financeiras, sem garantias, acabam se recusando a realizar novos empréstimos impossibilitando que o agricultor renove sua safra e permaneça trabalhando na plantação.
“Os agricultores têm se tornado reféns das instituições bancárias que não levam em consideração os fatores que deixaram o produtor na situação de endividamento”, explica o especialista em direito bancário e presidente do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor Bancário (IBDConB), Dr. Luciano Duarte Peres.