Teruo Kato reavaliando e Cristina Lorenzetti admitindo candidatura são novidades locais
A semana que passou teve pelo menos dois fatos marcantes na política paranavaiense: o atual deputado estadual, Antonio Teruo Kato (PMDB), avalia pleitear mandato de deputado federal, portanto saindo da disputa para a Assembleia Legislativa, e a primeira-dama, Cristina Lorenzetti (PSC), admitindo que pode disputar as eleições de outubro.
Somam-se a essas situações cinco nomes de destaque da política local, reiterando que vão estar nas urnas eletrônicas como opções para a Assembleia no dia 5 de outubro.
Dono de um importante cacife eleitoral, o “jogo” passa pela movimentação de Teruo Kato. Ele vive um momento de reflexão sobre o futuro, o que inclui consulta aos seus grupos de apoio de Paranavaí e região. Nesta semana o parlamentar visitou aliados em várias cidades.
Ele promete definir até o dia 15 deste mês se tenta o terceiro mandato ou pleiteia uma cadeira na Câmara Federal. Ele confirma que o apelo feito pelos prefeitos em recente reunião da Amunpar (Associação dos Municípios do Noroeste Paranaense) para que dispute uma vaga de deputado federal está pesando na sua decisão.
Justifica que Brasília concentra as verbas públicas e a representação parlamentar ajudaria a região Noroeste. Citou a aprovação das chamadas emendas impositivas, o que garantirá R$ 60 milhões em verbas para cada deputado destinar às suas bases.
Por outro lado, também é na capital federal que estão recursos para o turismo, em crescimento no Noroeste, além dos demais projetos estratégicos de desenvolvimento.
Em 2006 o parlamentar fez 39.176 votos e se elegeu pela primeira vez para deputado estadual. Em 2010 conseguiu elevar a votação para 50.271, se reelegendo para o mesmo cargo.
Caso decida ser candidato a deputado federal, avalia que precisa chegar a 100 mil votos. Vê potencial, desde que haja entendimento com os líderes da região. Aponta que há menos candidaturas para federal, o que viabilizaria sua candidatura. Por outro lado, muitos dos atuais parlamentares não concorrerão ao cargo novamente.
CRISTINA LORENZETTI – Com uma possível retirada de Teruo Kato da briga pela vaga de deputado estadual, o grupo se prepara com outra opção, embora tenha mais nomes na base de sustentação do prefeito Rogério Lorenzetti (PMDB), já colocados como pré-candidatos. A novidade do processo é a primeira-dama Cristina Lorenzetti.
Ela confirmou à reportagem do Diário do Noroeste que se filiou ao PSC pela parceria que existe em relação ao governo municipal, sem intenção de se candidatar.
Embora enfatize sua posição pessoal, admite que há um grupo sugerindo tal posição, a partir da eventual desistência de Teruo Kato, aliado de primeira hora da administração Rogério Lorenzetti, da qual tem o apoio em qualquer cenário (federal ou estadual). “Não me oponho”, simplificou Cristina, reiterando não se tratar de um desejo ou ambição. A motivação é ajudar a administração municipal, explica a primeira-dama.
BARINI BUSCA APOIOS – A eventual candidatura de Cristina Lorenzetti encontra o primeiro desafio dentro do partido. O vereador Claudemir Barini é pré-candidato a deputado estadual.
Ao ser indagado apenas sobre candidatura (portanto, sem contextualização com o fato novo), considerou sua situação irreversível. Mas, muda de ideia “só se o partido pedir”. O vereador diz que já andou mais de 50 cidades a pedido do partido.
Em sua manifestação pública na última quinta-feira, em Paranavaí, o deputado federal Edmar Arruda deu sustentação a essa afirmativa, citando Barini como “nosso candidato”.
O vereador fez visitas ao lado das lideranças estaduais, incluindo o secretário de Desenvolvimento Urbano, Ratinho Júnior. Ele esteve inclusive na redação do DN, estrategicamente exposto.
PÓ ROYAL CANDIDATÍSSIMO – “Só se Deus tirar”. Assim o evangélico Roberto Cauneto Picoreli (PSL) – vereador Pó Royal – resume a condição para o seu nome não estar nas urnas eletrônicas no dia 5 de outubro.
Ele confia no espaço que tem dentro do partido para trabalhar, totalizando mais de 100 cidades e centros importantes tais como Londrina, locais onde a sigla não deve ter candidatos.
Enquetes e até pesquisas para consumo interno apontariam o vereador com expressiva votação em Paranavaí (há quem diga ser um dos motivos para a reavaliação de Teruo).
Pó Royal é bicampeão de votos nas eleições para vereador – 2008 e 2012, ambas com recordes. Na primeira, surpreendeu com 2.806 votos. Em 2012 confirmou o bom desempenho, saltando para 3.559.
