Temperaturas elevadas aumentam risco de dengue, zika e chikungunya
As temperaturas estão subindo. Na tarde de ontem, por exemplo, o Simepar (www.simepar.br) registrou 29 graus centígrados em Paranavaí. Nos próximos dias, os termômetros poderão marcar até 32 graus. A previsão é de nebulosidade, com possibilidade de chuva na segunda-feira.
Essas condições do tempo são ideais para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito que transmite dengue, zika e chikungunya. Por isso, a chefe regional de Vigilância Sanitária, Nilce Casado, fez um alerta para toda a população. “Mais do que nunca é preciso tomar todos os cuidados possíveis”.
A principal orientação é que os moradores verifiquem quintais e locais vulneráveis perto de casa. Sempre que houver água acumulada, é necessário eliminar. Nilce citou calhas, geladeiras, aparelhos de ar-condicionado, ralos e canaletas. Todos esses itens podem se tornar criadouros do Aedes aegypti.
Ela explicou que os ovos depositados pelas fêmeas ao longo do ano tendem a maturar de maneira mais rápida durante as temporadas de calor. Assim, a tendência é que a quantidade de mosquitos circulando cresça nesta época do ano, fazendo com que os vírus que causam as três doenças se espalhem com facilidade.
De acordo com Nilce, outro fator pode agravar ainda mais a situação nos próximos meses: muitas pessoas contraíram o vírus, mas não buscaram ajuda médica. Isso dificulta o trabalho do poder público nas ações preventivas.
É preciso considerar, ainda, que nem sempre as doenças se manifestam de forma agressiva. O paciente pode ter sintomas leves ou nem apresentá-los. Nilce informou que 30% dos casos de chikungunya e 80% dos casos de zika são assintomáticos.
Ao longo de todo o ano, a 14ª Regional de Saúde registrou 2.692 notificações de pessoas com sintomas de dengue. Desse total, 485 tiveram resultados positivos em exames laboratoriais. Os números se referem aos casos contabilizados em todos os municípios do Noroeste do Paraná.
VACINAÇÃO – Em uma iniciativa inédita no Brasil, o Paraná lançou uma campanha de vacinação contra a dengue. Apenas 30 municípios foram contemplados, de acordo com os fatores de vulnerabilidade e com a quantidade de casos da doença registrados nos últimos anos.
Na região de Paranavaí apenas dois foram escolhidos: Cruzeiro do Sul e Santa Isabel do Ivaí, que alcançaram, respectivamente, 80,7% e 81,3% do público-alvo definido pelo Governo do Estado. A meta era chegar aos 80%. Chefe da Seção de Vigilância Epidemiológica da 14ª Regional de Saúde, Samira Silva informou que foi a primeira etapa da campanha. Todas as pessoas vacinadas recentemente terão de receber mais duas doses, sendo uma em fevereiro e outra em agosto de 2017.
Ela explicou que a aplicação da primeira dose tem efeitos positivos, porque diminui o risco de o paciente contrair dengue. Ao final da campanha, ou seja, após tomar as três doses, a imunidade fica ainda maior.
Essas condições do tempo são ideais para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito que transmite dengue, zika e chikungunya. Por isso, a chefe regional de Vigilância Sanitária, Nilce Casado, fez um alerta para toda a população. “Mais do que nunca é preciso tomar todos os cuidados possíveis”.
A principal orientação é que os moradores verifiquem quintais e locais vulneráveis perto de casa. Sempre que houver água acumulada, é necessário eliminar. Nilce citou calhas, geladeiras, aparelhos de ar-condicionado, ralos e canaletas. Todos esses itens podem se tornar criadouros do Aedes aegypti.
Ela explicou que os ovos depositados pelas fêmeas ao longo do ano tendem a maturar de maneira mais rápida durante as temporadas de calor. Assim, a tendência é que a quantidade de mosquitos circulando cresça nesta época do ano, fazendo com que os vírus que causam as três doenças se espalhem com facilidade.
De acordo com Nilce, outro fator pode agravar ainda mais a situação nos próximos meses: muitas pessoas contraíram o vírus, mas não buscaram ajuda médica. Isso dificulta o trabalho do poder público nas ações preventivas.
É preciso considerar, ainda, que nem sempre as doenças se manifestam de forma agressiva. O paciente pode ter sintomas leves ou nem apresentá-los. Nilce informou que 30% dos casos de chikungunya e 80% dos casos de zika são assintomáticos.
Ao longo de todo o ano, a 14ª Regional de Saúde registrou 2.692 notificações de pessoas com sintomas de dengue. Desse total, 485 tiveram resultados positivos em exames laboratoriais. Os números se referem aos casos contabilizados em todos os municípios do Noroeste do Paraná.
VACINAÇÃO – Em uma iniciativa inédita no Brasil, o Paraná lançou uma campanha de vacinação contra a dengue. Apenas 30 municípios foram contemplados, de acordo com os fatores de vulnerabilidade e com a quantidade de casos da doença registrados nos últimos anos.
Na região de Paranavaí apenas dois foram escolhidos: Cruzeiro do Sul e Santa Isabel do Ivaí, que alcançaram, respectivamente, 80,7% e 81,3% do público-alvo definido pelo Governo do Estado. A meta era chegar aos 80%. Chefe da Seção de Vigilância Epidemiológica da 14ª Regional de Saúde, Samira Silva informou que foi a primeira etapa da campanha. Todas as pessoas vacinadas recentemente terão de receber mais duas doses, sendo uma em fevereiro e outra em agosto de 2017.
Ela explicou que a aplicação da primeira dose tem efeitos positivos, porque diminui o risco de o paciente contrair dengue. Ao final da campanha, ou seja, após tomar as três doses, a imunidade fica ainda maior.