JOSÉ AUGUSTO CONFIRMA DOBRADA – Quem também reitera que vai para o pleito é o ex-prefeito José Augusto Felippe (PSD). Em trabalho de organização para a campanha desde setembro do ano passado, ele diz que já organizou o partido em 25 das 28 cidades da Amunpar.
O compromisso é disputar uma vaga na AL, dobrando com Ednilso Rossi, que deve pleitear eleição para deputado federal. O desafio faz parte do projeto do partido, adverte. Aliado da administração municipal, Felippe teria comunicado sua decisão ao prefeito Rogério Lorenzetti. Ele avalia que há condições de Paranavaí ter um deputado federal e pelo menos dois deputados estaduais.
SEBASTIÃO MEDEIROS ESTÁ CONFIANTE – Natural da cidade, Sebastião Medeiros (PTB) é outro que está confiante na disputa das eleições deste ano. Ele confirma sua disposição de pleitear uma cadeira na Assembleia. Informa que se desliga da superintendência do Porto de Paranaguá no dia 31 de março e intensifica os contatos na região.
Diz ter apoios em mais de 60 cidades. Especificamente em Paranavaí, diz ter apoios interessantes, incluindo vereadores e suplentes. Sem contar que aposta no “time” do PTB para conquistar votos e apoios.
JOSÉ EDEGAR: CANDIDATO EM QUALQUER CENÁRIO – Pré-candidato a deputado estadual, o presidente do PDT, José Edegar Pereira, diz que se mantém na disputa “em qualquer cenário”. Aposta no partido para conseguir deslanchar. Tanto que deve ser o único candidato pedetista na Amunpar e nas regiões de Maringá e Campo Mourão.
Coordenador regional do partido, ele não se empolga com a possibilidade de consenso, pois muitas lideranças acabam assumindo candidaturas de outros centros. Cita como exemplo a última eleição de deputado estadual, quando mais de 200 nomes tiveram votos em Paranavaí. A questão, portanto, não é o número de candidatos locais, mas sim, a falta de entendimento entre as lideranças.
LEGALIDADE – Do ponto de vista legal, todos que pleiteiam cargo nas eleições de 5 de outubro são pré-candidatos. A fase atual é de articulações e planejamento. A candidatura é oficializada e a campanha autorizada a partir das convenções partidárias, que neste ano acontecem de 10 a 30 de junho.
Dentre os postulantes ouvidos, apenas Pó Royal e Medeiros não estão em partidos que integram a base de apoio do prefeito Rogério Lorenzetti.
Somam-se a essas situações cinco nomes de destaque da política local, reiterando que vão estar nas urnas eletrônicas como opções para a Assembleia no dia 5 de outubro.
Dono de um importante cacife eleitoral, o “jogo” passa pela movimentação de Teruo Kato. Ele vive um momento de reflexão sobre o futuro, o que inclui consulta aos seus grupos de apoio de Paranavaí e região. Nesta semana o parlamentar visitou aliados em várias cidades.
Ele promete definir até o dia 15 deste mês se tenta o terceiro mandato ou pleiteia uma cadeira na Câmara Federal. Ele confirma que o apelo feito pelos prefeitos em recente reunião da Amunpar (Associação dos Municípios do Noroeste Paranaense) para que dispute uma vaga de deputado federal está pesando na sua decisão.
Justifica que Brasília concentra as verbas públicas e a representação parlamentar ajudaria a região Noroeste. Citou a aprovação das chamadas emendas impositivas, o que garantirá R$ 60 milhões em verbas para cada deputado destinar às suas bases.
Por outro lado, também é na capital federal que estão recursos para o turismo, em crescimento no Noroeste, além dos demais projetos estratégicos de desenvolvimento.
Em 2006 o parlamentar fez 39.176 votos e se elegeu pela primeira vez para deputado estadual. Em 2010 conseguiu elevar a votação para 50.271, se reelegendo para o mesmo cargo.
Caso decida ser candidato a deputado federal, avalia que precisa chegar a 100 mil votos. Vê potencial, desde que haja entendimento com os líderes da região. Aponta que há menos candidaturas para federal, o que viabilizaria sua candidatura. Por outro lado, muitos dos atuais parlamentares não concorrerão ao cargo novamente.
CRISTINA LORENZETTI – Com uma possível retirada de Teruo Kato da briga pela vaga de deputado estadual, o grupo se prepara com outra opção, embora tenha mais nomes na base de sustentação do prefeito Rogério Lorenzetti (PMDB), já colocados como pré-candidatos. A novidade do processo é a primeira-dama Cristina Lorenzetti.
Ela confirmou à reportagem do Diário do Noroeste que se filiou ao PSC pela parceria que existe em relação ao governo municipal, sem intenção de se candidatar.
Embora enfatize sua posição pessoal, admite que há um grupo sugerindo tal posição, a partir da eventual desistência de Teruo Kato, aliado de primeira hora da administração Rogério Lorenzetti, da qual tem o apoio em qualquer cenário (federal ou estadual). “Não me oponho”, simplificou Cristina, reiterando não se tratar de um desejo ou ambição. A motivação é ajudar a administração municipal, explica a primeira-dama.
BARINI BUSCA APOIOS – A eventual candidatura de Cristina Lorenzetti encontra o primeiro desafio dentro do partido. O vereador Claudemir Barini é pré-candidato a deputado estadual.
Ao ser indagado apenas sobre candidatura (portanto, sem contextualização com o fato novo), considerou sua situação irreversível. Mas, muda de ideia “só se o partido pedir”. O vereador diz que já andou mais de 50 cidades a pedido do partido.
Em sua manifestação pública na última quinta-feira, em Paranavaí, o deputado federal Edmar Arruda deu sustentação a essa afirmativa, citando Barini como “nosso candidato”.
O vereador fez visitas ao lado das lideranças estaduais, incluindo o secretário de Desenvolvimento Urbano, Ratinho Júnior. Ele esteve inclusive na redação do DN, estrategicamente exposto.
PÓ ROYAL CANDIDATÍSSIMO – “Só se Deus tirar”. Assim o evangélico Roberto Cauneto Picoreli (PSL) – vereador Pó Royal – resume a condição para o seu nome não estar nas urnas eletrônicas no dia 5 de outubro.
Ele confia no espaço que tem dentro do partido para trabalhar, totalizando mais de 100 cidades e centros importantes tais como Londrina, locais onde a sigla não deve ter candidatos.
Enquetes e até pesquisas para consumo interno apontariam o vereador com expressiva votação em Paranavaí (há quem diga ser um dos motivos para a reavaliação de Teruo).
Pó Royal é bicampeão de votos nas eleições para vereador – 2008 e 2012, ambas com recordes. Na primeira, surpreendeu com 2.806 votos. Em 2012 confirmou o bom desempenho, saltando para 3.559.
JOSÉ AUGUSTO CONFIRMA DOBRADA – Quem também reitera que vai para o pleito é o ex-prefeito José Augusto Felippe (PSD). Em trabalho de organização para a campanha desde setembro do ano passado, ele diz que já organizou o partido em 25 das 28 cidades da Amunpar.
O compromisso é disputar uma vaga na AL, dobrando com Ednilso Rossi, que deve pleitear eleição para deputado federal. O desafio faz parte do projeto do partido, adverte. Aliado da administração municipal, Felippe teria comunicado sua decisão ao prefeito Rogério Lorenzetti. Ele avalia que há condições de Paranavaí ter um deputado federal e pelo menos dois deputados estaduais.
SEBASTIÃO MEDEIROS ESTÁ CONFIANTE – Natural da cidade, Sebastião Medeiros (PTB) é outro que está confiante na disputa das eleições deste ano. Ele confirma sua disposição de pleitear uma cadeira na Assembleia. Informa que se desliga da superintendência do Porto de Paranaguá no dia 31 de março e intensifica os contatos na região.
Diz ter apoios em mais de 60 cidades. Especificamente em Paranavaí, diz ter apoios interessantes, incluindo vereadores e suplentes. Sem contar que aposta no “time” do PTB para conquistar votos e apoios.
JOSÉ EDEGAR: CANDIDATO EM QUALQUER CENÁRIO – Pré-candidato a deputado estadual, o presidente do PDT, José Edegar Pereira, diz que se mantém na disputa “em qualquer cenário”. Aposta no partido para conseguir deslanchar. Tanto que deve ser o único candidato pedetista na Amunpar e nas regiões de Maringá e Campo Mourão.
Coordenador regional do partido, ele não se empolga com a possibilidade de consenso, pois muitas lideranças acabam assumindo candidaturas de outros centros. Cita como exemplo a última eleição de deputado estadual, quando mais de 200 nomes tiveram votos em Paranavaí. A questão, portanto, não é o número de candidatos locais, mas sim, a falta de entendimento entre as lideranças.
LEGALIDADE – Do ponto de vista legal, todos que pleiteiam cargo nas eleições de 5 de outubro são pré-candidatos. A fase atual é de articulações e planejamento. A candidatura é oficializada e a campanha autorizada a partir das convenções partidárias, que neste ano acontecem de 10 a 30 de junho.
Dentre os postulantes ouvidos, apenas Pó Royal e Medeiros não estão em partidos que integram a base de apoio do prefeito Rogério Lorenzetti.